domingo, maio 31, 2015

MST - Outro elefante Branco


Para quando o encerramento do MST / TGV da Margem Sul / Comboio de Almada?
 
-Também é um elefante branco.
-Anda geralmente vazio
-Também faz muito barulho que incomoda os moradores.
-Também tem um enorme prejuízo e não constitui mínima valia para Almada e o concelho.
-Destruiu Almada
-Tem um péssimo traçado e uma desastrada implantação
-É causa de acidentes  frequentes.
-Não respeita pessoas, já que tem sempre prioridade sobre os seres humanos, mesmo em zona designada Pedonal.
 
Apesar disto, algumas mentes mesquinhas e petrificadas ainda andam ridiculamente a apelar ao prolongamento das linhas (para rentabilizar o elefante branco), dizem esses "experts" do capital, tanto de esquerda, como do centro e da direita. Juntos na desgraça do povo, mas  sempre pelo capital, o que os une.
 
Segundo o Jornal i de 11-8-2014
 
"Os encargos do Estado com o Metro Sul do Tejo (MST) cresceram 17% no primeiro trimestre do ano,(2014) para 2,3 milhões de euros, em relação ao período homólogo, decorrente do pagamento de compensações à concessionária pela reduzida procura.
De acordo o boletim trimestral da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), “os fluxos financeiros do setor ferroviário no primeiro trimestre de 2014 dizem respeito, na sua quase totalidade, aos encargos com a concessão do MST”.
Este aumento resulta do “pagamento das compensações decorrentes dos desvios verificados entre o nível do tráfego real e o limite mínimo da banda de tráfego de referência definida no contrato de concessão”, uma situação que será analisada pela comissão de negociação do contrato, constituída no primeiro trimestre.
De acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas, de 2011, o tráfego real do MST corresponde a menos de 30% das previsões iniciais de procura, o que evidencia uma deficiente estimativa da procura e obriga o Estado a compensar a Metro, Transportes do Sul, do grupo Barraqueiro. "
 
Alguém anda a brincar com o dinheiro dos impostos que os Portugueses pagam.
 
 
A última viagem do SATU de Oeiras
 
 
 
 
O Sistema Automático de Transportes Urbanos (SATU), sem condutor, eléctrico e não poluente, funciona como uma espécie de elevador na horizontal. Mas a polémica à sua volta começou logo na viagem inaugural.
31-05-2015 12:47              
    
 O metro de superfície de Oeiras, SATU, realiza a sua última viagem este domingo, cumprindo um encerramento sentenciado pelo Governo, que põe fim a um trajecto marcado por dívidas e dúvidas.

Foi logo na sua viagem inaugural que o Sistema Automático de Transportes Urbanos (SATU) sem condutor, eléctrico e não poluente começou a dar que falar. O preço dos bilhetes foi o motivo de protestos.

Um ano depois, os protestos continuavam, agora da parte de moradores que alertavam para o ruído provocado por um meio de transporte que circulava “vazio”.

O SATU funciona como uma espécie de elevador na horizontal. É um comboio monocarril e não tripulado e foi dado a conhecer ao país a 7 de Junho de 2004.

O projecto custou 20 milhões de euros e teve como mentor o ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras Isaltino Morais, mas foi inaugurado por Teresa Zambujo (PSD), que liderava o executivo na altura, e pelo então ministro dos Transportes e Obras Públicas, Carmona Rodrigues.

Em 2005, começaram também a surgir as primeiras exigências da oposição de esquerda na Câmara de Oeiras para que se fechasse o SATU, apontado como “um elefante branco do ponto de vista económico”. Cinco anos depois, foram conhecidos os reais prejuízos da empresa: 17 milhões de euros acumulados desde o seu início.

A empresa municipal que gere o SATU foi alvo de um inquérito titulado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) do Ministério Público, tendo sido realizadas buscas à sede da empresa, no Lagoas Parque. Mas a sua legalidade foi sempre defendida por Isaltino Morais, então presidente da Câmara de Oeiras, principal accionista do SATU (51%).

O trajecto do SATU liga Paço de Arcos e o Oeiras Parque, numa extensão de cerca de 1,2 quilómetros. Havia a intenção de expandir a rede, o que nunca aconteceu.

Envolto em polémica, o SATU foi tema de debate numa sessão pública promovida pela Câmara de Oeiras, em Janeiro de 2013, com a maioria dos munícipes a defender o seu encerramento e a autarquia a reconhecer os elevados prejuízos.

Foi em 2014 que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, determinou a “dissolução oficiosa” da empresa, tendo por base a verificação de três das quatro situações de natureza financeira que implicam a dissolução obrigatória de empresas municipais.

O actual presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, desistiu. “Não tenho mais como lutar por este projecto. Eu continuo a acreditar nele”, mas só seria viável “com continuação de investimento”, afirmou em Abril, anunciando o encerramento do SATU para 31 de Maio.

Em declarações à agência Lusa, Paulo Vistas garantiu que a Câmara de Oeiras não iria ficar com nenhum encargo e que o prejuízo de 40 milhões de euros será suportado pelo parceiro privado, a Teixeira Duarte.

Nos 11 anos de funcionamento, o SATU registou uma média diária de 550 passageiros.
 
Noticia sobre o SATU in sapo.pt

sexta-feira, maio 22, 2015

MST - Com acidentes frequentes

Os acidentes com este TGV da margem sul não param.
Hoje, cerca das 11,00 horas um novo acidente entre o comboio TGV de Almada, designado MST e um automóvel.
Segundo morador local, no cruzamento/rotunda junto à Capela da Ramalha, o comboio voltou a abalroar um veículo, que ficou bastante danificado, derrubando e arrastando um semáforo.
A imagem é do comboio do acidente parado no local.
 
A Câmara Municipal de Almada impôs à cidade este desnecessário meio de transporte pesado ferroviário, que em nada beneficiou a cidade, nem constitui mais valia sequer para a população, para além de ser um pesado encargo para todos os contribuintes portugueses.
É o resultado da aliança entre um intitulada esquerda, incompetente, desligada dos interesses da população,  com grandes interesses capitalistas camuflados sob o manto de progresso. Gente ávida da realização de  obras suportadas pelo recurso ao dinheiro de todos nós, dinheiro que sendo de todos não era de ninguém...sem assumirem responsabilidades, pelos gastos e danos. Era dinheiro dos contribuintes.
Este comboio também é uma PPP - Parceria Público Privada.
 
Tal qual a patetice, quando andavam a vender o comboio à população usavam a bandeira: "ALMADA A UM METRO DO FUTURO".
Os almadenseses estão a constatar o "FUTURO" que inteligentes propagandeavam.
 
 

quarta-feira, maio 13, 2015

Acidente com o comboio MST

Outro ou mais um, dos muitos e frequentes acidentes ocorridos com o comboio com que a Câmara Municipal de Almada destruiu Almada e penalizou a vida dos moradores e comerciantes almadenses, bem como de todos os contribuintes portugueses, por aquilo que estão a pagar pela falta de rentabilidade do comboio.
 
Ontem cerca das 18 horas ocorreu mais uma acidente  com este desnecessário e desastrado comboio, o choque de uma composição da linha 1 do comboio, com uma viatura automóvel. Desta vez foi no designado cruzamento do Centro Sul.
Há pouco tempo ocorreu também o atropelamento de uma viatura  por uma composição do comboio na ex-Av. de D. Afonso Henriques em pleno centro do que foi a cidade de Almada.