quarta-feira, setembro 14, 2011

MST - Mentiras da CMA - ABRIL 2004 ( X )

Neste número do Pasquim Municipal, Abril 2004 a Câmara Municipal enveredou por um caudal de arrazoado patético querendo mostrar-se muito interessada em defender interesses das populações, moradores e comerciantes, quando o que realmente lhe interessava era dar a volta aos almadenses para implantar o  comboio da Margem Sul a toda a força no meio de Almada, independentemente dos prejuízos que viria a provocar aos cidadãos e à cidade.
Para ler clik na imagem
Pasquim Municipal Abril 2004 pg 16 e 17

Sem vergonha e com grande descaramento escreve-se na página 17: " A AMA (Assembleia Municipal de Almada exige ainda que seja fixado o novo traçado para o "Triângulo da Ramalha", "após explicação técnica fundamentada à população, permitindo desta forma a elaboração do projecto de execução".

A Câmara e a Presidente da Câmara também exigiram isto ao Governo, mas descaradamente não aceitaram nem cumpriram o traçado que o Governo fixou.
Logo, estavam todos a mentir premeditadamente quando diziam exigir uma coisa ao Governo, que realmente alterou, mas depois os autarcas do executivo não cumpriram, continuando a mentir à população com argumentos cretinos, como se se estivessem a dirigir a atrasados mentais.
Não há maior falta de vergonha e falsidade no caso, que revela o quanto mentirosos foram esses autarcas que tal disseram, mas depois não cumpriram.
Sem vergonha os autarcas do PCP/CDU deram o dito por não dito e o Governo, dono da obra, até colaborou com os mentirosos.
Veja até onde foi a pouca vergonha!
Para compor ainda mais o ramalhete da mentira e da desonestidade mental, a bancada da CDU/PCP e CMA ludibriaram os outros partidos  e levaram-nos a aprovarem uma deliberação em que a Câmara não disponibilizava os terrenos para a obra sem que que estivessem cumpridas certas condições".
Os partidos da oposição foram enganados/deixaram-se enganar ou colaboraram com os mentirosos. Não viram o logro ou admitiram que Câmara e a Presidente estavam interessadas em defender os almadenses e fizeram o que interessava ao executivo: atrasar a obra para que em pleno acto eleitoral de 2005 para as autárquicas, Almada não estivesse mergulhada num caos devido às obras e os almadenses não viessem a penalizar o PCP/CDU nas eleições para a autarquia.
O gato estava bem (?) escondido.
O executivo camarário do PCP/CDU fez da oposição tapete para limpar os pés.
Alguma vez, honestamente, o executivo municipal assumiu posição inequívoca em defesa das populações e dos moradores, no projecto e obras deste MST?
Quem seguiu este folhetim/negócio ferroviário sabe que Não!