segunda-feira, março 31, 2008

Documentos que denunciam os mentirosos ( II )

Continuamos a mostrar, e não é demais para desmontar a farsa, documentos que falam do processo em que a Câmara Municipal de Almada esteve envolvida e levou à fixação pelo Estado, do traçado definitivo do MST no Triângulo da Ramalha através de Despacho da Secretária de Estado dos Transportes.
Veja-se nestas quatro folhas as intervenções de elementos afectos à CMA, nomeadamente do Presidente da Assembleia Municipal (José Manuel Maia) no debate da Apresentação Pública das 5 Soluções alternativas e quanto ele estava comprometido e interessado, pelas suas palavras, na decisão, embora depois tenha ignorado a escolha feita pelo Estado e humilhado os Deputados Municipais, que lhe permitiram tal.
Onde está a dignidade e a ética na política deste "democrata"?
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fls 1 e 2 fls 3 e 4
Parecer do Encarregado de Missão do Gabinete do MST para Secretária de Estado dos Transportes : Parecer Técnico do Assessor Carlos Correia para Secretária de Estado dos Transportes: Despacho da Secretária de Estado dos Transportes: Depois do Presidente da Assembleia Muncipal ter inquirido da urgência de uma decisão e da Secretária de Estado dos Transportes ter decidido, a presidente da Câmara de Almada, não aceitou a decisão, porque não foi escolhida aquela que pretendia, a Solução 2, e impôs a manutenção da linha 3 (Cacilhas - Universidade - Cacilhas) nas ex- ruas J. Justino Lopes e Lopes de Mendonça.
Que trocas de "favores", pagamentos adicionais e contrapartidas, tudo isto envolveu e com quem?

sexta-feira, março 28, 2008

Documentos que denunciam os mentirosos ( I )

Um comentador deste blog disse que foram feitos muito estudos sobre alternativas ao traçado do MST na Ramalha.
Ora manda a verdade se diga, que a CMA até falou em 15, mas mentiu. Responsáveis da Concessionária (MTS) só conheciam 3 até 7 de Maio de 2004 e até 22 de Julho de 2005 só foram feitos 5 estudos.
Em Outubro de 2003 os moradores apresentaram à Câmara Municipal de Almada, Governo e Concessionária, uma proposta de Solução alternativa ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha.
Em 11 de Dezembro de 2003, a Câmara Municipal de Almada, ignorando a proposta dos moradores, convocou-os para lhes apresentar na SRUP-Pragal, uma solução alternativa que colocava a linha 2 na Rua do Clube Recreativo da Ramalha e mantinha a linha 3 nas Ruas J. Justino Lopes e Lopes de Mendonça.
Por não ter sido considerada "nesse estudo" a proposta dos moradores, estes rejeitaram a solução apresentada, pedindo para que fosse ponderada a sua proposta, que colocava as linhas 2 e 3 na Rua de Alvalade, em comparação com as outras duas ( a inicial e a que lhes estava sendo apresentada).
A CMA, entretanto fazia publicar em Janeiro 2004 no seu pasquim, designado Boletim Municipal:
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Entretanto, a CMA não satisfeita com o que escrevera no pasquim e numa tentativa de ludibriar mais os moradores da Ramalha e enganar também os almadenses, insere a mesma notícia no seu site em 21-01-2004 mas introduz no texto o seguinte. «a própria concessionária estudou 15 possiveis traçados, até chegar áquele que apresentou aos moradores», apesar de antes dizer "que não é fácil arranjar soluções", mas, mesmo assim com "boa vontade" ainda arranjou 15....
"Os 15 possíveis traçados" eram 15 mentiras da CMA, porque tal nunca foi referido durante a apresentação feita em 11 Dezembro 2003.

Essa mentira é desmascarada quando os administradores da Concessionária MTS falam a autarcas do PSD, em 6 de Maio de 2004, numa proposta C ( a solução dos moradores) como sendo a melhor. Nunca referiram quaisquer "15 possíveis traçados". Leia-se este excerto do que nos transmitiram os referidos autarcas e veja-se o reconhecimento negativo pela concessionária, deste projecto que a CMA escolheu para a cidade.

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A Câmara Municipal de Almada começou a mentir muito cedo aos almadenses.
Nunca ninguém da Concessionária nos falou em 15 possiveis traçados para o local, mesmo quando questionado.
Onde seriam?
Só a Câmara Municipal de Almada e a sua presidente sabiam.
Baixa e traiçoeira imaginação revelam estes falsos democratas autarcas!

quinta-feira, março 27, 2008

Mais uma Mentira sobre o Comboio MST

Como já divulgámos neste blog, moradores da Ex-Rua Lopes de Mendonça fizeram chegar seus protestos junto do Encarregado de Missão do Gabinete do MST, Câmara Municipal de Almada e Concessionária, por não estar a ser colocada nesta Ex-rua a manta antivibração de borracha, por debaixo dos carris do comboio designado MST.
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O Jornal da Região distribuído hoje, insere uma notícia dando conta :
1 - que o Encarregado de Missão do Gabinete do MST, Marco Aurélio garantiu que aquela ex-rua irá ter uma «manta antivibrática daqui a três semanas» e que Marco Aurélio afiançou ainda, que as condições que estão a ser criadas naquela zona «são as que estão previstas no projecto. Não vai haver vibração de ruído»
2- que a garantia foi dada também pelo vereador com a pasta do Metro Sul do Tejo na autarquia de Almada, José Gonçalves. «A rua vai ter a manta antivibrática porque ela deve estar onde faz falta. O MST circulando em carris tem de ter as condições necessárias»
Quando Marco Aurélio diz que as condições que estão a ser criadas naquela zona «são as que estão previstas no projecto», está a mentir, porque a colocação dessa manta nesta ex-rua não estava prevista no projecto para a mesma, conforme soubemos de fonte fidedigna, assim como não o estava junto à Capela da Ramalha e aqui não a estão a colocar.
Na ex-rua Lopes de Mendonça refizeram o projecto, quanto à manta, devido ao protesto de alguns moradores e só devido a isso é que pararam de colocar o tapete de betão onde iriam assentar os carris, caso contrário já estariam lá as vias férreas colocadas.
Pessoal da Concessionária disse aos moradores que protestaram que não estava considerada a colocação da manta nesta ex-rua.
Por que razão, mais uma vez, Marco Aurélio não fala verdade nem correctamente para os moradores da zona?
Que interesses há nesta trapaça da colocação das vias férreas nas ex-ruas J.Justino Lopes e Lopes de Mendonça, quando tinha sido escolhida uma solução mais económica, de menor impacte ambiental e menos lesiva para os moradores.
Não há vergonha.
Continuam a mentir aos moradores e aos almadenses e querem continuar a enganá-los.
Quanto àquilo que o vereador disse sobre a manta, não passa de uma banalidade e por isso perguntamos:
- por que não a colocaram em toda a extensão da ex-rua J. Justino Lopes?
- por que não a colocavam na ex- rua Lopes de Mendonça?
- por que não a colocaram junto à Capela da Ramalha? Querem mesmo o desmoronamento da Capela?
- na mente do vereador quais são as condições necessárias para o MST circular em Carris?
- onde é que o "vereador com a pasta do MST", acautelou todas as condições necessárias para o comboio MST circular em carris dentro da cidade, com passagens de nível sem guarda?

sábado, março 22, 2008

Documentos Que Falam Verdade ( II )

Este blog continua a apresentar, para que não restem dúvidas e para conhecimento de visitantes recentes, provas documentais das razões que assistem aos moradores das ex-ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes sacrificadas e destruídas, com a implantação das linhas do comboio MST, por vontade e proposta da presidente da Câmara.
No documento hoje inserido do Gabinete do Metro Sul do Tejo enviado para a Secretaria de Estado dos Transportes, a presidente da CMA já então manifestava a vontade de manter as linhas do comboio nas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça apesar das conclusões dos estudos apontarem a Solução 5, que retirava as linhas destas ruas, como sendo a melhor, como vimos em documento no anterior post.
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A referida Solução 2 (a do Ante-projecto) preferida pela CMA, colocava a linha 2 nas ruas do Clube Recreativo da Ramalha e ex-José Justino Lopes e a linha 3 nas ex-ruas J.Justino Lopes e Lopes de Mendonça.
À data do estudo para as soluções alternativas, o Encarregado de Missão do Gabinete do MST, não era o Eng. Marco Aurélio, mas foi ele que esteve presente, na apresentação pública desse estudo em representação do Governo e não apresentou qualquer objecção à Solução 5 que viria a merecer Despacho favorável da Secretária de Estado dos Transportes pelas razões já conhecidas.

terça-feira, março 18, 2008

Documentos Que Falam Verdade ( I )

Este bolg tem apresentado provas documentais do que aqui se vem dizendo, das razões que assistem aos moradores das ex-ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, sacrificadas por vontade da presidente da Câmara para satisfação do seu ego e pura vingança pessoal sobre os moradores, por terem vindo defender os seus direitos, apresentando uma melhor solução que a sua (dela).
Voltamos a publicar as conclusões do Estudo feito sobre as alternativas ao traçado do MST - o metro da presidente - estudo esse em que a proposta defendida pela presidente - a Solução 2- foi preterida pela proposta dos moradores - a Solução 5 .
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As conclusões do estudo são inequívocas.
Por isso só a mentira e a aldrabice associadas à falta de dignidade de outras quantas pessoas poderia levar por diante aquilo que racionalmente não seria aconselhado.
Técnicos de obra dizem que a passagem do comboio por estas ruas era desnecessária, pela despesa, pelo trabalho que envolve quando havia uma solução que era racional, mais económica, de menor impacte ambiental, menos prejudicial aos moradores e que não afectava a exploração (a Solução 5).
Estão a substituir infraestruturas existentes no solo que ainda tinham uma vida longa de mais três ou quatro décadas.
Quem está a receber e a meter ao bolso, por uma obra inútil e desnecessária?
Curiosamente, têm aparecido por este bolg alguns comentadores mais com o propósito de provocar ou insultar, do que demonstrarem que os moradores não têm razão ou de negarem as provas documentais.
Dizem algumas tolices sem fundamento, na convicção que os autarcas que defendem o comboio e o mandaram colocar nestas ruas, estão acima de qualquer decisão racional fundamentada em estudos técnicos realizados.
Talvez pensem esses "senhores", tal como outros perfeitamente identificados e caracterizados, nas sociedades capitalistas, que o dinheiro compra tudo, o que não deixa de ser verdade, mas quando falamos em pessoas, só compra aquelas que se deixam comprar, as que não prestam, as que se deixam vender.
Essa gente tem um espelho especial para ver a sua imagem.

domingo, março 16, 2008

As Mentiras no Metro Sul do Tejo (MST)

Este senhor, o Chefe da Equipa de Missão do Gabinete do MST- Engº Marco Aurélio - que está à direita da presidente da Câmara Municipal de Almada na foto, também mentiu aos moradores neste assunto do comboio MST.
Quando um morador da Ramalha foi convocado pelo então Chefe de Gabinete da Secretária de Estado dos Transportes para uma reunião a realizar em 13 de Janeiro de 2007 na sede do Partido Socialista em Cacilhas, com a presença do Chefe da Equipa de Missão do MST e autarcas do Partido Socialista (Vereadores e Deputados Municipais ) sobre o MST, o Engº Marco Aurélio disse que o traçado do MST na Ramalha não seria de acordo com o Despacho 06.07/05SET de 22JUL2007, que retirava a linha 3 das ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes.
"Avançou" que por questões de rentabilidade económica, exploração comercial e fluidez de tráfego na Av. Bento Gonçalves, ( isso mesmo, como manobra de diversão ), a linha 3 teria de passar por aquelas ruas, não se dando cumprimento ao Despacho feito na sequência do estudo mandado fazer pelo Estado Português e pago pelos contribuintes, sobre as várias alternativas ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha e em cuja apresentação o mesmo senhor esteve presente, na qualidade de representante do Governo, não levantando então quaisquer objecções.
Mentiu, quando disse que a presidente da Câmara Municipal de Almada, a senhora Emília Neto de Sousa, não sabia dessa alteração, a qual havia sido motivada por razões apresentadas pela concessionária, segundo "justificou".
Ora a concessionária, havia participado no estudo das alternativas apresentadas.
Vê-se a incoerência dos argumentos que o sr. Engº apresentou.
Mentiu, porque como nós viemos a saber, após leitura do Relatório da Auditoria feita ao MST pelo Tribunal de Contas, consta um parecer em 26.01.2006 da CMA «onde se propõe a inserção da linha Cacilhas/Universidade (Linha 3) pela Rua Lopes de Mendonça», feita pela Presidente da Câmara Municipal de Almada, após o Despacho da Secretária de Estado dos Transportes que retirava essa linha das referidas ruas.
Que intenção tinha o senhor Engº Marco Aurélio ao dizer que a presidente não sabia da alteração quando tinha sido ela a propor essa mesma alteração fora e depois da apresentação do estudo mandado fazer pelo Governo e do Despacho da Secretária de Estado dos Transportes, que escolheu a melhor solução alternativa, a Solução 5?
Será que o Engº Marco Aurélio pretendia a concordância desse morador com os argumentos falsos que debitou, para depois a/os usar como arma de arremesso contra os moradores?
Se era isso enganou-se.
Mesmo assim, levou por diante a sua "solução" da presidente da Câmara, com o silêncio e colaboração do Presidente da Assembleia Municipal, sem nunca ter explicado os fundamentos dessa decisão antidemocrática (prepotente) aos moradores, conforme a Deliberação da Assembleia Municipal em 10MARÇO2004 assim exigia para qualquer solução alternativa.
Os moradores e certamente os contribuintes deste país, gostariam de conhecer os meandros deste negócio MST ( Metro Sul do Tejo) onde se gastam muitos milhões de euros sem razão e sem justificação, contrariando estudos feitos que apontavam soluções mais económicas, de menor impacte ambiental e menos prejudiciais aos moradores.
Obs. : os documentos citados estão disponíveis em posts neste blog.

sexta-feira, março 14, 2008

Brincar com os Moradores

Não contentes com os danos que estão a causar e irão causar futuramente aos moradores da ex-R. Lopes de Mendonça, os responsáveis pela implantação da linha 3 (via dupla) do MST, o TGV de Almada nesta rua, depois de um Despacho do dono da obra a tirar de lá as linhas, preparam~se, contrariamente ao que anunciaram, para não colocarem a manta de borracha anti-vibração no designado espaço canal por baixo dos carris.
Imagem da ex-R. Lopes de Mendonça com o espaço que fica entre o comboio e as garagens. Por aqui se pode avaliar quanto próximo dos prédios vão circular viaturas auto e a dificuldade que os moradores vão ter para entrar e sair das garagens.
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A foto seguinte, na ex-Rua José Justino Lopes, mostra-nos a colocação da manta antivibração e revestimento plástico desta, sob a camada de betão sobre a qual foram colocados os carris. Nestas imagens, também da ex-Rua José Justino Lopes, vê-se em pormenor o trabalho realizado para colocar a manta de borracha antivibração com o revestimento plástico e o betão a cobri-la.
Pergunta-se, por que razão a ex-Rua Lopes de Mendonça não tem o mesmo tratamento e por que junto à Capela da Ramalha também não foi seguido o mesmo procedimento?
Os responsáveis pelo ridiculo de manter as linhas nas ex-Ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes estão a ter um comportamento duplo, prejudicando ainda mais os moradores da Rua Lopes de Mendonça e os prédios onde habitam, sujeitando-os a vibrações pela passagem do comboio, assim como querem levar mais rapidamente à ruína a Capela da Ramalha, provavelmente uma coisa que a CMA sempre desejou.
Moradores da ex-rua Lopes de Mendonça já fizeram sentir o seu protesto por este desonesto critério junto da Câmara Municipal de Almada, Chefe da Equipa de Missão do MST Engº Marco Aurélio e Concessionária.
- Quem comeu ou vai comer e quanto, com a colocação da linha 3 do comboio MST - o TGV de Almada, nas ex-Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça depois do dono da obra ter decidido a retirada dessa linha destas ruas?
- Por que ficou o Governo passivo a este abuso e desrespeito a uma sua decisão?
- Por que aceitou tal, em prejuízo dos moradores?
- Quem manda nesta obra forçada que está a destruir Almada?

quarta-feira, março 12, 2008

Autarcas obreiros da "vitória" da CMA ( III)

Tropelias e Trapaças Municipais ou o que disseram autarcas sobre a fixação do traçado do MST no Triângulo da Ramalha e não cumpriram.
Presidente da Câmara Municipal de Almada
(foto Jornal da Região)
- "Grã-Mestre" das Tropelias e Trapaças do não cumprimento do Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005, da Secretária de Estado dos Transportes que fixou o traçado do MST no Triângulo da Ramalha, a exigência sua e da Assembleia Municipal.
- "Meteu os pés pelas mãos", enganou os almadenses e os moradores da Ramalha.
Acta nº 3/VIII/2004 de 27/4/2004 da Assembleia Municipal (Extracto)
disse a Srª Presidente da CMA a fls 42 : “ tem sido dito e é verdade que esta questão não está acabada, do nosso lado as insistência mantêm-se depois de ter havido da parte de quem de direito que foi a concessionária fazer o estudo com o envolvimento também do Encarregado de Missão, e da Equipa de Missão, para fazer o estudo relativamente a uma alternativa para o traçado da Ramalha, ele foi aqui apresentado e ficou o compromisso como o Sr. vereador (José Gonçalves) repetidamente tem referido de voltar à Ramalha. ...Temos repetidamente referido a necessidade de honrar compromissos, porque eles foram estabelecidos com a população e temos referido a quem tem poder de intervenção e de orientação e de decisão neste processo, a necessidade de evitar conflitos com a população." 1. No Boletim Municipal de Junho 2005 a Câmara/presidente da Câmara comunicava aos almadenses:
Podemos dar a notícia de que se vai finalmente realizar a reunião com a população sobre o chamado triângulo da Ramalha, com a apresentação das alternativas estudadas pela Equipa de Missão. A partir daqui o problema será resolvido”. 2. No Boletim Municipal de Jul/Agosto 2005 voltava a comunicar aos almadenses:
"Secretária de Estado vai decidir. O Estado através da Secretária de Estado dos Transportes tem agora as condições e elementos técnicos para tomar uma decisão. Segundo o representante da Equipa de Missão (foi o Eng. Marco Aurélio), na reunião realizada com os moradores da Ramalha, a Secretária de Estado dos Transportes tem consciência da urgência da decisão e já assumiu ter de tomá-la o mais depressa possível." Como o Governo escolheu uma solução que a CMA não queria, a Presidente achou que a decisão não tinha valor, que a Secretária de Estado dos Transportes afinal não tinha “as condições e elementos técnicos” que só a Srª sabia e, tratou de impor outra solução. Saiba-se que naquela mesma reunião não foi proposta qualquer outra solução pela Câmara, para além das 5 apresentadas.
A solução que a CMA impôs aos moradores nunca lhes foi apresentada. O que está a ser executado nas Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça constitui a concretização de um acto ditatorial da presidente da Câmara. Tiranicamente impôs um inserção das ferrovias à revelia dos moradores e do estudo mandado fazer pelo Governo. Este foi a reboque de veleidades ditatoriais da presidente e da sua falta de ética no desempenho de funções. Pessoas houve que mentiram aos moradores... uma dessas pessoas foi a presidente da Câmara Municipal de Almada. É preciso não ter vergonha.
Precisa perguntar: Onde está a ética na política?

segunda-feira, março 10, 2008

O Local do Assalto

Aspecto actual da Ex-Rua Lopes de Mendonça, local escolhido pela Presidente da Câmara Municipal de Almada para implantar as duas ferrovias da Linha 3 (Cacilhas-Universidade) contrariando o estudo das alternativas ao traçado que elegeu a Rua de Alvalade, onde já existem duas ferrovias da linha 2 (Corroios-Pragal) que seriam utilizadas em simultâneo.
Poupavam-se cerca de 400 metros de linha e a renovação desnecessária de infraestruturas existentes no solo.Despesa adicional que actualmente ascende já, a muito mais de 1.200.000 euros.
A obra seria muito mais barata, de menor impacte ambiental e menos prejudicial aos moradores.
Ex-Rua Lopes de Mendonça
Nesta Ex-Rua, a faixa de rodagem deixa de existir para ser substituída por um canal ferroviário de eleição da presidente Câmara, sem qualquer benefício para moradores ou utilizadores do comboio, constituindo elemento perturbador da qualidade de vida dos residentes pelas dificuldades que coloca nas acessibilidades e mobilidade destes, no aumento de ruído e poluição no local.
Acaba com os estacionamentos locais e agrava a circulação rodoviária na área devido ao comboio cruzar a Rua Cidade de Ostrava, um acesso directo muito usado por ambulâncias ao Hospital Garcia de Orta, ao introduzir mais uma passagem de nível sem guarda, no interior da cidade, onde este comboio tem sempre prioridade.
O QUE ERA A RUA LOPES DE MENDONÇA ANTES DE TOMADA DE ASSALTO AOS MORADORES, POR ORDEM DA PRESIDENTE DA CÂMARA DE ALMADA, QUANDO OS ESTUDOS APONTAVAM PARA OUTRA SOLUÇÃO, MELHOR
Aspecto no Inverno
Aspecto no Verão
Aqui a presidente da Câmara de Almada apropriou-se, usando a mentira e não cumprindo o que dissera, de uma rua aos moradores, cujos arranjos exteriores foram pagos por estes, para a entregar à concessionária, com um corredor ferroviário, à revelia dos residentes e exploração dos cidadãos deste pais, que vão pagar os custos acrescidos e excessivos da obra e todos os défices de exploração deste meio de transporte, através de indemnizações compensatórias a que o Estado está obrigado, por força do contrato feito em tempo por governantes deste país.
Cidadão desprotegido é enganado e continua a pagar asneiras feitas por governantes e autarcas.

sábado, março 08, 2008

Autarcas obreiros da "vitória" da CMA ( II )

Tropelias e Trapaças Municipais ou o que disseram autarcas sobre a fixação do traçado do MST no Triângulo da Ramalha e não cumpriram.
Vereador José Gonçalves
-É este Vereador que tem presidido aos Forae ditos de Participação do MST e que representou a CMA na Sessão Pública de apresentação do estudo das alternativas ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha, realizada em 16 de Junho de 2005 no Pragal.
- No mandato 2001-2005 foi Vereador do Ambiente, Recursos Humanos, Trânsito,Transportes e Equipamentos Colectivos.
- No actual mandato 2005-2009 é Vereador do Urbanismo, Mobilidade e Fiscalização Municipal.

É actualmente também Presidente do Conselho de Administração da ECALMA - Empresa Municipal de Circulação e Estacionamentos de Almada,EM - a empresa municipal que multa os almadenses para garantir vencimentos de seu pessoal.

Extracto da Acta nº 3/VIII/2004 de 27/4/2004 da Assembleia Municipal

Diz o Sr. Vereador Gonçalves, a fls 39: "A Câmara Municipal e a Assembleia Municipal se me é permitido, porque tomou também essa decisão, não têm qualquer incómodo, relativamente a propostas alternativas ao traçado da Ramalha, pelo contrário, leia-se a decisão da Assembleia Municipal. O que reivindica é uma decisão de quem pode decidir e quem pode decidir é naturalmente o concedente que é o Estado Português relativamente a este projecto... . E o que defendemos naturalmente é que seja a melhor solução. Agora, quem tem de demonstrar essa solução, é, como todos percebem a equipa de projectistas da Concessionária que esteve aqui nesta mesma sala (Sociedade Recreativa União Pragalense) a falar com a população da Ramalha e que se comprometeu a voltar cá em momento posterior.” E voltaram, em 16 de Junho de 2005, data em que foi feita a Apresentação Pública das soluções alternativas ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha, a exigência da CMA e da Assembleia Municipal, conforme este Vereador disse e já divulgámos neste blog.. Após essa apresentação e discussão pública, em que intervieram Presidente da Assembleia Municipal, Vereadores e o representante da Equipa de Missão do MST Engº Marco Aurélio (actual Encarregado da Equipa de Missão do MST), o Estado através da Secretária de Estado dos Transportes decidiu. Elegeu e esolheu a Solução 5 como a melhor. A Câmara Municipal renegando tudo o que havia dito, não cumpriu seus compromissos e tratou de impor uma outra solução, mais cara e prejudicial aos moradores, mantendo as duas vias da linha 3 nas Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça. Que dignidade têm estes autarcas que assumem compromissos perante as populações e depois não cumprem? Que classificação sócio-politica merecem estes autarcas? Que mérito político tem esta gente? Terão estas pessoas valor, idoneidade, perfil e competência cívica para exercerem cargos públicos, mesmo nas autarquias? Precisa perguntar: Onde está a ética na política?

quinta-feira, março 06, 2008

Autarcas obreiros da "vitória" da CMA ( I )

Tropelias e Trapaças Municipais ou o que disseram autarcas sobre a fixação do traçado do MST no Triângulo da Ramalha e não cumpriram.
Presidente da Assembleia Municipal (AM)
EDITAL
Nº 17/VIII/2004 (extracto)
"1-A Assembleia Municipal de Almada, reunida em Sessão Plenária no dia 10 de Março de 2004, delibera precisar absolutamente ao Governo para que no exercício das suas responsabilidades de concedente do empreendimento do Metro Sul do Tejo decida, exija, coordene e verifique:
...............................................................
g) A fixação do novo traçado no chamado "Triângulo da Ramalha", encerrando o dossier após explicação técnica fundamentada à população, permitindo desta forma a elaboração do projecto de execução."
Em Acta nº 3 /VIII/2004 de 27/4/2004 da Assembleia Municipal, diz o mesmo Sr. Presidente da AM:
“ tenho também presente opinião e assim coincide e por isso integrei também com o meu voto a Deliberação sobre o MST, aprovada por unanimidade por esta Assembleia como os Srs sabem, no passado dia 10 de Março, deliberação essa que determina-me o dever de a publicar, de a representar e de a defender.”
E mais adiante: ”...a minha posição foi e é a expressão de uma posição unânime de um colectivo legitimado democraticamente pelo voto popular.”
O Governo decidiu e este Sr. ignorou a decisão do Governo, dizendo que a desconhecia, não fazendo a CMA cumprir aquilo que o Governo decidira e a AM havia exigido ao Governo.
Passou uma esponja sobre a Deliberação de 10 MARÇO 2004 e humilhou a Assembleia Municipal perante o silêncio cúmplice da maioria dos Deputados Municipais.
Contudo, antes, apelidou moradores da Ramalha de "desonestidade intelectual".
Que autoridade e legitimidade democrática tem este senhor para ignorar a decisão do Governo e não fazer a Presidente da Câmara cumpri-la?
Quem é intelectualmente desonesto e renega compromissos assumidos perante a AM e a população Almadense?
Precisa perguntar:
Onde está a ética na política?

terça-feira, março 04, 2008

Que "vitória" ?

Ex-Rua Lopes de Mendonça
Têm aparecido por estas bandas, “papagaios” a dizer que na questão do MST no Triângulo da Ramalha os moradores foram derrotados.
Derrotados? Onde, Quando, Em quê, Como, Porquê? O que é isso de os moradores terem sido derrotados?
Os moradores não travaram desde o início qualquer batalha com alguém. Os moradores limitaram-se a exercer seus direitos de cidadania e a defender seus interesses e qualidade de vida no local de residência. Os moradores nunca entraram em qualquer luta político-partidária.
Os moradores aperceberam-se da lástima do traçado e inserção local das linhas do MST, prejudicando sua mobilidade e acessibilidades, sua tranquilidade nas habitações, aumentando o ruído e poluição e, quanto aquele traçado prejudicava o trânsito local. Os moradores disponibilizaram-se a participar activamente no debate sobre o MST nos Forae ditos de Participação MST, mas encontraram pela frente a barreira inflexível e arrogante da Câmara de Almada e sua presidente, que não admitiam qualquer outra solução que não fosse a sua.
Mesmo contra esta irredutibilidade, os moradores deram a cara na defesa dos seus legítimos direitos, e qualidade de vida no local de residência, quer nos Forae, quer em reuniões da Assembleia Municipal e isto nunca foi bem recebido pelos "democratas" autarcas.
Apresentaram uma proposta alternativa ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha, que mandada estudar pelo Governo, conforme compromisso aceite posteriormente pela Câmara Municipal de Almada e Assembleia Municipal, com outras soluções, incluindo a preferida pela presidente da Câmara, revelou ser a melhor, por ser mais económica, de menor impacte ambiental e menos prejudicial a moradores locais, como pode ser lido em posts anteriores deste blog. Mas, os moradores não suspeitavam com que estirpe de autarcas estavam a lidar, nem contavam com a falta de dignidade de outros.
Isto é tanto mais preocupante quanto no Boletim Municipal, a presidente da Câmara mandava publicar após a Apresentação Pública das várias soluções alternativas : “O Estado, através da Secretária de Estado dos Transportes, tem agora todas as condições técnicas para tomar uma decisão.”
Quando a decisão foi tomada e a escolha recaiu na solução dos moradores, a presidente da Câmara deixou cair a máscara que vinha usando. Rejeitou a decisão do Governo. Autarcas houve que a acompanharam neste renegar da decisão governamental. Revelaram desonestidade na relação com os almadenses, impondo ao Governo uma solução bem mais cara em prejuízo dos moradores e dos contribuintes. Porque se ajoelhou o Governo PS aos pés da CMA? Portanto, se alguém entende que houve uma “vitória”, nós concordamos com isso, mas nunca uma derrota dos moradores. Só que essa é uma “vitória” da mentira, da desonestidade e da falta de dignidade de alguns autarcas e, do jogo sujo de outros. É uma “vitória” que não honra nem dignifica quem pensa ter vencido alguma coisa ou alguém. É uma “vitória” que deixa fragilizado tal “vencedor” e quem tais actos pratica. “Vitórias” destas, mais dia menos dia são desmacaradas, humilhando quem pensa tê-las alcançado. Os moradores nunca foram derrotados.Nunca usaram as armas da mentira, da falsidade, da falta de dignidade e de traição a compromissos previamente assumidos, como o fizeram autarcas, apoiados por outras pessoas metidas nos meandros políticos ou não. Com dignidade e verticalidade, os moradores exerceram e honraram os seus compromissos de cidadãos e conseguiram que o traçado do MST na Ramalha fosse alterado parcialmente, não tendo sido na totalidade, porque falsos democratas, autarcas de Almada, são militantes da mentira, da vingança, do autoritarismo e do despotismo e, contaram com a colaboração velada de outras pessoas com eles coniventes, no jogo de desrespeitar compromissos assumidos publicamente com os almadenses.
Há infelizmente autarcas que não vêem diferença entre democracia e “self-service”.