terça-feira, outubro 30, 2007

Almada, o Metro e a Ramalha

A "Solução dos Moradores" para o traçado e inserção do MST no designado Triângulo da Ramalha, defendida igualmente por um almadense, leitor do semanário Notícias de Almada.
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Em 5 de Outubro de 2007, publicou o Semanário "Notícias de Almada" na Secção "Correio de Leitor" a Carta do almadense Sr. José Miguel Dionisio Santana, que inserimos abaixo, para divulgação e conhecimento dos visitantes deste blogue, tanto mais que a mesma se refere também ao traçado e inserção das linhas do MST no designado Triângulo da Ramalha.
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Reconhece este almadense as vantagens económicas do traçado que corresponde à proposta dos moradores para o designado Triângulo da Ramalha a qual foi aprovada pela Secretária de Estado dos Transportes, mas que Câmara Municipal de Almada e Eng.Marco Aurélio alteraram para uma solução mais gravosa para os moradores locais e para os contribuintes.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Visita do Deputado Luís Filipe Rodrigues às obras do MST no Triângulo da Ramalha ( III )

Apresentamos os quatro últimos documentos que nos foram remetidos pelo Senhor Deputado Luís Filipe Rodrigues, dirigidos a : - Secretária de Estado dos Transportes - Presidente da Câmara Municipal de Almada
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domingo, outubro 28, 2007

Visita do Deputado Luís Filipe Rodrigues às obras do MST no Triângulo da Ramalha ( II )

Tal qual informámos, continuamos a divulgar os documentos que o Senhor Deputado Luís Filipe Rodrigues, do Partido Social Democrata, nos fez chegar no dia 26 de Outubro de 2007, sobre as diligências feitas por si para se inteirar das obras do MST, após a visita de 16JULHO2007 à zona da Ramalha, Pragal - Almada.FAX enviado em 19 de Julho de 2007 à Secretária de Estado dos Transportes
FAX enviado em 19 de Julho de 2007 à Presidente da Câmara Municipal de Almada

sexta-feira, outubro 26, 2007

Visita do Deputado Luís Filipe Rodrigues às obras do MST no Triângulo da Ramalha ( I )

Na sequência das informações que este blogue divulgou recentemente acerca da visita do Senhor Deputado Luís Filipe Rodrigues, do Partido Social Democrata, às obras do MST na zona do Triângulo da Ramalha em 16JULHO2007, os moradores receberam hoje do Senhor Deputado, um conjunto de sete documentos, dando conta das diligências que efectuou após aquela visita, a saber:
-Requerimento dirigido ao Exmo Senhor Presidente da Assembleia da República
-Fax (2) pedindo Reunião com a Exma Senhora Secretária de Estado dos Transportes
-Fax (2) pedindo Reunião com a Exma Senhora Presidente da Câmara Municipal de Almada
-Ofício dirigido à Exma Senhora Secretária de Estado dos Transportes
-Ofício dirigido à Exma Senhora Presidente da Câmara Municipal de Almada
Os moradores da Rua Lopes de Mendonça, agradecem desde já ao Senhor Deputado Luís Filipe Rodrigues o envio desses documentos os quais serão divulgados na integra neste blog.
Hoje divulgamos o Requerimento dirigido ao Exmo Senhor Presidente da Assembleia da República:
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segunda-feira, outubro 22, 2007

Vendidos por um (enorme) Prato de Lentilhas…

Rua José Justino Lopes
Para os autarcas e demais responsáveis envolvidos na “escolha” ou melhor dizendo na imposição da sexta solução, à revelia dos residentes e da demais população almadense, passamos a demonstrar o valor do prato de lentilhas…
Assim, do Ofício n.º 2929//2005 – GMST, transcrevemos: “Em 11 de Maio, promoveu-se reunião com a CMA para análise de todas as soluções em equação nesta data (cinco). Perante os vários traçados e o seu enquadramento urbano e operacional a CMA pronunciou-se no sentido de que a solução mais vantajosa seria aquela que retoma o traçado previsto no anterior projecto.”
Mais diz o dito ofício que “O Gabinete está a elaborar estudo comparativo de todas as soluções em análise, para apoio da decisão final. …” Do estudo anterior, e relativamente à Solução 5 que previa as Linhas 2 e 3 na Rua de Alvalade (a solução dos moradores), resultaram os seguintes tempos de trajectos estimados das composições ferroviárias (MST) entre as respectivas estações terminais:
SOLUÇÃO 5 (a dos moradores):
Linha 2 Corroios / Pragal 14,5 minutos (S5CP) Pragal / Corroios 14,5 minutos (S5PC)
Linha 3 Cacilhas / Universidade 19,3 minutos (S5CU) Universidade / Cacilhas 19,7 minutos (S5UC)
Perante os vários traçados e o seu enquadramento urbano e operacional a CMA na reunião acima citada, relativamente à sua opção pela Solução 2, (Linha 3 nas Ruas de Lopes de Mendonça e de José Justino Lopes e Linha 2 pela Rua do Clube Recreativo da Ramalha), vejamos os correspondentes tempos estimados de trajecto:
SOLUÇÃO 2 (a “preferida” pela CMA, vamos lá saber porquê…):
Linha 2 Corroios / Pragal 14,8 minutos (S2CP) Pragal / Corroios 15,1 minutos (S2PC) Linha 3 Cacilhas / Universidade 18,8 minutos (S2CU) Universidade / Cacilhas 19,4 minutos (S2UC)
CONCLUSÕES:
Primeira conclusão: Os autarcas e responsáveis envolvidos na escolha, com especial relevo para o Concessionário (e seus acólitos…) , souberam muito bem “colher” os benefícios da Solução 5, quando, relativamente à Linha 2 (Corroios / Pragal) na Rua de Alvalade, proposta pelos moradores, economizam os seguintes tempos estimados de trajecto: LINHA 2 Corroios / Pragal: (Tempo S5CP - Tempo S2CP) = 14,5 -14,8 = - 0.3 minutos Pragal / Corroios: (Tempo S5PC – Tempo S2PC) = 14,5 -15.1= - 0.6 minutos
Segunda conclusão: Os autarcas e responsáveis envolvidos na escolha, com especial relevo para o Concessionário, espezinhando os mais elementares direitos de muitas centenas de cidadãos, souberam igualmente “colher” os benefícios da Solução 2 (e a CMA “convencida” que é a melhor solução…) relativamente à Solução 5, economizando os seguintes tempos estimados de trajecto: LINHA 3 Cacilhas / Universidade (Tempo S2CU - Tempo S5CU) = 18,8 – 19,3 = - 0.5 minutos Universidade / Cacilhas (Tempo S2UC – Tempo S5UC) = 19,4 – 19,7 = - 0.3 minutos
Duvidam caros leitores/visitantes?
Façam o favor de consultar os documentos publicados neste blog (nunca desmentidos por ninguém), de confirmar os dados que recolhemos e, já agora, os resultados das contas que fizemos…
Será que os mais elementares direitos dos cidadãos, quando colocados perante uma imposição municipal, valem menos que trinta segundos de viagem entre Cacilhas e a Universidade (0,5 minutos), acrescidos de dezoito segundos na viagem inversa da Universidade a Cacilhas (0,3 minutos)? Ou estes autarcas e demais responsáveis envolvidos na escolha da Sexta Solução são analfabetos, e nós não queremos acreditar nisso, ou “puxaram” muito bem o “carro do Concessionário” que, com esta manhosa solução, consegue economias muito significativas na exploração do MST, mesmo que para o efeito a Linha 3 fique a dois ou três metros dos quartos de algumas centenas de moradores…
O Estado continua a ter “negociadores” de contratos ruinosos, quer para o erário público, quer para os mais elementares interesses dos cidadãos, como aqui ficou bem demonstrado… Afinal, a Sexta Solução é bem mais gravosa que qualquer das duas soluções válidas que estiveram em discussão pública, a Solução 2 e Solução 5, atendendo a que as demais soluções (1, 3 e 4) só serviram para complementar o estudo comparativo …
Veja-se o miserável estado da Rua de José Justino Lopes… (Fotos) Quem nos acode?
Assim não!
Estamos e continuaremos a estar no terceiro mundo…

quinta-feira, outubro 18, 2007

E Agora Senhor Deputado?

Lembra-se o Senhor Deputado Luís Filipe Rodrigues, do Partido Social Democrata, da Assembleia do Cidadão organizada pela JSD – Temática MST- realizada no dia 12 de Julho de 2007 pelas 21 horas, nos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, onde o Senhor esteve presente?
Lembra-se Senhor Deputado do que disse aos moradores da Ramalha aí presentes? Lembra-se Senhor Deputado que se disponibilizou para no dia 16 de Julho de 2007 se deslocar à zona da Ramalha e, se encontrar com os moradores para avaliar as obras do MST (Metro Sul do Tejo) aí em curso? Lembra-se Senhor Deputado que o Sr. convocou órgãos de comunicação social para o acompanhar? Lembra-se que moradores da zona também estiveram presentes e ouviram o que o Sr. disse? Lembra-se o Senhor Deputado daquilo que lhes disse sobre as obras em curso? Lembra-se Senhor Deputado que o Sr. disse que iria pedir audiências à Senhora Presidente da Câmara Municipal de Almada e à Senhora Secretária de Estado dos Transportes para saber porque o Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes que alterava o traçado do MST no Triângulo da Ramalha, não estava a ser cumprido?
Pois é Senhor Deputado... - a comunicação social deu a conhecer aos portugueses, aos almadenses e aos residentes da Ramalha, aquilo que o Sr. disse; - residentes houve que alteraram as suas rotinas laborais para estarem presentes e o ouvirem; - alguns almadenses e residentes acreditaram nas suas palavras... ....mas o Senhor Deputado esqueceu tudo isto, e mais grave, não honrou seu compromisso como eleito, porque até à data não deu qualquer resposta aos moradores e as obras prosseguem contrariando o referido Despacho. Como quererá o Senhor Deputado que a população acredite nos eleitos? Como quer V. Exª que os moradores locais acreditem no Senhor? Como quer V. Exª honrar o Partido a que pertence, quando não honra seus compromissos nem informa os eleitores como prometeu?
Será que político é assim mesmo? Será que o Senhor passou a alinhar ao lado dos que não quiseram cumprir o referido Despacho? Acha isso legal ou passou a achar? Gostávamos de saber e porquê.
Valerá a pena continuar a acreditar nos partidos políticos e nos seus eleitos, mais interessados em shows para a comunicação social do que honrar seus compromissos com os eleitores?

quarta-feira, outubro 03, 2007

OBRA CARA, DESNECESSÁRIA E PREJUDICIAL

Vejamos neste mapa/planta, que a Câmara Municipal de Almada fez distribuir algures, mas não aos moradores da Rua Lopes de Mendonça, sobre a sua "solução Marco Aurélio" - que foi apresentada pelo Encarregado da Equipa de Missão do Gabinete do MST, o próprio Eng. Marco Aurélio - à revelia de uma decisão governamental (Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes).
Compare-se depois com o a Solução dos moradores representada a verde no segundo mapa/planta e veja-se a diferença e os aspectos negativos da "Solução Marco Aurélio" que a CMA aceitou e aplaudiu e a Assembleia Municipal esqueceu a sua Deliberação.
Esta "solução Marco Aurélio" nunca foi apresentada aos moradores conforme o deveria ser face à Deliberação da Assembleia Municipal de Almada de 10MARÇO2004, ponto1. alinea g).
Todo este trabalho tem sido feito na clandestinidade, porque nunca Marco Aurélio ou Presidente da CMA falaram nas sessões do Fórum MST nesta "Solução", nem sequer agora fizeram chegar este folheto com o mapa/planta aos residentes.
Porquê?
Veja-se neste mapa/planta a gincana que os moradores da Rua José Justino Lopes http://emalmada.blogspot.com/ e da Rua Lopes de Mendonça têm de fazer para chegar a suas casas.
Para além das barreiras criadas nas ruas com a implantação do espaço canal, as viaturas passarão a circular mais próximo dos prédios.
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Repare-se agora no mesmo esquema com a sobreposição da solução proposta pelos moradores a VERDE e aceite pelo Governo, mas rejeitada pela Presidente da CMA e Marco Aurélio.
Por que a Presidente da CMA e o Encarregado da Equipa de Missão apostaram em prejudicar os moradores?
A Presidente da CMA, a CMA, Marco Aurélio, o Presidente da Assembleia Municipal e a própria Assembleia Municipal de Almada com a sua decisão colocam a defesa dos interesses dos moradores, suas acessibilidades e mobilidade, e sua qualidade de vida em segundo lugar.
Para todos estes senhores e entidades, com a passividade de outros, o MST e sua circulação está em primeiro lugar. É mais importante que a vida e vivência das pessoas.
Que interesses há para se espezinhar e machucar seres humanos - os moradores?
A circulação automóvel vai agravar-se por obrigarem os automóveis a fazer maiores percursos.
Provavelmente não estamos a ser governados em Almada por gente bem formada e com conhecimentos suficientes para bem gerir a coisa pública.
Caso contrário respeitavam os direitos das populações e dos residentes e não queimavam dinheiro aos portugueses.
É pelo menos 1.200.000 € de gastos a mais.
Ao lado do TGV, o MST em custos/Km fica a peso de ouro de muitos quilates!
No anterior post encontra-se a votação na Assembleia Municipal.

terça-feira, outubro 02, 2007

A Misteriosa Cedência de Terrenos Pedida pela Equipa de Missão do Gabinete do Metro Sul do Tejo...

...que se "sobrepõe" a uma decisão do Governo, o Despacho da Secretária de Estado dos Transportes de 22JUL2005, para contento da Presidente da Câmara Municipal de Almada e prejuízo da população residente.
Nos dias 27 e 28 de Setembro de 2007, pelas 21h 30m, reuniu a Assembleia Municipal de Almada no Salão da Fábrica da Igreja de Vale Figueira, sito na Rua Dr. Alberto Araújo, 12 em Vale Figueira – Sobreda. Da agenda dos trabalhos fazia parte o seguinte: 3.6 – Apreciação e votação da Proposta da Câmara Municipal sobre “Cedência de Terrenos do Domínio Público Municipal à Concessionária MTS para a execução de obras relativas ao Metro Sul do Tejo. Estavam incluídos no pacote os terrenos a ceder nas ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, embora nunca tenham sido referidos pelo Presidente da Assembleia Municipal, nem pela Presidente da CMA. Este assunto agendado para o dia 28 foi votado já no dia 29. A bancada do Partido Social Democrata (PSD) questionou a Presidente da CMA por que razão havendo um Despacho da Secretária de Estado dos Transportes que colocava as linhas 2 e 3 na Rua de Alvalade, não se estava a cumprir o mesmo, dado já se terem iniciado as obras para colocar a linha 3 nas Ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes ficando a R. de Alvalade só com a linha 2. A presidente da CMA fugia de dar resposta, mas perante a insistência do Deputado Municipal do PSD, disse que a CMA se limitou a ceder os terrenos que a Equipa de Missão do MST lhe havia solicitado mediante a apresentação das plantas parcelares. E mais não disse...nem questionada!
Na bancada do Partido Socialista (PS) uma Deputada Municipal solicitou que os documentos referentes às parcelas de terrenos a ceder fossem votados em separado. Assim os documentos da cedência dos terrenos para a colocação do MST nas Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça foram votados em separado. O líder da bancada do PS fez uma declaração informando que o Partido Socialista votaria a favor da cedência de todos os terrenos, embora houvesse votos de outro sentido de Deputados da bancada do PS. Antes de se proceder à votação ausentaram-se da sala: - um Deputado Municipal do PSD que é o Presidente da Assembleia de Freguesia de Cacilhas em coligação do PSD com a CDU/PCP. - três Deputados Municipais dos PS Ficaram na sala: - 4 Deputados Municipais do PSD - 9 Deputados Municipais do PS - os 22 Deputados Municipais da CDU/PCP - a totalidade - 2 Deputados Municipais do Bloco de Esquerda (BE), o terceiro já havia saído muito antes. Procedeu-se à votação em separado da cedência dos terrenos daquelas duas ruas, para aí ser colocada a Linha 3 (via dupla) do MST tendo sido estes os resultados: Votos a Favor da cedência dos terrenos nas duas ruas : 29 – sendo 22 da CDU/PCP, ( 14 de Deputados Municipais incluídos os da mesa e 8 de Presidentes de Juntas de Freguesia CDU/PCP ); 5 do PS ( 3 de Deputados Municipais, 1 do representante do Presidente da Junta de Freguesia da Charneca de Caparica e 1 da Presidente da Junta de Freguesia da Trafaria ); 2 do BE
Votos Contra: 3 do Partido Socialista (foi feita declaração de voto por uma Deputada)
Abstenções: 3 do Partido Social Democrata Dois Deputados Municipais embora presentes não votaram, sendo 1 do PSD, provavelmente por integrar uma das empresas da Concessionária do MST e 1 do PS, o Chefe de Gabinete da Secretária de Estado dos Transportes.
A posição tomada e voto do líder da bancada do Partido Socialista não esteve em sintonia com aquilo que andou a defender e sua opinião relativa ao MST, quando foi candidato à Presidência da Câmara Municipal de Almada em 2001, conforme o folheto distribuído então à população....
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e seu artigo de opinião, publicado no Diário de Notícias em 30 de Julho de 2002 Nem tudo é fruto do tempo... e os 4 últimos parágrafos do artigo também dizem alguma coisa!

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