quinta-feira, março 29, 2007

Vejam-se algumas das Diferenças !

Eis diferenças entre a inserção da linha 3 do comboio-electrico designado MST na R. Lopes de Mendonça e na R. de Alvalade, relativamente a impacte junto de moradores – sua mobilidade e acessibilidades, face ao nº de prédios (entradas directas/saídas para essas ruas e, garagens) existentes em cada: 1ª Foto Composta : Rua Lopes de Mendonça: - 10 Prédios com fachada principal para esta Rua, com 10 entradas e 12 Portas de Garagens. (Se contarmos com a rua José Justino Lopes, no seguimento da R. Lopes de Mendonça, teremos mais 7 prédios com entrada principal e 12 Portas de Garagens e, 3 prédios com fachadas laterais).
- Um Monumento Histórico. No início da R. José Justino Lopes, encontra-se a Capela da Ramalha,(Fevereiro,27 2007) erigida no Séc. XVIII, cujas origens remontam ao Séc. XV (1456), património religioso-cultural do povo de Almada, a qual se encontra em perigo de derrocada, como já foi reconhecido pela CMA.
Esta Capela, actualmente propriedade da Câmara Municipal de Almada, na qual esta nunca efectuou quaisquer obras de conservação e restauro, encontra-se "segura por arames", dois cabos de aço que a abraçam. A passagem do comboio por aqui, devido às vibrações,vai contribuir para a fragilização do edifício, visto este se encontrar dentro da área de segurança dos monumentos relativa a vias férreas.
(aumente as fotos com um clique do botão esquerdo do rato sobre as mesmas) 2ª Foto Composta: Rua de Alvalade - 4 Prédios, só com fachadas laterais e traseira para esta Rua e só uma garagem (comercial) No lado esquerdo desta rua existe um gradeamento. A quem interessa a inserção da linha 3 na Rua Lopes de Mendonça, como a CMA pretende? Na Rua de Alvalade está a linha 2 e a inserção da linha 3 aqui, não vai ocupar mais espaço, nem prejudicar mais alguém nas suas acessibilidades e mobilidade, visto utilizar os mesmos carris da linha 2. Porquê então a teimosia da CMA ? Em nenhuma destas ruas existirá qualquer Apeadeiro do comboio-electrico. O Apeadeiro fica na Rua D. José de Alarcão.
Por que estará a CMA interessada neste “negócio” de prejudicar os moradores das Ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes e ainda por cima agravar a despesa aos cidadãos contribuintes?
Por que razão o Estado vai atrás do choro da CMA, não cumprindo uma sua própria decisão de colocar as linhas 2 e 3 na R. de Alvalade?

6 comentários:

Anónimo disse...

A Srª presidente Emilia está a tratar muito mal os residentes das ruas Justino Lopes e Lopes de Mendonça. Será que ela coloca em primeiro lugar o partido e o seu tacho.
Consta em Almada que quando deixar a cãmara vai direitinha para o conselho de administração do metro.

Anónimo disse...

Também já ouvi isso. É mais uma reforma para acautelar o futuro depois do "bom" trabalho que fez?

Anónimo disse...

Mas não estão ja as obras a começar na Rua de Alvalade para ai ligar a linha que vem do Pragal? Elucidem-me s.f.f

Anónimo disse...

É verdade que estão, mas a presidente da Cãmara teima manter duas vias férreas do seu comboio-eléctrico na R. lopes de mendonça, por razões que só ela e seus companheiros de grupo sabem, contrariando tudo o que é normal quando se diz defender os moradores. Pretende agredir os residentes, devassar-lhes o ambiente familiar impondo a circulação de viaturas coladas aos prédios com o inerente aumento de ruído nas habitações.
Parece que só por malvadez e alguma dose de vingança, aliadas a uma elevada insensibilidade humana se poderá explicar esta sua atitude.

Anónimo disse...

Tudo parece indicar que as obras estão a começar num dos dois lados do Triângulo da Ramalha cujo traçado corresponde à proposta dos moradores (Solução 5).
Quanto ao outro lado do triângulo esperamos que o Estado (pessoa de bem), cumpra os compromissos que assumiu quando, de entre as cinco propostas que mandou estudar, optou pela proposta dos moradores (favor ver o despacho da Sra. Secretária de Estado dos Transportes).
Se assim não for, e porque a CMA persiste teimosamente numa sexta solução que não foi estudada e muito menos apresentada publicamente, ocorre-nos contar um episódio passado no antigo regime.

Era preciso recrutar um alto quadro para a função pública, mas as provas documentais não se afiguravam como um método “transparente”, razão pela qual foi superiormente decidido o recurso a provas práticas.
Porque se tratava da admissão de um alto quadro teria necessariamente de ser licenciado.
O júri do concurso, depois de muita imaginação, lá conseguiu arranjar um modelo de exame de tal modo abrangente ao qual poderiam concorrer os mais diversos licenciados…

O teste tinha uma única pergunta que era exactamente a seguinte:

- Dois e dois quantos são!

Os candidatos que prestaram provas foram cinco e a sua formação e respostas foram:

- Candidato 1 (Engenheiro Mecânico)
Resposta: Dois e dois são quatro.

- Candidato 2 (Engenheiro civil)
Resposta: Dois e dois são quatro, mas aguenta seis (andares, obviamente…)

- Candidato 3 (Economista)
Resposta: Dois e dois são quatro, enfim, a débito será isto, a crédito será aquilo, blá blá, (duas folhas de teste antes de concluir algo…)

- Candidato 4 (Filósofo)
Resposta: Dois e dois, sei lá, se forem dois casais só depois de muitos anos é que saberá quantos filhos terão…

- Candidato 5 (Advogado)
Resposta: Dois e dois, bom enfim, será aquilo que o cliente quiser e estiver disposto a pagar….

Concluídas e corrigidas as provas e reunido o júri, sabe o estimado leitor qual foi o candidato seleccionado?

Um sexto cidadão, digo bem, um sexto cidadão, que nem soube da existência do concurso, mas era amigo do político que o havia lançado…

No Triângulo da Ramalha parece querer aplicar-se o mesmo “figurino” do antigamente, senão vejamos:

Estudam-se exaustivamente cinco soluções e parece querer adoptar-se uma sexta, que nunca foi apresentada nem discutida publicamente com os cidadãos, mas que corresponde aos inconfessáveis interesses da CMA…

Será que vamos permitir que isto aconteça num regime livre e democrático com mais de trinta anos?

Caro leitor, onde quer que esteja, em PORTUGAL, ou em qualquer canto do mundo, faça eco da triste figura que os “nossos” autarcas estão a fazer, ao não quererem respeitar a decisão do Estado e a algibeira de todos os portugueses…

Unknown disse...

Na Madeira contece o mesmo com o Palhaço Alberto João e o PSD do Continente aplaude, embora as vezes envergonhado, tentado esconder alguem que o embaraça e muito. Por isso, senhores do PS e PSD não falem antes de pensar, tenham vergonha, o pais está como está por vossa inteira e exclusiva culpa!!! Ah e também do CDS que fez parte de um dos piores governos de sempre.