quinta-feira, novembro 29, 2007

Quem Mente Descaradamente e Sem Vergonha?

A Câmara Muncipal de Almada tem afirmado publicamente que nada tem a ver com o traçado do MST pelas Ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes.
Leia-se abaixo a página 18 do Boletim Municipal de Julho/Agosto 2005 (distribuído em Julho), onde é dito que a Secretária de Estado dos Transportes "tem agora as condições e elementos técnicos para decidir".
A CMA reconhece assim que há condições para uma tomada de decisão fundamentada!
Compare-se isto com o que a Presidente da Câmara Municipal de Almada depois disse ao Tribunal de Contas, na resposta remetida, em sede de contraditório quando da Auditoria ao MST (Relatório nº 46/06 – 2ª Secção), na folha da direita : "não tendo, no entanto remetido os elementos técnicos que fundamentaram essa decisão". Como poderemos ler nessa mesma folha, a senhora Presidente deixa claro que teve conhecimento do Despacho da Secretária de Estado dos Transportes. Aqui está outra argolada da senhora Presidente e dos autarcas seus correligionários, quando afirmavam publicamente que nunca tiveram conhecimento do referido Despacho!
clique sobre os doc. para aumentar e ler

- Quem mente? - Quem entra em contradições? - Quem anda a enganar os almadenses? - Quem não tem dignidade nem ética política? - Quem anda a gozar com os moradores daquelas Ruas? - Quem revela deficiências no relacionamento com os munícipes e no exercício de cargo para que foi eleito? - Que interesses defende esta gente? - Quem assume atitudes totalitárias?

Ultimamente segundo fomos informados, o Vereador José Gonçalves disse ao Deputado Luís Rodrigues, do PSD, que a passagem do MST por aquelas ruas se devia a uma imposição da Concessionária do Metro Sul do Tejo. Os dois documentos inseridos a seguir mostram bem que foi a Câmara Municipal de Almada, pela mão da sua Presidente que propôs a inserção da linha Cacilhas/Universidade pela Rua Lopes de Mendonça, já depois do Despacho 06.07/05 de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes. Repare-se até que nesta proposta da Senhora dona Maria Emília, Presidente da CMA, nem é referida a passagem dessa linha pela R. José Justino Lopes. A Presidente só se refere à passagem pela Rua Lopes de Mendonça.

Será que para a senhora Presidente, na sua ansiedade de se vingar dos moradores da R, Lopes de Mendonça, devido à contestação que fizeram em defesa de seus legítimos direitos, o importante era que aquela linha tinha de passar de qualquer maneira por esta rua?
Neste blog apresentámos já, vários documentos reveladores da razão dos moradores locais e das razões que lhes assistem no caso. Por isso têm manifestado e continuarão a manifestar a sua indignação pelo que se está a passar. Estão a ser vitimas de autarcas que não revelam dignidade no desempenho dos cargos para que foram eleitos e por isso, voltamos a questionar:
Quem são os mentirosos? Quem anda a gozar com a população? Por que fazem estes autarcas jogo menos correcto em prejuízo dos moradores, para beneficiar a concessionária do MST?
Nota: Estas folhas do Relatório da Auditoria não são invenção nossa. Estão rubricadas em baixo pela Presidente da CMA.

quarta-feira, novembro 28, 2007

O Escândalo do "Triângulo da Ramalha" ( IV )

Foto da Rua Lopes de Mendonça, na Ramalha, prestes a ser destruída, por iniciativa da Presidente da Câmara Municipal de Almada, através das vias férreas do comboio designado MST, para ser convertida num túnel ferroviário e duas faixas de rodagem laterais às ferrovias, em benefício da concessionária que explorará o negócio.
Transcrevemos mais um comentário (em 22NOV2007) de um visitante deste blog, deixado no "Post" de 15/11/2007 " Dois Triângulos em Contraponto".
Anónimo disse... Efectivamente, os moradores da Ramalha, de um modo geral, estão contra a C.M.A. mas é um facto que nunca tiveram, não têm, nem nunca terão a intenção de cilindrar um qualquer vizinho, quer ele concorde, ou discorde do que se vai ou está a fazer...
Com efeito, o que os moradores da Ramalha não concordam é com a postura incoerente da C.M.A., pois tem dois pesos e duas medidas (ou muitas mais), senão vejamos:
Sempre disse publicamente estar ao lado dos moradores e, nas suas costas e no escuro dos gabinetes do poder, "puxou o carro" do concessionário, "aceitando / impondo" o traçado do MST pelas Ruas de Lopes de Mendonça e de José Justino Lopes...
Mais recentemente, no caso das linhas de muito alta tensão (MAT) da REN, não fez nada que fosse do conhecimento da população quando o traçado esteve em consulta pública (foram publicados éditos), agora, também com lágrimas de crocodilo, vem "colocar-se" ao lado dos moradores afectados (embora só lhes dê conforto moral, não os apoia...).
Haverá nestas atitudes alguma coerência?
Neste último caso está ao "lado dos moradores" a ponto de pedir (?) a alteração do traçado da linha de MAT propondo mesmo a mudança de localização de dezoito postes, com os elevados custos daí inerentes, que, a ser aceite (?) todos nós pagaremos, obviamente nas tarifas de electricidade...
No primeiro caso, no Triângulo da Ramalha, qual a razão que leva a C.M.A. a não estar do lado dos moradores (como diz...), não cumprindo o Despacho da Secretária de Estado na adopção da Solução 5, quando daí resultaria uma economia de 1.2000.000 Euros, que, ao serem esbanjados, todos pagaremos à custa dos nossos impostos...
Haverá algum cidadão, que no seu juízo perfeito, entenda esta dualidade de critérios?
Quem nos ajuda a defender-nos desta (in)competente "maioria"?
Coitados dos moradores:
- Na Ramalha, só dormem das 2h00 às 5h00, ou nos intervalos entre a passagem de duas composições ferroviárias que, certamente, não passam de "pantufas" a uma velocidade que pode atigir os 70 km/h...
- Na Charneca, enquanto dormem (e não só) vão sendo atingidos pelos campos electromagnéticos devidos à próximidade excessiva das linhas de MAT das suas residências...
O futuro está a chegar a Almada, mas é um futuro muito cinzento para alguns cuja situação bem poderia ser minorada, não fosse a qualidade (fraca) dos autarcas que têm...
Novembro 22, 2007 11:39 PM

segunda-feira, novembro 26, 2007

O Escândalo do "Triângulo da Ramalha" ( III )

Esta foto mostra um novo conceito de faixa de rodagem, no âmbito da designada Requalificação Urbana que a Câmara Municipal de Almada está a levar a efeito com as obras que vão trazer o futuro (o seu metro) a Almada.
Esta faixa de rodagem/carreiro, calcetada(o) é na Rua de Alvalade e vai entroncar, depois de passar sobre as linhas do Comboio/metro curvando à direita, no carreiro mostrado no post anterior referente ao Vale Ferroviário José Justino Lopes.
Transcrevemos mais um comentário deixado por um visitante deste blog,ainda do post do dia 17/11/2007 " E Nada de Novo Trouxe."
Anónimo disse... Na cidade de Almada as coisas não podem ser assim e no Triângulo da Ramalha muito menos...

Sim,

PORQUE HÁ OUTRO CAMINHO PARA O PAÍS....

A VIDA NÃO TEM QUE SER ASSIM.

A POLÍTICA NÃO TEM QUE SER ASSIM.

NÃO ESTAMOS CONDENADOS A ESTAS SUPOSTAS "INEVITABILIDADES" QUE OS GOVERNOS E O PODER ECONÓMICO NOS QUEREM IMPINGIR.

É MESMO POSSÍVEL CONSTRUIR UM FUTURO MELHOR. É PRECISO LEVANTAR A CABEÇA E IR À LUTA.

Digo eu um pobre cidadão "ignorante" de Almada, residente na Ramalha, não a partir do meu pouco saber mas "parafraseando" as doutas palavras de Sua Exa. o Sr. Deputado pelo Distrito de Setúbal Dr. Bruno Dias (ver Jornal Meia Hora, edição de 20 de Novembro), que, não ganhando o "tacho" nas urnas, o ficou a lamber pela "renovação" ocorrida no partido, substituindo a Dra. Odete Santos...

Sim, porque no partido (no PÊCÊPÊ...), não exerce um qualquer mandato quem ganha as eleições (e o Sr. Deputado perdeu-as, NÃO AS GANHOU...), mas quem é "democraticamente" indigitado, tal qual o presidente ou demais elementos do conselho de administração de uma Sociedade Anónima (CAPITALISTA)...

Desta vez a sorte foi madrasta para o Sr. Deputado, pois, com mais este mandato de deputado seria mais um dos muitos reformados políticos APENAS com dois mandatos, e com trinta e poucos aninhos de idade...

Assim é que é! O povinho aguenta tudo... É um género de monarquia dentro da democracia, o "poder" democrático vai passando de pais para filhos (não desanime homem, não está sozinho na sucessão do "poder", há mais...)...

Mas voltemos ao texto do Sr. Deputado.

Afinal parece que, para além de estamos condenados ao poder económico, como diz o Sr. deputado, também estamos condenados ao poder político, neste caso ao poder autárquico...

Se assim não fosse, o povo da Ramalha, que V. Exa. tão bem "defende" (qual papagaio dos tempos modernos, ou Frei Tomás no antigamente), não seria castigado pelos interesses de um qualquer poder econonómico, no caso em apreço o do Concessionário, de MÃOS DADAS COM O PODER AUTÁRQUICO...

Como pode um camarada de partido do DEPUTADO (NÃO) ELEITO pelo Distrito de Setúbal, o Vice-Presidente da CMA, Dr. José Gonçalves, afirmar que "não sabe" como vão ficar as coisas na Rua Justino Lopes?

Ou está cego, ou é um perfeito ignorante na matéria (situação que se aceita pela sua formação académica), ou faz dos cidadãos de Almada em geral e dos residentes na Ramalha em particular uns completos parvos, sendo que esta última situação não é aceitável quando se diz que é possível CONSTRUIR UM UM FUTURO MELHOR...

Pergunta novamente o cidadão ignorante:

Um futuro melhor para quem?

Para os cidadãos confinados dentro de um Triângulo Ferroviário, ou para as empresas que, pelo facto de encontrarem "negociadores fáceis" (queremos acreditar que só pela sua ignorânçia na matéria...), aproveitam da proposta dos moradores todas as vantagens (traçado pela Rua de Alvalade), dando-se ao luxo de sobrefacturam 1.200.000.00 Euros, por uma obra perfeitamente desnecessária e lesiva dos mais elementares direitos dos cidadãos residentes nestas artérias ...

Senhor Deputado, Senhores autarcas, é tempo de LEVANTAREM A CABEÇA E IREM À LUTA, na defesa dos verdadeiros interesses dos poucos que vos elegeram e dos muitos que deveriam representar e que tanto espezinham...

Não o fazendo, isto não nos cheira bem... E deve ter um nome que o anónimo anterior não quiz dizer mas pensou... o que é bastante mais grave, gravíssimo. Novembro 21, 2007 12:05 AM

domingo, novembro 25, 2007

O Escândalo do "Triângulo da Ramalha" ( II )

Rua José Justino Lopes transformada em Ferrovia ou Vale Ferroviário José Justino Lopes por decisão da CMA e sua Presidente - imagem actualizada.
Neste Vale Feroviário, vão circular veículos auto pelo carreiro que se vê à esquerda na foto. paralelo à ferrovia, ainda em terra (não calcetado)

Reproduzimos hoje o comentário que visitante deste blog " José Mendonça " deixou no post "E Nada de Novo Trouxe", de 17/11/2007.

José Mendonça disse... "O vereador não sabe como vão ficar as coisas na R. Justino Lopes.
Então porque estão a ser implantados os carris na mesma rua?
Será que os vão retirar posteriormente?
E os custos de uma e outra operações?
"Que o despacho da Srª Secretária do Estado dos Transportes não está a ser cumprido".
Isso sabemos nós. Então porque não se cumpre?
Será que a decisão dum membro do Governo é para ser desrespeitada por um vulgar presidente de câmara?
Será que um presidente de câmara está acima dum Secretário de Estado?
"A solução que está a ser implantada é a desejada pela concessionária por permitir maior viabilidade económica na exploração do MST "
Pudera!...Sem dúvida que deve ser. Isso também sabemos... Mas os seus interesses têm que estar acima dos interesses dos moradores?
O metro fez-se para servir os interesses de quem?
Se é para servir os interesses dos habitantes, como tanto se propala, a concessionária terá que se submeter às condições destes.
Não são os habitantes que têm de beneficiar nos lucros a concessionária em prejuízo deles próprios.
Ao construir o troço de linha de 400 metros pelas ruas Justino Lopes e Lopes de Mendonça, troço esse dispensável como foi provado, é estar a meter no bolso do empreiteiro 1 milhão e 200 mil euros.
Ora esse ganho ha-de trazer contrapartidas, como é óbvio.
E como se tem visto nas várias autarquias do país.Eu não quero crer que isso aconteça, mas...
Isto não nos cheira bem...
E deve ter um nome que não digo.
Esperemos porque estamos cá para vêr...
Novembro 19, 2007 7:47 PM

sábado, novembro 24, 2007

O Escândalo do "Triângulo da Ramalha" ( I )

Transcrevemos um comentário colocado no "post" «Dois Triângulos em Contraponto» deste blog, a propósito a "obra exemplar" que a Câmara Municipal de Almada e a sua Presidente estão a impor aos almadenses.
clique nas fotos para aumentar
As Ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, esta já com as vias férreas implantadas
Anónimo disse... ENTÃO NÃO É VERDADE QUE OS MORADORES DO TRIÂNGULO DA RAMALHA FICAM CERCADOS DE LINHAS DE CAMINHOS DE FERRO POR TODOS OS LADOS? CERCADOS DE ÁGUA POR TODOS OS LADOS, PASSARIAM A VIVER NUMA ILHA! NADA MAU... CERCADOS DE LINHAS DE CAMINHO DE FERRO PASSAM A VIVER NA "METROLÂNDIA DE ALMADA" E AS SUAS CRIANCINHAS VÃO DIVERTIR-SE POIS, A PARTIR DE QUALQUER DAS SUAS JANELAS, VÃO VER PASSAR MUITOS COMBOIOS... IR A PARIS PARA QUÊ? EM ALMADA É QUE TEMOS O FUTURO... QUANDO OCORRER O PRIMEIRO ACIDENTE, E VÃO OCORRER MUITOS, QUEM VAI TER A CULPA?O CIDADÃO CLARO. O INCAUTO DO CIDADÃO QUE NÃO OBSERVOU AS REGRAS DE TRÃNSITO, NESTE CASO AS REGRAS IMPOSTAS PELA SINALIZAÇÃO FERROVIÁRIA... POR ACASO OS AUTARCAS JÁ PENSARAM EM COPIAR E DIVULGAR (PAGANDO OS DIREITOS DE AUTOR OBVIAMENTE, E DINHEIRO PARECE NÃO FALTAR), A CAMPANHA PUBLICITÁRIA TELEVISIVA QUE OS NOSSOS AMIGOS ESPANHÓIS FIZERAM (OU AINDA ESTARÃO A FAZER) NAS ILHAS CANÁRIAS, CONCRETAMENTE NA ILHA DE TENERIFE, PARA "EDUCAREM" OS CIDADÃOS, ISTO É, PARA ELES APRENDEREM A VIVER E A CONVIVER COM O COMBOIO DENTRO DA CIDADE E NÃO SE DEIXAREM TRUCIDAR PELO DITO, QUAL "TORDOS" NA MIRA DA ESPINGARDA DE UM QUALQUER CAÇADOR?
A CONSCIÊNCIA DOS AUTARCAS SERÁ TÃO LEVE COMO O CHUMBO. AS FUTURAS VÍTIMAS (SE CÁ FICAREM) E OS FAMILIARES NUNCA LHES PERDOARÃO TANTA INCOMPETÊNCIA...NÃO VENHAM DIZER QUE SOMOS PROFETAS DA DESGRAÇA... O TRIÂNGULO DA RAMALHA PODERIA MUITO BEM SER O APROVADO PELA SECRETÁRIA DE ESTADO (E PODERÁ AINDA SE VIVERMOS NUM ESTADO DE DIREITO), EVITANDO-SE ASSIM: - A CONFINAÇÃO DOS MORADORES... - O SOBRECUSTO DE 1.200.000.00 EUROS DE VERDADEIRO DESPERDÍCIO... COMO DIZ O POVO, GRÃO A GRÃO ENCHE A GALINHA O PAPO... NO CASO EM APREÇO DIZEMOS NÓS, METRO A METRO ENCHE O CONCESSIONÁRIO O SACO... E PARA ARRECADAR TANTO DINHEIRO É PRECISO UM SACO MUITO GRANDE... Novembro 19, 2007 6:27 PM

sábado, novembro 17, 2007

E Nada de Novo Trouxe

No passado dia 15 de Novembro de 2007 o Sr. Deputado Luís Rodrigues, do Partido Social Democrata, na sequência do pedido de reunião dirigido à Exmª Senhora Presidente da CMA, após a visita que efectuou às obras do MST no Triângulo da Ramalha, em 16 de Julho de 2007 quando constatou não estar a ser cumprido o Despacho da Senhora Secretária de Estado dos Transportes que alterava o traçado no local, reuniu finalmente, não com a Srª Presidente da CMA mas com o Vereador José Gonçalves.
Da reunião pedida com a Srª Secretária de Estado dos Transportes ainda não havia fumo branco para a sua realização.
De acordo com as informações que nos foram prestadas não pelo Sr. Deputado, mas por outro elemento do PSD, a sua solicitação, a Câmara Municipal de Almada informou em síntese:
- que ainda não sabe como vão ficar as coisas em definitivo nas Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, porque a CMA ainda não recebeu as plantas,(?)
-que o Despacho da Srª Secretária de Estado dos Transportes não está efectivamente a ser cumprido,
-que a Solução que está a ser implantada é a desejada pela concessionária por permitir maior viabilidade económica na exploração do designado metro.
Os moradores sabem e o PSD local também, que os terrenos já foram disponibilizados na zona, mediante a apresentação das plantas, conforme decisão da Assembleia Municipal de final de Setembro 2007.
Os moradores já sabiam que o Despacho da Srª Secretária de Estado dos Transportes não estava a ser cumprido. Está à vista de todos!
Os moradores sabem que a solução que está a ser implantada resultou de um "parecer municipal em 2006.01.26, onde se propoõe a inserção da linha Cacilhas /Universidade pela Rua Lopes de Mendonça e da linha Corroios/Pragal pela Rua de Alvalade." In pág. 169 da resposta remetida em sede de contraditório pela Presidente da Câmara Municipal de Almada ao Sr. Juiz Conselheiro Responsável pela Área de Controle do SPE-Tribunal de Contas em 26 de Setembro de 2006, quando da Auditoria ao Metro Sul do Tejo - Relatório nº 46/06-2ª Secção.
Este parecer foi feito pela CMA,depois do Despacho 06.07/05 SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes que fixou o traçado do MST no Triângulo da Ramalha a pedido da Assembleia Municipal de Almada em 10 de Março de 2004.
Dizer agora que a solução que está a ser implantada é da conveniência da Concessionária só , é fazer passar a Câmara e a sua Presidente por inocentes e quererem "comer" os residentes por anjinhos ou ingénuos na matéria.
Parece-nos pois, que Câmara Municipal e a sua Presidente são os responsáveis por aquilo que está a ser feito em prejuízo dos moradores e das acessibilidades locais.
Os moradores ficaram a saber, que os seus direitos à qualidade de vida no local de residência são subalternizados em favor das ambições mesquinhas da presidente da Câmara Municipal de Almada e dos interesses económicos da Concessionária, mesmo sabendo que esta nunca terá prejuízo na exploração, pois por força do contrato ruinoso entre o Estado e a Concessionária, o Governo terá sempre de indemnizar esta dos défices de exploração.
"Joint Venture" CMA-Concessionária ? e cidadãos-residentes para a fogueira?
É o tal enorme prato de lentilhas de que falámos noutro post, servido com punhos de renda à concessionária pelos intervenientes nas decisões/contrato e o espirito de vingança da presidente da CMA sobre os residentes, por terem ousado enfrentá-la, a vir ao de cima nesta democracia representativa em decomposição.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Dois Triângulos em Contraponto

Nesta primeira imagem vemos um Triângulo ferroviário do século passado formado por três linhas: Lisboa - Figueira da Foz (lado a branco) Coimbra - Figueira da Foz Coimbra - Lisboa sem construções habitacionais no seu interior.
(clique nas imagens para aumentar)
Na segunda imagem temos um Triângulo ferroviário imposto, pela Câmara Municipal de Almada no presente século, aos moradores locais formado por:
Linha amarela : Cacilhas - Corroios
Linha azul: Cacilhas - Universidade
Linha verde: Corroios - Estação do Pragal
Este triângulo deixa residentes no seu interior, enquanto que a Solução dos moradores, aprovada pela Secretária de Estado dos Transportes, triângulo formado pelas linhas a vermelho, amarelo e verde não deixava quaisquer habitações no interior.
Como os autarcas e demais envolvidos no MST não tiveram mais imaginação, foram copiar soluções antigas, quer para os comboios, quer para as linhas... Vejamos só o segundo aspecto, as linhas e a sua inserção no território... O primeiro Triângulo, o do Século XX, ainda não urbanizado, tem no seu interior vinhas e canaviais.... Como se vê na imagem os responsáveis autárquicos da Figueira da Foz só têm autorizado a construção de habitações no seu exterior (canto inferior direito da primeira imagem). O segundo Triângulo, o do Século XXI,(segunda imagem) já urbanizado, tem no seu interior as famílias de vários edifícios, isto é, os iluminados autarcas de Almada preferem "oferecer" à população um triângulo totalmente urbanizado no seu interior... (A solução apresentada pelos moradores e aprovada pela Secretária de Estado até permitiria plantar alguns pés de videira no interior do Triângulo...) No primeiro caso, os autarcas da Figueira da Foz, contrariamente aos autarcas de Almada, ainda não conseguiram "vislumbrar" a comodidade das jovens mães, dos deficientes e dos velhinhos quando ficam confinados no interior de um qualquer triângulo, seja ele o Triângulo ferroviário da linha da Refer, Figueira da Foz Rossio/Coimbra, seja ele o Triângulo ferroviário do comboio regional, Almada - Moita. Talvez falte aos autarcas da Figueira da Foz um plano de Imobilidade XXI... Com tal plano até poderiam urbanizar o velho triângulo... Ao longo do tempo temos autarcas "ceguinhos" na Figueira da Foz, e autarcas com "olhos rasgados até às orelhas" em Almada...

segunda-feira, novembro 12, 2007

"Requalificação Urbana" Ferroviária

A paisagem da R. José Justino Lopes, na Ramalha - Almada- está a ser reconvertida de Urbana a Rural-Ferroviária. A Rua não existirá mais para dar lugar a uma ferrovia.
Os moradores que adquiriram apartamentos para residência numa rua, passam por arbitrariedade e imposição da Câmara Municipal de Almada (CMA) a residir lado a lado de uma vala aberta para implantar uma via férrea dupla.
Ninguém falou com os moradores, para esta alteração/solução, conforme deliberação em contrário, da Assembleia Municipal de 10 de Março de 2004.
Os Deputados Municipais não exigiram nem exigem o cumprimento da sua Deliberação.
A decisão do Governo sobre a matéria, expressa no Despacho 06.07/05 SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes não foi respeitada.
O acesso a garagens e aos prédios far-se-à não mais através de um arruamento, mas por caminhos e carreiros calcetados
Urbanisticamente poderá continuar a designar-se tal espaço por Rua?
Almada e a vida urbana estão a extinguir-se por decisão da CMA.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Haverá Algum Mistério "desconhecido"?

É do conhecimento público que o traçado do MST no Triângulo da Ramalha foi alterado pela Secretária de Estado dos Transportes através do seu Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005, mas o que está a ser implantado no terreno não respeita esse Despacho.
A Equipa de Missão por força desse Despacho recebeu instruções precisas da Secretária de Estado dos Transportes, para comunicar o mesmo à Câmara Municipal de Almada, e avançar com a solução escolhida, cuja presidente dizia que só o Governo poderia alterar o traçado.
Conforme o documento abaixo a Concessionária, através de seu porta-voz Paulo Noguês confirmou em 23.09.2005 a "regiaodesetubalonline" e "Rede SEMMAIS" a aprovação do novo traçado pelo Governo, que "já o fez chegar à Concessionária", disse.
Por que razão não foi cumprido esse Despacho?
Por que razão a "democrata" Maria Emília de Sousa não aceitou a decisão da Secretária de Estado dos Transportes, em função daquilo que exigiu ao Governo?
Que interesses particulares ou pessoais houve para não respeitar uma decisão tomada democraticamente pelo Governo?
Por que não fez o Governo cumprir o seu Despacho?
Que contra-partidas houve e quem ganhou com e o quê?
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Não foram os moradores, não foram os almadenses, nem foram os contribuintes que vão pagar muito mais pelo trabalho que está a ser feito, pois a solução aprovada pela SET, permitia poupar 1.200.000 Euros e a obra ter-se-ía reiniciado mais cedo!
Com o negócio de não respeitar a decisão do Governo, a obra ficou muito mais cara, não só por isso, mas também pelo maior atraso para satisfazer os caprichos e as "democráticas birrinhas" da senhora presidente da Câmara Municipal de Almada.
Quem são os prejudicados? Os moradores da Ramalha e os almadenses Quem paga a desnecessária e agravada factura? OS CONTRIBUINTES!

segunda-feira, novembro 05, 2007

A "Revolta" do Governo contra a CMA

Em 9 de Maio de 2005 noticiava o Diário de Notícias que o Governo culpava a Câmara Municipal de Almada pelos atrasos no prosseguimento da obra MST, falando-se inclusive na aplicação de multas.
O Governo satisfez exigências da Assembleia Municipal, nomeadamente a fixação do novo traçado do MST no denominado Triângulo da Ramalha, através do Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes, mas mais tarde veio ajoelhar-se aos pés da dona Emília, defraudando os residentes da Ramalha.
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Esta notícia falava em multas a serem aplicadas à CMA por atrasar a obra.
Que multas pagou a Câmara de Almada?
Quanto fica mais caro aos contribuintes a satisfação dos caprichos da CMA e da sua Presidente?
Que contra-partidas houve entre CMA e Governo em prejuízo dos moradores da Ramalha?
Que ética e responsabilidade política por compromissos assumidos ?
Que respeito pelos cidadãos e residentes?
Porque se gastou dinheiro em mandar fazer estudos de propostas alternativas e agora o Governo aceita a solução Presidente da CMA-Marco Aurélio, a qual nunca foi presente aos moradores, com desprezo pela Deliberação de 10 de Março de 2004 da Assembleia Municipal de Almada e desrespeito aos residentes?

sexta-feira, novembro 02, 2007

O PSD e a Cedência de Terrenos no Triângulo da Ramalha

Dado que fizemos aqui algumas referências em "posts" à posição assumida (aprovação) pelos Vereadores do PSD, na reunião da Câmara Municipal de Almada em 19.09.2007, relativamente à cedência de terrenos para o MST no designado Triângulo da Ramalha, publicamos a informação do Deputado Municipal Nuno Matias sobre o assunto, a qual está disponível no blog da JSD Almada.
« Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007
A questão do MST e a Posição do PSD sobre esta Matéria (Esclarecimento)
Tendo sido confrontados com a posição dos vereadores do PSD na Câmara de Almada sobre a cedência de terrenos para a concretização do projecto do MST, cumpre-me informar o seguinte: 1- Em nenhum momento, o PSD tem deixado de apresentar as suas críticas veementes sobre as soluções encontradas para a concretização de um projecto que é estruturante para a cidade, sobretudo, porque copia (mal) uma tipologia de traçado que se têm experimentado em territórios com uma morfologia urbana diferente da que existe em Almada; 2- O PSD, seja na Câmara, seja na Assembleia Municipal, sempre declararam publicamente o seu apoio ao projecto, mas com diferentes soluções no terreno, pelo que vinculando-se à opção estratégica global, não se vinculou nunca às soluções particulares que, objectivamente, irão criar mais constrangimentos à qualidade de vida dos Almadenses; 3- No que à deliberação de Setembro da Câmara de Almada diz respeito, de cedência dos terrenos para a concretização do projecto na zona da Ramalha, é verdade que os vereadores aprovaram a cedência dos terrenos. 4- No entanto esta votação (que a mim, pessoalmente, me pareceu um equívoco pontual, de quem tem procurado de boa fé não criar obstáculos ao processo, mas ainda assim um erro), não revelou realmente as tomadas de posição do Partido, através do Deputado Luis Rodrigues, de mim próprio, e de outros dirigentes concelhios da JSD e do PSD; Mas essa votação foi processual e não política, como mais à frente procurarei esclarecer; 5- Quando a JSD e o PSD organizaram a Assembleia do Cidadão com a temática do MST, fomos confrontados com as questões levantados pelos cidadãos sobre o facto de não se estar a respeitar o despacho da Secretária de Estado dos Transportes, disponibilizámo-nos imediatamente para nos deslocarmos ao local, em conjunto com o Deputado Luis Rodrigues, para avaliar “in loco” a situação; 6- Tendo chegado à conclusão que, realmente, parecia estar a ser desrespeitado o Despacho que determinava uma solução diferente para aquela zona, foram solicitadas pelo Deputado Luis Rodrigues, reuniões com a Secretária de Estado dos Transportes e com a Presidente da Câmara de Almada (até hoje ainda não agendadas...); 7- Isso não inviabilizou, no entanto, que o PSD tivessem feito algumas declarações no sentido daquilo que tinham sido as queixas da população, e daquilo que tinhamos constatado no terreno (o desrespeito pelo despacho da Secretária de Estado dos Transportes), porque realmente não estamos a constatar que se esteja a cumprir essa decisão, sem que até ao momento haja explicações para tal; 8- No entanto, para que conste, a posição formal do PSD foi tomada na Assembleia Municipal, pois é neste órgão que formalmente se pode tomar a decisão de ceder os terrenos (e não na decisão da Câmara, onde apenas se aprova a proposta para levar à Assembleia Municipal- onde apesar de tudo, os vereadores do PSD poderiam logo ter tomado uma posição política, e não apenas formal de deixar passar o documento para posterior avaliação pela Assembleia), e aí, o PSD não fez parte da maioria que viabilizou a cedência dos terrenos, porque continuamos a ter muitas dúvidas sobre o que se está a passar na implementação do projecto. 9- Porque temos cara, e aquela que mostrámos aos Almadenses na Assembleia do Cidadão, durante a visita que fizemos à Ramalha, e durante a Assembleia Municipal comprovam que a nossa posição oficial não mudou, que continuamos com as mesmas reservas, e a prova disso mesmo foi não termos votado favoravelmente a proposta de cedência de terrenos, no local próprio (a Assembleia Municipal), com a consciência que há muita coisa que ainda não nos foi explicada. 10- Espero que assim as dúvidas que os Almadenses nos fizeram chegar sobre a votação dos nossos vereadores fique completamente esclarecida, porque Almada e os Almadenses estão Primeiro. Nuno Matias Deputado Municipal do PSD Presidente da Distrital de Setúbal da JSD»

quinta-feira, novembro 01, 2007

MST - O Comboio VAI e VEM VAZIO

Completam-se hoje 6 meses, correspondendo a 184 dias sobre a data em que foi colocado a circular, para supostamente servir a população, o METRO SUL do TEJO (MST) no percurso de 4 Km entre Corroios e a Cova da Piedade ( zona do antigo Pão de Açucar ) cujo custo de construção foi de 95 milhões de euros ou seja 23,750 milhôes de euros /Km.
É um custo por Km, superior ao do TGV.
Até à data o comboio 3V (Vai e Vem Vazio) continua a transportar uma média de 3-4 passageiros por viagem, o que é muito pouco para o objectivo inicialmente avançado mesmo considerando só este percurso.
Outro objectivo, este do Presidente do Conselho de Administração da MTS ( Metro Transportes do Sul), a Concessionária que explora o MST, de o pôr a circular para sensibilizar as pessoas para este meio de transporte, também não foi atingido e está a ficar muito caro.
Face ao número avançado pelo Encarregado de Missão de 15.000 Euros de despesa diária para manter o metro a funcionar, chegamos à conclusão que ficou muito cara aos contribuintes esta experiência dos 6 primeiros meses de exploração: DOIS MILHÕES SETECENTOS E SESSENTA MIL EUROS
184 dias X 15.000 Euros = 2.760.000 Euros
A totalidade da obra estava orçamentada em 268 milhões de euros sem contar com custos do equipamento.
Com todas as derrapagens orçamentais e custos de exploração a serem suportados pelo Estado, em quanto ficará aos contribuintes no final, este MST inútil ?
Almada não precisava de um metro com este traçado e inserção.
Os prejuízos vão-se acumulando. Alguém será responsabilizado algum dia, perante os portugueses, por este esbanjar de dinheiro do Estado?