segunda-feira, junho 30, 2008

Gastos Redobrados

Na ex-rua Lopes de Mendonça, depois de sete semanas dos moradores dos prédios números pares terem ficado privados do acesso às garagens e de lhes terem escavacado o passeio público, finalmente na última semana foi reposta a calçada.
Este feito glorioso, só foi possível após o arranjo prioritário da calçada frente à Capela da Ramalha que para nada serviu, porque a Capela não foi aberta devido ao perigo de derrocada.
Contudo logo após a reposição da calçada do passeio e ainda no final da última semana, começaram a levantar o empedrado junto aos prédios, para fazer subir as caixas de acesso às ligações do gás, as quais tinham ficado enterradas, segundo informação de trabalhadores prestada a morador daqueles prédios.
Trabalho coordenado e orientado assim é mais dispendioso, embora mais rentável para alguém, ocupa durante mais tempo o pessoal trabalhador e contribui para baixar a taxa de desemprego.
Hoje pela manhã trabalhadores ainda levantavam o empedrado junto aos números 10 e 12:
Em toda a obra da trágico-comédia do comboio da Câmara Municipal de Almada, designado MST, o faz desfaz para voltar a refazer poderá ser manifestação do arrastar dos trabalhos e revelação de alguma criativa incompetência.

Sempre foi assim ao longo da obra e na Ramalha parece que estas coisas são mais frequentes ou pelo menos há mais cidadãos atentos por terem sido mais massacrados.

domingo, junho 29, 2008

"Esquecer" o que disse. O que é isso?

Os erros cometidos na área da Ramalha, com as obras para aí meter o comboio designado MST por aqueles que à boa maneira ditatorial dizem fazer sempre o melhor, começam a surgir no dia a dia.

Hoje são já visíveis alguns. As improvisações foram muitas. O faz e desfaz já se tornou imagem de marca desta obra que a prática vem revelando ser um tanto feita ao sabor do improviso em muitos aspectos. A falta de respeito pela população e moradores já se tornou comum e faz parte da cultura de alguns autarcas e (i)responsáveis da obra, o que nada abona a favor de sua personalidade, carácter e formação cívica.

A despesa, certamente desmesurada com trabalhos executados um dia, que no dia seguinte vão ser desmanchados para dar lugar a algo diferente, deve atingir valores que o comum do cidadão não faz ideia, mas seria bom saber para que os gastos ficassem transparentes.

Há autarcas que não cumpriram com o que disseram à população almadense em actos públicos.

Os moradores da Ramalha porque tiveram uma participação activa na discussão do traçado do comboio na sua zona, sabem o que ouviram de autarcas ditos de Abril, de cravo ao peito, que não honraram a sua palavra, nem dignificam os cargos para os quais foram eleitos.

Nos três "links" seguintes o visitante deste blog pode ler o que cada um destes autarcas, da esquerda para a direita disse e não cumpriu na prática.

O Povo diz que quem assim procede está a mentir.

1. Presidente da Assembleia Municipal de Almada - José Manuel Maia Nunes de Almeida

http://triangulodaramalha.blogspot.com/2008/03/autarcas-obreiros-da-vitria-da-cma-i.html

2. Presidente da Câmara Municipal de Almada - Maria Emília Neto Sousa http://triangulodaramalha.blogspot.com/2008/03/autarcas-obreiros-da-vitria-da-cma-iii.html 3. Vereador - José M. Raposo Gonçalves

http://triangulodaramalha.blogspot.com/2008/03/autarcas-obreiros-da-vitria-da-cma-ii.html

sábado, junho 21, 2008

Consequências de uma Obra Inútil

O passeio junto aos prédios pares da ex-Rua Lopes de Mendonça encontra-se destruído há 5 meses e o acesso às garagens impedido há mais de 6 semanas, dificultando as acessibilidades e mobilidade aos moradores.
No dia 19 de Junho um morador do nº 4, um idoso com 90 anos caíu à entrada do prédio devido ao estado do piso, apesar de ir acompanhado, tendo-se magoado no rosto e partido os óculos. Encontravam-se próximo do local alguns elementos da obra, de capacete branco.
O acompanhante do cidadão pediu ajuda para levantar o seu familiar, mas os tais senhores olharam e "puseram-se a milhas".
Dois trabalhadores que estavam um pouco afastados, deixaram o trabalho e foram ajudar.
1. As fotos seguintes foram tiradas no mesmo dia 15 de Junho de 2008.
A da esquerda mostra o estado em que se encontrava o piso frente à entrada da Capela da Ramalha.
A da direita mostra o estado em que se encontrava o estado do piso (na mesma data)à entrada do prédio nº 4, onde caíu o cidadão idoso.
clique sobre as imagens para aumentar

2. As quatro fotos seguintes foram tiradas, as duas primeiras à noite no dia 21 de Junho de 2008 e, no dia seguinte, com luz solar as outras duas. As da esquerda mostram a situação actual do piso, arranjado, à entrada da Capela da Ramalha As da direita mostram a situação actual do piso, por arranjar, à entrada do prédio nº 4 onde mora o cidadão que caíu aí.

3. Esta foto mostra também que além do piso estar arranjado em frente à Capela, já tem iluminação nocturna, enquanto a entrada dos prédios na ex - rua lopes de mendonça não está arranjada nem têm ainda a iluminação pública.
O desenvolvimento dos trabalhos para instalar nestas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça o desnecessário comboio da presidente da Câmara, têm sido muito penalizantes para os moradores locais já que a desorganização e improvisação associadas à destruição das ruas é permanente.
Já conheciamos os efeitos da vingança da presidente da Câmara sobre os moradores com a sua "solução selvagem" de implantar aqui as vias férreas do MST.
Agora ficámos a saber e a conhecer que associado a tudo isso, também existe uma falta de respeito e atitudes desumanas perante os cidadãos, mesmo idosos com dificuldades de locomoção.
O facto de não ter sido prestada ajuda àquele idoso é provavelmente um natural reflexo de contaminação no pessoal responsável pela obra, de um complexo de culpa pela injustiça de colocar as vias férreas aqui.
Dar prioridade ao arranjo da calçada e iluminação em frente à Capela, onde ninguém reside, quando deveria ser arranjado o passeio em frente aos números pares da ex-rua Lopes de Mendonça, traduz muito bem a "elevada" formação cívica e humana de quem tomou essa decisão e o respeito que nutre pelo seu semelhante.
Há comportamentos e atitudes que são inaceitáveis em seres humanos.

sexta-feira, junho 20, 2008

À Grande e "à Portuguesa"

Quando foram apresentadas publicamente, a pedido da Câmara Municipal de Almada em Junho de 2005, as várias soluções alternativas ao traçado do MST no denominado Triângulo da Ramalha, dessas propostas foi escolhida uma Solução, a dos moradores, que reunia melhores requisitos técnicos, melhores condições ambientais, menor impacte para os moradores e menores custos para o Estado (1.200.000,00 euros).
Esta solução foi rejeitada pela presidente da CMA.
A "solução selvagem" (porque nunca foi apresentada aos moradores conforme prometido pela Assembleia Municipal) imposta pela presidente da Câmara Municipal de Almada, aos moradores locais, é uma solução agressiva para o ambiente, para os moradores e para os contribuintes porque envolve maior despesa para o Estado.
Essa "solução selvagem" destríu duas ruas e implica uma despesa muito para além da diferença de 1.200.000,00 euros.
Será que algum governante, serviço público/entidade terá a coragem de dizer aos portugueses o verdadeiro valor da "solução selvagem" da presidente da CMA, com a qual quis castigar os moradores?
1. A ex-rua José Justino Lopes está destruída e aqui foram construídas trincheiras/muros desnecessários, se tivesse sido executada a melhor solução - a Solução 5 proposta pelos moradores:
2. Nas duas fotos seguintes vemos outra trincheira/muro construído também na ex-rua José Justino Lopes em frente à Capela da Ramalha e Rua Cidade de Ostrava, desnecessário se tivesse sido executada a melhor solução - a Solução 5 proposta pelos moradores:
3. Junto à Capela da Ramalha ainda na ex-rua José Justino Lopes foi construida esta trincheira/muro desnecessário, se tivesse sido executada a melhor solução - a Solução 5 proposta pelos moradores:
4. Na ex-rua Lopes de Mendonça foi construída esta trincheira/muro desnecessário, se tivesse sido executada a melhor solução - a Solução 5 proposta pelos moradores.
Estes são só alguns exemplos de trabalhos desnecessários que implicaram gastos acrescidos, para além de destruirem as duas ruas, prejudicarem os moradores nas suas acessibilidade e mobilidade, construirem carreirinhos a imitar ruas tipo "Portugal dos Pequeninos" e elevarem o declive da rua Cidade de Ostrava em pelo menos dois metros.
Os trabalhos extra devem ter sido "um maná" para concessionária e empreiteiros. Por vontade da presidente da CMA, destruiu-se desnecessariamente para se reconstruir e em piores condições para os cidadãos.
Quando se vê o Governo a fazer cortes nas comparticipações em despesas de saúde com os portugueses, dificuldades no acesso aos serviços de saúde, encerramento de unidades de saúde, agravamentos nas pensões de reforma dos portugueses, dificuldades várias nos programas de assistência social, encerramento de escolas, para além de outros, por dificuldades financeiras (dizem) do Estado, o Governo é "um mãos largas" em obras desnecessarias para alimentar o ego da presidente da CMA.
Quem responde perante os portugueses por estes malefícios provocados por governantes/autarcas ditos democratas?
Como compreender e aceitar que a Câmara de um partido que incentiva os cidadãos a reivindicarem melhores vencimentos, aumento do salário mínimo, melhor assistência social, melhores serviços de saúde para os portugueses, colabore e incentive gastos supérfluos num projecto/obra escolhido e imposto a Almada, pela presidente da Câmara à revelia da população ?
Não seria preferível que esse dinheiro desnecessariamente gasto, por imposição da presidente da CMA, fosse usado para melhorar a assistência na doença aos portugueses, para evitar o fecho de uma maternidade ou para dimuir efeitos da exclusão social junto de cidadãos vítimas do capitalismo desenfreado e das consequênciass negativas da globalização no nosso país?

quinta-feira, junho 19, 2008

Santa Aliança

Na Ramalha, a falta de vergonha dos autarcas e concessionária do MST responsáveis pelas obras mantêm-se nas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça.
Há mais de 45 dias que vêm sido criadas dificuldades aos moradores dos números pares da ex-rua Lopes de Mendonça no acesso aos prédios.
No dia 16 de Junho, segunda-feira, certamente para concertarem arranjos na zona da Capela da Ramalha, para que zona esteja "apresentável" nos dias 23 e 24 de Junho ( dias da Procissão) realizou-se uma CIMEIRA na Rua Cidade de Ostrava entre autarcas, do "Partido do Povo" - o PCP/funcionários da CMA e o Pároco da Cova da Piedade, representante da religião que o Partido diz ser "o ópio do Povo".
Em consequência na zona da Capela e rotunda da rua Cidade de Ostrava a azáfama tem sido grande, com um número de trabalhadores e máquinas nunca visto, envolvidos em trabalhos para deixarem a zona "requalificada" ao modo e conveniência da Câmara Muncipal para impressionar os fiéis/devotos e conquistar mais uns votos com a Santa colaboração paroquial.
Iremos assistir a um louvor durante a homília na missa, pelo empenho e esforço à senhora presidente de alindar a zona com dinheiros do Estado para sua propaganda política e pessoal?
clique nas fotos para aumentar
Foto da CIMEIRA
Ontem as traseiras da Capela tinham o aspecto que a imagem seguinte mostra, depois de um ano de abandono, sem qualquer acção de limpeza.
A área envolvente da Capela também sofreu melhoria em arranjos exteriores apressados para nos dias 23 e 24 de Junho a propaganda política funcionar com o santo apoio religioso.
É uma "Santa Aliança ", perfeita simbiose para conquistar/partilhar voto$ da maneira que mais interessa aos aliados à volta do Santo e da CMA.
A Câmara não se preocupa em terminar o arranjo junto às entradas dos prédios e garagens dos números pares da ex-rua Lopes de Mendonça. Sabe que aqui já não conquista votos.
O nº 12 há vários dias que tem este cenário à porta, o qual se repete nos outros prédios, com mais ou menos intensidade.
Como se vê para os moradores não há facilidade de acessos e mobilidade. Há dificuldades.
Quem permite que dinheiro dos contribuientes seja usado de forma escandalosa e prioritária para propaganda politica da CMA e do partido que a apoia, no terreno, "mostrando obra" a pretexto da Procissão de S. João, acelerando trabalhos junto à Capela, ao mesmo tempo que deixa os moradores em dificuldades de acesso aos seus prédios há meses?
Quem é o responsável por esta promiscuidade de utilização dos dinheiro do portugueses, já que é o Estado que paga a despesa das acelerados trabalhos destas obras locais?
Hoje mais uma vez os moradores na ex-rua lopes de mendonça ficaram sem água. Embora tivessem sido avisados, o corte verificou-se antes da hora prevista com naturais transtornos na vida de todos.
Câmara e SMAS mentem, não respeitam as famílias residentes.
Para a CMA cidadão morador não é gente, é pagador de taxas, tarifas e impostos .
Para conquistar Votos de devotos vale tudo.

quarta-feira, junho 18, 2008

Cidadão é Gente. Respeitem-no!

A ilegalidade continua a ser regra nesta terra onde parece valer tudo para prejuízo do cidadão, dos moradores e benefício de alguém e de empreiteiros de obra.

A vontade de mostrar trabalho feito, porque se aproxima o dia 24 de Junho (dia de S. João Baptista), conduz a que empreiteiros queiram agradar à Câmara para mostrar "obra feita", prejudicando os moradores.

Ontem e até às 22 h 20 m uma máquina pesada esteve em trabalhos ruidosos na ex-rua Lopes de Mendonça perturbando a tranquilidade e sossego a que os moradores têm direito nas suas habitações.

Este tipo de trabalho viola o consignado na Declaração de Impacte Ambiental (DIA) para as obras do MST.

clique sobre a imagem para aumentar
A DIA no normativo relativo a Ambiente, Sonoro e Vibrações diz para a Fase de Construção do designado Metropolitano Ligeiro da Margem Sul -MST:
- "Informar os habitantes e utilizadores de instalações sensíveis ao ruído....situadas na proximidade do limite da área onde decorrem as obras ou trabalhos de construção, sobre a ocorrência das operações de construção".
- "A informação deverá incluir o início das obras, o seu regime de funcionamento, a sua duração. Em particular, especificará as operações mais ruidosas bem como o início e final previstos. Deverá ainda, incluir informação sobre o projecto e seus objectivos".
Nada disto foi ou é cumprido.
- "Realizar as operações de construção mais ruidosas, que se desenrolem na proximidade (que pode ser entendida até 100 metros de distância) de casas de habitação, apenas no período diurno entre as 07.00h e as 20.00h".
- "Em circunstâncias especiais, e se não se verificar oposição por parte dos moradores, poderá tal período ser estendido extraordinariamente até às 22.00h".
Não foram consultados ou ouvidos os moradores.

Face à situação incomodativa para os habitantes, vários moradores contactaram a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Almada, a partir de cerca das 21 h e 45m para actuar perante esta ilegalidade, mas não tiveram êxito, apesar da insistência.

Perante o impasse e barulho perturbador, cerca das 22h e 15m após um morador se ter dirigido ao operador da máquina, o mesmo decidiu parar às 22h e 20m.

A PSP só apareceu após as 22 h 30m quando o operador da máquina já tinha debandado e não era possível identificá-lo .

alguns moradores no local aguardando a chegada da PSP

Nesta obra vale tudo:
Não se respeitam cidadãos.
Não se respeitam moradores.
Não se respeitam as pessoas nas suas habitações.
Não se facilita a mobilidade e acessibildades aos cidadãos.
Não existem painéis informativos.
Faz-se ruídos para além do horário permitido.
Não se respeitam as normas da Declaração de Impacte Ambiental.
É o abuso permanente e violação de direitos fundamentais do cidadão.
Cidadão é tratado como servo de senhores feudais a actuarem em sua coutada.
Onde está a fiscalização de obra, que dizem existir?
Provavelmente sentada à mesma mesa com os prevaricadores?
Cidadão tem direitos.
É OBRIGAÇÃO dos democratas respeitá-los, fazê-los respeitar e respeitar o cidadão.
Obs.
1. Na segunda-feira, dia 16 de Junho realizou-se mais um Fórum dito de Participação MST, onde segundo consta, a mesa não deixou uma moradora da ex-rua José Justino Lopes falar ( que protestava contra as obras) e segundo parece a convidou a sair da sala.
2. Ontem, 17 de Junho, os moradores dos números pares ficariam privados do fornecimento de gás entre as 14h 30 m e as 17h 30 m, mas segundo moradores do nº 2 foi esquecido fazer a purga da conduta e cerca das 18h tiveram de chamar o piquete de serviço da Setgás, tendo o abastecimento sido normalizado só cerca das 20h 30m.
Parece que o desleixo nas obras do MST "contagiou" os trabalhadores da Setgás.

terça-feira, junho 17, 2008

Perturbações diárias agravadas para os moradores

O tormento continua para os moradores da ex-rua Lopes de Mendonça. Hoje, mais uma vez vai-se verificar uma interrupção no fornecimento de gás natural, em consequência do desvio da conduta que ficava por debaixo dos novos candeeiros de ilumunação pública, que ainda não iluminam nada:
Clique nas imagens para aumentar
Fotos do desvio da conduta de gás depois de terem sido colocados novos candeeeiros de iluminação pública:
Os residentes continuam com as acessibilidades aos prédios agravadas. Por cada dia que passa mais e maiores dificuldades para caminhar e aceder às entradas dos prédios. São obras que parecem não ter fim com o tapa buraco, abre buraco, põe pedra, tira pedra, faz calçada... destroi calçada!
Muitos cidadãos que transitam a pé nesta zona, têm de o fazer atravessando por entre material , entulho e operários trabalhando. São obstáculos redobrados para as pessoas e um gastar de dinheiros públicos em roda livre.
Alguma vez os contribuintes portugueses vão ficar a saber o custo total destas desnecessárias obras, para a Cãmara Municipal de Almada impôr à população um inútil comboio, designado Metro Sul do Tejo?

domingo, junho 15, 2008

Isto é que são Facilidades !

Na ex-rua Lopes de Mendonça, a Concessionária e a Câmara Municipal de Almada através da sua acção fiscalizadora nas obras do comboio, têm revelado muito respeito e consideração pelos cidadãos moradores, proporcionando-lhes o acesso à entrada dos prédios através de autênticos "caminhos de cabras", como o povo do interior designa os caminhos rurais em serras e montes, onde pedras e terras soltas se misturam com vários obstáculos:
clique nas fotos para aumentar
São as consequências da chegada de um "futuro especial" a uma Almada profundamente atrasada, por falta de um comboio a circular em espaço canal, no meio do seu principal eixo viário que desaparece.
Os moradores do nº 4 da ex-rua Lopes de Mendonça, como se vê na foto seguinte, mereceram uma atenção especial para entrarem e sairem do seu prédio: Perante tanto cuidado e a "excelente" requalificação urbana levada a cabo pela autarquia, nunca vista em qualquer parte do globo coisa assim, os moradores revelam muita ingratidão para com os autarcas que tudo têm feito para lhes facilitar o acesso e mobilidade locais.
Afinal ainda só vai em 45 dias de impedimento de acesso às suas garagens (previsto duas semanas) e em cinco meses as dificuldades para entrar e sair dos prédios (previsto dois meses).

sexta-feira, junho 13, 2008

Mais um acidente de percurso

Hoje na ex-rua Lopes de Mendonça os moradores dos números pares depararam com a abertura de mais uma vala no estreito passeio entre o carreirinho para veículos motorizados e os seus prédios, para desviar a conduta de gás natural que estava colocada debaixo dos novos candeeiros de iluminação pública.
Na foto é visível o carreirinho tipo "Portugal dos Pequeninos", para veículos motorizados entre as linhas férreas do comboio e os prédios

imagem tirada na vertical da varanda de um prédio

Nas fotos seguintes vemos a vala aberta para desviar a conduta de gás

A informação do trabalho realizado foi prestada pelo pessoal da obra a um morador destes prédios.
Afinal há ou não há plantas da inserção das canalizações, cabos de rede eléctrica e condutas de gás?
Veja-se na segunda imagem o espaço que foi deixado aos moradores para acederem aos seus prédios, onde nem uma passadeira metálica ou de madeira foi colocada sobre a vala e em frente às portas, revelador da falta de respeito dos responsáveis da obra pelos cidadãos.
Entretanto:
- os moradores dos números pares continuam sem poder aceder às garagens com as viaturas, há mais de um mês,
- esta ex-rua permanece sem iluminação pública há várias semanas.
A semana passada foi colocado um único candeeiro a funcionar, exactamente onde foi feito o desvio da conduta, o que é manifestamente insuficiente para iluminar toda a ex-rua em obras e desfigurada, com obstáculos que constituem armadilhas nocturnas para os cidadãos.
No concelho de Almada, cidadão não é gente, nem merece respeito.
Para os autarcas de Almada, o comboio, o negócio associado e a sua viabilidade económica, são mais importantes que as pessoas, que os moradores, que o seu direito à qualidade de vida, que o seu bem estar.

quarta-feira, junho 11, 2008

Compromissos? O Que é Isso?

Compromissos públicos, palavra de honra?
O que é isso para estes "legítimos" autarcas de Abril?
É IMPORTANTE NÃO DEIXAR ESQUECER:
Acta nº 3/VIII/2004 de 27/4/2004 da Assembleia Municipal (Extracto)
disse a Srª Presidente da CMA a fls 42 :
“ tem sido dito e é verdade que esta questão não está acabada, do nosso lado as insistência mantêm-se depois de ter havido da parte de quem de direito que foi a concessionária fazer o estudo com o envolvimento também do Encarregado de Missão, e da Equipa de Missão, para fazer o estudo relativamente a uma alternativa para o traçado da Ramalha, ele foi aqui apresentado e ficou o compromisso como o Sr. vereador (José Gonçalves) repetidamente tem referido de voltar à Ramalha....Temos repetidamente referido a necessidade de honrar compromissos, porque eles foram estabelecidos com a população e temos referido a quem tem poder de intervenção e de orientação e de decisão neste processo, a necessidade de evitar conflitos com a população."
1. No Boletim Municipal de Junho 2005 a Câmara/presidente da Câmara comunicava aos almadenses: “Podemos dar a notícia de que se vai finalmente realizar a reunião com a população sobre o chamado triângulo da Ramalha, com a apresentação das alternativas estudadas pela Equipa de Missão".
A partir daqui o problema será resolvido”.
2. No Boletim Municipal de Jul/Agosto 2005 voltava a comunicar aos almadenses: "Secretária de Estado vai decidir. O Estado através da Secretária de Estado dos Transportes tem agora as condições e elementos técnicos para tomar uma decisão".
Não imaginavam os almadenses que estavam a ouvir e ler, mentiras das grossas.

E depois o que aconteceu?

A presidente da CMA entendeu que não deveria aceitar a decisão do Governo, armou-se em dona de Almada e decidiu destruir mais duas ruas da cidade na Ramalha, para aí fazer passar um comboio armado em metro ligeiro de superfície, entregando o espaço público a uma empresa privada.

O resultado está à vista de todos:

- duas ruas destruídas, estando uma delas transformada em vale ferroviário

- na rua cidade de Ostrava o seu declive foi aumentado em dois metros !

- piores acessibilidades e mobilidade para os moradores locais

- dificuldades de acesso para viaturas de bombeiros e viaturas pesadas

- criação de passagens de nível sem guarda

- aumento de ruído e poluição localmente, com agravamento da qualidade de vida dos moradores

- toda a zona envolvente ficou com arruamentos desqualificados e atrofiados.

- nas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça passam a haver carreirinhos para viaturas ligeiras e pesadas. É uma inovação da Câmara Municipal de Almada para o Mundo, fruto do seu avançado conceito de "futuro".

Tudo foi feito para entrega de Almada à Concessionária (MTS) a custo zero para a presidente da Câmara, mas com elevado sacrifício para a população.

Os ratos vão abandonar, mais cedo ou mais tarde para o bem-bom, a nau das tormentas em que Almada foi metida.

Tudo devido ao elevado discernimento da presidente da Câmara que antes disse ter a Secretária de Estado dos Transportes "todas as condições e elementos técnicos para tomar uma decisão" e depois... bem, depois, achou que afinal a Secretária de Estado já não tinha essas condições, porque só ela presidente da Câmara é que sabe...porque só ela é ditatorialmente dona de Almada.

segunda-feira, junho 09, 2008

Asneira atrás de Asneira

Na Ramalha, "a procissão ainda vai no adro" e o espectáculo proporcionado pelo circo da asneirada resultante da teimosia da presidente da Câmara Municipal de Almada em castigar localmente os moradores com as linhas do comboio, começa a exibir-se:
clique na foto para aumentar
Esta viatura, não muito pesada, em serviço nas obras, não conseguia dar a curva neste caminho destinado à circulação de veículos na ex- rua Lopes de Mendonça, após a substituição da faixa de rodagem de dois sentidos existente, pelo designado espaço canal de vias férreas do inútil comboio de sua excelência.
Vê-se também nesta imagem, colhida por um morador, o raio de curvatura das linhas na ex- rua Lopes de Mendonça para atravessar a Rua Cidade de Ostrava, o qual é menor do que aquele que havia sido proposto pelos moradores na Solução 5, escolhida pelo Governo e rejeitada pela presidente da CMA .
Temos aqui uma fonte adicional de ruído a contribuir para aumentar a poluição sonora, com perda de qualidade de vida para os moradores.

sábado, junho 07, 2008

A Destruição de Almada já é uma realidade

A colocação da linha 3 do comboio MST nas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, hoje ex-ruas, tem vindo a mostrar que os moradores tinham razão quando contestaram a inserção daquela no local.
As aberrações e os erros em desqualificação urbana são tantos e tão grandes que permitem a qualquer cidadão concluir que o que está sendo levado a cabo na zona da Ramalha por imposição da presidente da CMA é o pior que se tem feito em destruição urbana, atentado à mobilidade e acessibilidades dos moradores em todo o concelho de Almada por efeito das obras.
Os moradores no exercício dos seus direitos de cidadãos intervieram em local próprio e apresentaram uma solução alternativa.
Pela boca do vereador José Gonçalves, a CMA disse não ter qualquer incómodo relativamente a propostas alternativas desde que fosse o Estado, o dono da obra, a decidir conforme texto que reproduzimos: Extracto da Acta nº 3/VIII/2004 de 27/4/2004 da Assembleia Municipal:
Diz o Sr. Vereador Gonçalves, a fls 39:
"A Câmara Municipal e a Assembleia Municipal se me é permitido, porque tomou também essa decisão, não têm qualquer incómodo, relativamente a propostas alternativas ao traçado da Ramalha, pelo contrário, leia-se a decisão da Assembleia Municipal. O que reivindica é uma decisão de quem pode decidir e quem pode decidir é naturalmente o concedente que é o Estado Português relativamente a este projecto... . E o que defendemos naturalmente é que seja a melhor solução. Agora, quem tem de demonstrar essa solução, é, como todos percebem a equipa de projectistas da Concessionária que esteve aqui nesta mesma sala (Sociedade Recreativa União Pragalense) a falar com a população da Ramalha e que se comprometeu a voltar cá em momento posterior.”
Em reunião onde a CMA esteve presente, o Estado decidiu, escolheu "a melhor solução" mas a CMA não quis cumprir seus compromissos e não aceitou a que era melhor.
Os resultados estão à vista:
1- Está a ser feito nas Ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, aquilo que nunca se deve fazer em suposta requalificação urbana.
2-Assiste-se a improvisações sucessivas numa obra com destruição de duas ruas e criação de dificuldades em acessibilidades e mobilidade aos moradores e a toda a população que precise de usar os caminhos locais.
Na Ramalha onde antes existiam vias de comunicação normais, no futuro negro existirão caminhos.
3-Os contribuintes estão a pagar um custo elevado e anormal pela destruição das duas ruas, a que se adiciona a realização de obras extras aberrantes, sem que daí resulte algum benefício para a população.
Por natureza e racionalidade estas obras não têm justificação, uma vez que o Estado mandou fazer um Estudo de várias soluções alternativas e escolheu uma perfeitamente viável e mais barata, a melhor solução, como foi reconhecido por técnicos da Concessionária.
Neste País ninguém é responsabilizado por gastar inutilmente dinheiro dos contribuintes?
As ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça constituirão no futuro um caso para estudo do que de pior se fez em Portugal numa cidade, por teimosia de uma presidente de Câmara, para impor um comboio desnecessário à população, no meio do principal eixo viário da cidade, descaracterizando-a e destruindo-a.

quarta-feira, junho 04, 2008

VERGONHA !!!

Será que alguém, Câmara Municipal de Almada, Concessionária ou Governo, terá vergonha do que, e de como, está a ser feito ? Para que não esqueçam !! 1. de acordo com este aviso :
clique sobre as imagens para aumentar e ler
as obras seriam concluídas dia 8 de ABRIL 2. de acordo com este aviso: as obras estariam concluídas dia 19 de MAIO 3. de acordo com o 3º Aviso : as obras deveriam estar terminadas dia 26 de MAIO !!
Para a Câmara Municipal de Almada, não basta a desfaçatez de desrespeitar, com cumplicidade de alguém, um Despacho do Governo que exigiu, como estar a realizar uma obra desnecessária e muito mais cara aos contribuintes .
Destroi duas ruas, prejudicando a qualidade de vida dos moradores das ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, como ainda permite todo o tipo de atrocidades locais prejudicando as acessibilidades e mobilidade dos residentes, bem como as acessibilidades de trânsito e, ao Hospital Garcia de Orta, a que se juntou os já frequentes cortes no abastecimento de água, uma perigosa rotura de gás por "batida de uma simples pá" (?) de retroescavadora e a permanente falta de iluminação nocturna local há mais de duas semanas. Não é só irresponsabildade!
É também muita incompetência e insensiblidade social!

segunda-feira, junho 02, 2008

A Irresponsabilidade da CMA em Roda Livre

A irresponsabilidade da CMA na obra do comboio designado MST é uma constante revelação através da palhaçada das obras que estão a destruir Almada, mas também na ausência de sua fiscalização para salvaguarda das pessoas e bens.
Ontem à noite consequência das desorganizadas obras e falta de iluminação nocturna, uma moradora caiu.
Hoje enviou o email (identificando-se), que revelamos abaixo, à Câmara Municipal de Almada.
Fotos mostram à esquerda a acessibildade aos prédios do lado par
De:
Enviada: segunda-feira, 2 de Junho de 2008 10:54
Assunto: Iluminação publica da RLM Bom dia! Há muitos dias (dias demais) que não existe iluminação pública na Rua Lopes de Mendonça. Disto, os senhores têm conhecimento e não dão qualquer resposta. É extremanente inseguro andar nesta via à noite, principalmente do lado dos prédios com os nªs pares, uma vez que o espaço reservado para acesso dos moradores às suas casas é extremamente apertado, em alguns sitios não será mais de 40cm, e o piso encontra-se totalmente degradado. Ontem à noite, dei uma queda aparatosa, que felizmente não teve consequências graves, mas que poderia ter tido. Como munícipe que cumpre com as suas obrigações, exijo o mesmo da parte da Câmara.
(Seguia o nome da moradora)

Quando a irresponsabilidade e a incompetência se juntam em obras exageradas e desnecessárias com esta dimensão e envergadura, tudo pode acontecer de pior para os cidadãos e moradores e é isto que se está a passar com esta "original e faustosa" obra da presidente da CMA.

Está a destruir Almada, a mutilar pessoas, jovens, adultos, grávidas, mães transportando crianças e principalmente idosos retirando-lhes qualidade de vida e a impedi-los de sair à rua em condições de segurança.

Almada está a ser vítima da CMA. Há conhecimento de consequências de quedas muito desagradáveis que vitimaram idosos.