sábado, setembro 25, 2010

O Comboio Despesista

Lamentavelmente a comunista Câmara de Almada, depois de ludibriar os almadenses com propaganda enganosa e convencer alguns democratas governantes que quiseram ou se deixaram enganar, conseguiu implantar no centro de Almada um desnecessário comboio que só dá despesa e não serve a população porque foi fruto de um projecto que serviu para satisfazer o ego e a vaidade mesquinha da presidente da Câmara.
Hoje os portugueses, estão a pagar bem caro uma inutilidade, que não resolveu qualquer problema de transportes públicos no concelho e dentro de Almada.
Pelo contrário, agravou a situação, destruiu Almada, é fonte de acidentes que têm custado vidas, mutilado pessoas, provocado danos materiais e agravado a qualidade devida dos moradores ao longo do espaço canal.Para os conhecedores de Almada o desastre económico deste projecto era previsivel.
Muitos almadenses alertaram para a situação, mas quando a ânsia pelo poder e outros interesses pessoais se sobrepôem à razão e ao dever de bem servir os cidadãos, as coisas descarrilam e os desastres económicos e sociais são realidades dolorosas e muito graves, as quais os (ir)responsáveis não assumem. O fracasso do projecto MST (metro sul do Tejo), o TGV da Margem Sul, muitas vezes previsto por almadenses e não só, começa agora, tarde, a ser reconhecido e a ser muito oneroso para os contribuintes.
Reproduzimos aqui uma notícia do Jornal online http://www.setubalnarede.pt/ sobre o comboio MST: "Metro continua sem prazo para chegar ao Barreiro e à Moita O metro sul do Tejo (MST) continua sem perspectivas e prazos para chegar aos concelhos do Barreiro e da Moita. Carlos Correia da Fonseca, Secretário de Estado dos Transportes, adianta que o número de utentes que actualiza aquele transporte nos concelhos de Almada e do Seixal, cerca de 23 milhões de passageiros, “está longe do inicialmente previsto, que seria de 88 milhões”, um factor que pode comprometer, pelo menos para já, a chegada do MST a mais dois municípios, tendo “em conta que o panorama actual não justifica o enorme investimento que foi feito para construir este transporte público”. O membro do Governo acrescenta que o “poder local e os cidadãos adoram reivindicar metros e comboios”, mas, na prática, “não os utilizam, porque não se predispõem a mudar de atitude”. “Os milhões que foram gastos e as indemnizações compensatórias que anualmente são transferidas para o metro não pagam o limiar mínimo, de 25 por cento, de pessoas que usufruem do metro”, afiança Carlos Correia da Fonseca, cujas declarações foram proferidas durante o lançamento de uma campanha de sensibilização daquele transporte, em resposta às afirmações do vereador da autarquia do Seixal, Joaquim Santos. Na ocasião, o autarca alertou o secretário de Estado para o facto de “o metro passar rapidamente para a sua segunda e terceira fase”, que implicaria a sua chegada aos concelhos do Barreiro e da Moita, bem como “para a necessidade de se integrar o metro no passe social intermodal, uma vez que essa é a vontade da Autoridade Metropolitana dos Transportes de Lisboa (AMTL) e dos vários utentes”. Sobre a campanha do MST, que visa ensinar regras de trânsito e alertar peões, passageiros e condutores para o cruzamento diário com aquele meio de transporte, Joaquim Santos sublinha o “envolvimento da câmara do Seixal desde a primeira hora, apostada, em conjunto com outras entidades, em ultrapassar as várias fatalidades e constrangimentos que persistem”. José Luís Brandão, administrador da Metro Transportes do Sul (MTS), explica, por sua vez, que a campanha de sensibilização nasce da criação de um grupo de trabalho em Outubro de 2009, no seio da AMTL, que “visava melhor compatibilizar a actividade do MST com os outros operadores de transportes”. Tal como explica, a campanha foi sugerida para “criar mais habituação deste modo de transporte junto dos utentes, uma vez que, em determinados locais, este ocupa o espaço que é destinado aos peões”. De modo a reduzir o número de incidentes com o MST, que já provocou mesmo a morte de 3 pessoas, foi ainda reforçada ao longo da rede a sinalização vertical e reduzida a velocidade em algumas zonas pedonais na cidade de Almada. “A campanha assenta essencialmente na decoração de veículos, numa campanha em suporte rádio e em equipas de animadores que circularão ao longo da rede, distribuindo folhetos informativos”, explica o administrador da MST, adiantando que esta iniciativa, subordinada ao lema “A prioridade é do metro”, se prolongará até Dezembro próximo, embora não seja a última que será feita com este objectivo. José Luís Brandão reitera que o principal objectivo da campanha passa por “evitar mais acidentes graves a todo o custo”, um sentimento que é partilhado igualmente por Joaquim Santos e por Carlos Correia da Fonseca, que declara “ter ficado assustado com os números relativos a 2009, que davam conta de 27 acidentes do MST com veículos rodoviários e 3 com peões”. Bruno Cardoso - 19-09-2010 10:58
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É claro que as pessoas não utilizam o MST porque este não as serve, resultado de um mau traçado e má implantação, consequências de um mau projecto.

A Câmara Municipal de Almada recusou-se a ouvir as críticas e sugestões dos munícipes e dos cidadãos à obra que seria executada. Hoje a asneira está feita e a contribuir para a despesa do Estado.

A empresa que explora o MST tem sempre lucro assegurado através do contrato, ruinoso para o Estado, que esteve na origem da concessão da exploração.