terça-feira, abril 29, 2008

Desmontando a Trapaça MST ( II )

Aos dezassete dias do mês de Dezembro de 2007, pelas 21 H15, nas instalações da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, sitas na Rua da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, 6, em Almada realizou-se a Primeira Reunião da Sessão Ordinária da Assembleia Municipal (AM), referente ao mês de Dezembro.
Os moradores desta zona de Almada,têm apresentado aqui documentos comprovativos da sua razão no que defenderam e vêm defendendo, desmontando as mentiras e tropelias da Câmara Municipal e sua Presidente e outros autarcas, para impor aos moradores um traçado que não é o escolhido pelo Governo, após a apresentação pública, aos almadenses, das soluções alternativas do traçado do MST (Metro Sul do Tejo) para o local.
O traçado do MST no Triângulo da Ramalha foi questionado nesta Reunião da AM, conforme documento abaixo, pelo Deputado Municipal Nuno Matias do Partido Social Democrata (PSD), que revelou o resultado da uma reunião do Deputado à Assembleia da República Luis Rodrigues (PSD) com o Vereador José Gonçalves e uma de outra com a Secretária de Estado dos Transportes.
A - Na reunião com o Vereador, este nada esclareceu se estava ou não a ser cumprido o Despacho da Secretária de Estado sobre o traçado do MST no Triângulo da Ramalha.
A atitude do Vereador transparece algum incómodo da sua parte e mal estar perante a ridícula situação de um Despacho do Governo exigido pela CMA, não estar a ser cumprido por esta, ou o sonegar ardiloso da verdade
B - Na outra reunião, a Secretária de Estado dos Transportes acabou por dizer que foi a Câmara que deliberou propor ao Governo que o seu Despacho não fosse cumprido.
Ora a CMA havia dito que a Secretária de Estado dos Transportes, após a apresentaçã0 pública das 5 Soluções alternativas ao traçado do MST na Ramalha, tinha todos os elementos técnicos para decidir.
A Secretária de Estado decidiu, mas como não decidiu pela solução que a presidente da Câmara queria, a presidente achou que não deveria cumprir o Despacho.... e o Governo aceitou ser desautorizado e, permitiu que a Câmara Municipal de Almada prejudicasse os moradores e, se gastasse mais dinheiro dos contribuintes, já que a solução aprovada pelo Despacho era muito mais barata, de menor impacte ambiental e menos prejudicial aos moradores.
clique sobre os doc. para aumentar e ler
Nesta Reunião da Assembleia Municipal os moradores fizeram duas intervenções que podem ser lidas nas ligações: http://triangulodaramalha.blogspot.com/2007/12/moradores-foram-assembleia-municipal-ii.html http://triangulodaramalha.blogspot.com/2007/12/moradores-intervieram-na-assembleia.html
Os moradores da Ramalha, têm reproduzido e apresentado aqui documentos importantes que revelam quem são os intelectualmente desonestos.
Aquele (s) que tem ( têm ) aparecido por aqui com provocações, só faz/fazem aquilo que sabem fazer e/ou lhes ensinaram na escola de partido único e controleiro de cidadãos.
Os moradores conhecem bem o comportamento desses elementos nas sessões do Fórum dito de Participação MST, onde algumas vezes foram insultados e agredidos verbalmente por correlegionários e apoiantes (dispersos na plateia) da presidente da Câmara e na sua presença, sem que se ouvisse uma palavra de reprovação da presidente aos seus "boys" e, nas Assembleias Municipais.

O comportamento destes elementos é o espelho das "amplas liberdades" defendidas pelos "democratas" da autarquia.

segunda-feira, abril 28, 2008

A desonestidade intelectual de alguns autarcas e "companhia" continua...

Na ex-rua Lopes de Mendonça, a Câmara Municipal de Almada, continua a querer, por via de intermediários e sacudindo suas reais responsabilidades no caso, espezinhar e ultrajar os moradores como se estes sejam seus servos ou lacaios.
Moradores são gente, são sujeitos, não são fantoches.
Alguns proprietários das garagens dos números pares desta ex-rua foram agora informados, por folheto, que ficariam sem possibilidade de aceder às suas garagens por um período de 3 semanas.
É o regime autoritário e ditatorial a funcionar, desta Câmara Municipal sem dignidade, que não se respeita nem sabe respeitar os cidadãos, os moradores que pagam seus impostos e tarifas municipais.
Moradores não podem, não devem estar sujeitos a arbitrariedades de autarcas que impuseram a linha 3 do comboio-MST na Rua Lopes de Mendonça e na Rua José Justino Lopes, para se vingarem, por estes terem sabido defender seus interesses e apresentarem uma melhor solução, depois de o Estado ter decidido retirar esta mesma linha das Ruas, ao aprovar a solução-proposta dos moradores
São autarcas que por deformação cultural básica e política não sabem honrar sua palavra.
A - Imagem das obras na ex-rua Lopes de Mendonça e as garagens dos números pares à direita:
Um morador destes prédios enviou o seguinte e-mail à Câmara Municipal de Almada e à Concessionária MTS: Forwarded message From: Date: 2008/4/26 Subject: Acesso às Garagens na Rua Lopes de Mendonça
To: geral@mts.pt Boa noite,
Sou residente e proprietário de uma garagem na Rua Lopes de Mendonça, ..... ..... .
Desde o inicio da obra e em todas as apresentações dos projectos que a CMA e o MST disseram aos moradores que o acesso ás garagens estava garantido durante a execução da obra.
Esta semana recebi um aviso do MST colocado na porta da garagem que por acaso não voou como alguns das garagens vizinhas, a informar que tinha que retirar as viaturas da garagem e com os acessos vedados á mesma, impedindo a sua utilização por um periodo estimado de três semanas.
Informo V.Exas do seguinte:
Eu não vou retirar a minha viatura da minha garagem apenas com um simples folheto informativo.
Se me impedirem o acesso alguém (CMA e MST) vai ter de se responsabilizar pelos danos causados tais como:
- Faltas ao trabalho por falta de viatura para deslocação para o trabalho
-Todos os restantes danos e prejuizos causados pela impossibilidade de utilizar um bem proprio e pessoal que me é imprescindivel para o desempenho da minha actividade diária.
Os Senhores do MST e da CMA não podem dispor desta forma dos bens dos moradores, impedindo o acesso as garagens e têm que ser responsabilizados por todos os danos causados.
No caso de não ser possivel executar a obra sem impedir o acesso as garagens, têm que informar os proprietários individualmente por escrito com a devida antecedência e arranjar uma alternativa para os proprietários das garagens guardarem as suas viaturas com as mesmas condiçoes de segurança das suas garagens.
O IMI da garagem está pago, por isso não aceito que impeçam o acesso a um bem próprio e pessoal que é fundamental ao desempenho da minha vida profissional.
É lamentável que os municipes sejam tratados desta forma pela CMA e MST.
Cumprimentos,
.... ....... .....
B- Imagem da Ex-rua Lopes de Mendonça com delimitação já visível para um canal ferroviário, onde antes existia uma faixa de rodagem com dois sentidos, que a presidente da Câmara fez desaparecer:
C - A antiga Rua Lopes de Mendonça, artéria agradável, que satisfazia os moradores, a qual foi usurpada pela Câmara Municipal de Almada e sua Presidente, para aí meter uma via férrea dupla, para passagem de um comboio, com grandes prejuízos para moradores, acessibilidades e para a qualidade de vida local:

A destruição de Almada, pela presidente da Câmara Municipal de Almada também passa por teimosia da mesma na destruição desnecessária de duas ruas na Ramalha:

Rua Lopes de Mendonça e Rua José Justino Lopes,

quando existia uma decisão-solução do Governo, solicitada pela CMA, mais económica, de menor impacte ambiental e menos prejudicial a moradores.

DEMOCRACIA OU DITADURA?

segunda-feira, abril 21, 2008

O Triângulo da Ramalha

A Alta Requalificação da zona da Ramalha só é ALTA para alguns interessados no negócio de 390 milhões e provavelmente para incondicionais apoiantes da Câmara, para quem tudo que é feito pela Câmara Municipal de Almada é sempre bom, numa lógica democrática exercida por gente "autoritária democraticamente", em desmando e prepotência.
A- Na imagem seguinte vemos o esquema do traçado do Projecto Inicial do MST, Solução 1, para o designado Triângulo da Ramalha, que a Câmara Municipal de Almada aprovara, entalando 4 prédios para além de outros prejuízos aos moradores de três ruas, onde o cruzamento das linhas 2 (Corroios-Pragal-Corroios) pela R. Cidade de Ostrava (amarelo e verde) e a linha 3 (Cacilhas-Universidade-Cacilhas) pela Rua Lopes de Mendonça (lilás e roxo) do comboio com a Av. Bento Gonçalves se fazia com uma reduzida distância entre si .
Esta Solução seria causadora de grandes e graves problemas de trânsito na Av. Bento Gonçalves, como se poderá verificar pela reduzida proximidade dos cruzamentos das linhas na Av. Bento Gonçalves, pela sua inserção e a "mais alta requalificação urbana" que estava prevista para o local.
A linha 1 (azul e vermelho) em todos os esquemas insere-se na Av. Bento Gonçalves, faz o trajecto Cacilhas-Corroios-Cacilhas:
B - Esquema da Proposta da Câmara Municipal de Almada Solução 2 que a presidente da Câmara desejava ver ser aprovada pela Secretária de Estado dos Transportes, quando da apresentação das propostas alternativas ao traçado do MST na zona da Ramalha, apresentadas aos moradores em 16 de Junho de 2005.
A linha 3 (lilás e roxo) pela Rua Lopes de Mendonça e a linha 2 (amarelo e verde) pela R. do Clube Recreativo da Ramalha.
Esta proposta da CMA correspondia à que tinha ido a concurso internacional, mas depois foi alterada para a anterior (Esquema A) com a aceitação da Câmara Municipal:
C - Esquema da Proposta dos Moradores Solução 5, que inseria as linhas 2 (amarelo e verde) e 3 (lilás e roxo) na Rua de Alvalade, poupando cerca de 1.200.000 euros, não sendo necessário destruir as ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça e poupava a construção de cerca de 450 metros de linhas férreas.
Com esta solução, bastava a construção de escassos 80-100 metros de via férrea para a linha 3 (lilás e roxo), da Av. Bento Gonçalves à linha 2 na Rua de Alvalade.
A distância entre o cruzamento das linhas 2 e 3 na Av. Bento Gonçalves é maior do que aquela prevista no Projecto inicial (Esquema A):
D - Esquema da Solução-Invenção que está a ser imposta localmente, Solução MAME à revelia do Desp. da SET, sem nunca ter sido apresentada aos moradores, conforme a Assembleia Municipal exigiu ao Governo e que resultou de uma atitude e acção prepotente da presidente da Câmara, que rejeitou a Solução 5 dos moradores, escolhida pelo Governo, por ver rejeitada a sua Solução 2 (Esquema B).
Nesta Solução MAME à revelia do Desp. da SET, a linha 3 (lilás e roxo) ficou na Rua Lopes de Mendonça, por exigência da presidente da Câmara e a linha 2 (amarelo e verde) na Rua de Alvalade:
Com esta solução-invenção da presidente da Câmara, em a colaboração com mais alguém, foram destruídas duas ruas e agravadas as condições de acessibilidades e mobilidade dos moradores locais, com reais efeitos negativos no trânsito local e na qualidade de vida dos moradores.
A Proposta dos Moradores Solução 5 (Esquema C) conforme foi demonstrado, era mais económica, de menores efeitos negativos para os moradores e de menor impacte ambiental.
Como técnicos da obra disseram aos moradores e os estudos apresentados revelaram, que a Solução 5 era perfeitamente viável, assim também nos disseram Engenheiros a trabalharem nesta obra, que a colocação da linha 3 nas ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, não se justifica perante a Solução 5, a dos moradores.
A passagem do comboio na linha 3 nestas duas ruas não constitui qualquer benefício para os residentes, já que as paragens do comboio antes e depois estão no mesmo sítio em que ficariam com a Solução 5 dos moradores.
São gastos e trabalhos desnecessários, incompreensíveis e desqualificadores urbanisticamente da zona, que estão a ser realizados por teimosia e vingança da presidente da Câmara sobre os moradores, com aceitação do Governo, que cedeu à prepotência da presidente.
POR QUÊ?
Todos contrbuintes portugueses estão a pagar os devaneios e delírios insensatos da presidente da Câmara Municipal de Almada, quando impôs à população este traçado do comboio MST - o TGV ( Transporte Geralmente Vazio) de Almada.

domingo, abril 20, 2008

As "Melhores" Acessibilidades dos Moradores da Ramalha

A presidente da Câmara Municipal de Almada no seu árduo e inteligente trabalho para proporcionar melhor qualidade de vida aos moradores da Ramalha com o seu comboio especial MST dotou toda a zona de "excelentes" condições de mobildade e "melhores" acessibilidades com vemos nas imagens.
Colocou escadas e obstáculos onde não existiam. Construiu um futuro de dificuldades para os moradores e peões.
É "o progresso e o desenvolvimento" na sua fraca visão de gerir uma cidade e de se interessar por uma comunidade com autoritarismo, arrogância e desrespeito pelas regras democráticas que devem existir numa sociedade livre, humana, fraterna e responsável.
1. Escadas "facilitadoras" de acessos, onde antes não eram necessárias: 2. Varandas à esquerda na foto, por afundamento do solo para implantar duas vias férreas, fazendo desaparecer a rua:
3. Garagem na semi ex-rua D. José de Alarcão, que anteriormente não tinha problema com entrada de águas pluvias e hoje está sujeita a inundação devido à excelente requalificação urbana da Presidente da Câmara, que construiu com o seu Plano de Acessibilidades Mobilidade 21, um calcetamento em plano inclinado que faz escoamento para a entrada da garagem: visível nesta foto, terra depositada resultante da chegada da água à entrada:
4. Entrada "muito facilitada" de uma garagem na ex-rua José Justino Lopes em obras para implantar o comboio:
5. Prédio na ex-Rua José Justino Lopes com rampa de acesso bilateral quando antes não era preciso:
Os moradores locais sentem-se "muito felizes" com estas "excelentes condições" de acesso e mobilidade, que vêm "facilitar" extraordinariamente a sua vida.
Nunca imaginaram que houvesse alguém que se interessasse tanto pela qualidade de vida dos habitantes locais, como este "democrático" elenco camarário.

quarta-feira, abril 16, 2008

Mais Valias do Comboio MST para os Moradores

O comboio MST tem sido um mãos largas a dar benefícios aos moradores das ex-Ruas onde foi implantado.
Todas as vantagens são obra do esforço incansável da Câmara Municipal de Almada em proporcionar melhores acessibilidades e melhores condições de mobilidade aos moradores de Almada.
Este prédio na R. D.José de Alarcão, na Ramalha, foi contemplado com uma escada de acesso para facilitar o acesso a deficientes e idosos.
Os moradores desta zona, na ex-Rua José Justino Lopes não só foram premiados com escadarias, mas também com trincheiras, varandas públicas para ver o comboio passar e piores acessos às garagens das quais pagam IMI e o Imposto Municipal de Circulação do automóvel.
Nesta ex-rua os moradores não tinham necessidade de subir ou descer escadas. O acesso aos prédios era feito ao nível do solo.
Ainda na Ex-Rua José justino Lopes temos mais uma escada para aqueles que tiverem dificuldades de locomoção se treinarem em exercícios físicos, dispensando a ida ao ginásio, agora que deixaram de ter uma rua para terem um Vale Ferroviário. Nesta zona e ex-ruas, a Câmara Municipal de Almada, criou "excelentes" dificuldades para os moradores fazerem diariamente provas de obstáculos e de resistência física, merecedoras de inclusão numa prova regional de atletismo urbano-rural.

quinta-feira, abril 10, 2008

São mais a mentir

Desde que a presidente da Câmara Municipal de Almada decidiu vingar-se dos moradores da Ramalha por terem proposto um traçado alternativo para o MST no designado Triângulo da Ramalha e as obras se iniciaram, os residentes locais têm sido sacrificados em consequência do autismo, da arrogância e do obscurantismo da senhora.
As obras no local foram iniciadas já no ano passado, mas uma informação "especial" distribuída em Janeiro deste ano informava a população que as mesmas durariam 2 meses.
A Declaração de Impacte Ambiental para o projecto ( ? ) inicial, antes da proposta de alteração ao traçado apresentada pelos moradores ( que a presidente da Câmara recusou), considerava a zona muito crìtica para obras e recomendava que as mesmas se realizassem no mais curto espaço de tempo e com muito cuidado.
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Estamos a atingir os três meses e todo o acesso pedestre e de veículos continua seriamente condicionado na zona, agravando a vida e custos diários a moradores.
A Rua José justino Lopes desapareceu para dar lugar a um Vale Ferroviário por vontade da presidente da Câmara, coadjuvada por alguns acólitos que se disponibilizaram a ajoelhar-se aos pés da "veneranda" senhora, dita comunista.
O acesso a garagens está prejudicado ou impedido, continuando os proprietários obrigados a pagar o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).
A exploração dos cidadãos para o banquete da Câmara segue em frente, sem que os almadenses vislumbrem benefícios com este metro da desgraça da cidade que está a arruinar toda a actividade económica em Almada Centro e não só.
Imagem do acesso a garagens na Ex-Rua José Justino Lopes, na Ramalha, em Dezembro 2007- Janeiro de 2008

Presentemente moradores da Ex-Rua José Justino Lopes, actual Vale Ferroviário José Justino Lopes, continuam impedidos de aceder às suas garagens apesar de lhes terem dito em 16 de Janeiro de 2008 que a intervenção para obras na zona era por prazo de dois meses, conforme folheto acima reproduzido.

Também estes ( MTS, a Concessionária) mentiram aos almadenses. Dirão agora que a culpa é dos empreiteiros, porque a sua inocência é santa como a "água benta" ou que foi devido aos moradores por exigirem a colocação da manta antibibrática por debaixo dos carris. A CMA religiosamente colabora.

Já vamos em três meses e os moradores continuam penalizados pela birrinha e falta de senso da presidente da CMA ao impor a linha 3 nestas ruas da Ramalha.

O Jornal da Região na edição de 8 - 14.04.2008, dá informação da queixa de uma residente.

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Almada está a extinguir-se. "Almada está a arder" e os residentes a sofrer.

Quando será possível recuperar Almada?

quarta-feira, abril 09, 2008

Desmontando a Trapaça MST ( I )

Em 14 de Setembro de 2005 realizou-se pelas 21H15 nas instalações do Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro uma Reunião Ordinária da Assembleia Municipal de Almada, onde o Partido Socialista apresentou uma Moção de congratulação pelo Despacho da Secretária de Estado dos Transportes que fixou o traçado do MST no designado Triângulo da Ramalha, por exigência da Câmara Municipal de Almada e da Assembleia Municipal.
Eis o teor dessa Moção que veio a ser rejeitada pela maioria PCP/CDU/PCP:
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Leia-se agora o que disse o Deputado Municipal do PCP/CDU/PCP Bruno Dias, na Reunião da Assembeia Municipal ( Acta nº 8/VIII/2005) a propósito: ...e o que disse a Presidente da Câmara Municipal (Acta nº 8/VIII/2005)
A presidente diz : " A Câmara Municipal tomou conhecimento das soluções alternativas já este ano (2005) quando finalmente foi realizado o Plenário com a população, porque também não as conhecia."
Isto é mentira. Conforme documentos aqui divulgados, a Câmara teve conhecimento das soluções antes de as mesmas terem sido apresentadas à população e até tinha manifestado preferência pela solução 2, que não foi a escolhida pela Secretária de Estado dos Transportes.

Perante as declarações destes dois autarcas e outras (comprometedoras) feitas no pasquim municipal, vulgarmente designado boletim municipal, antes da apresentação pública do estudo das cinco soluções alternativas e imediatamente a esta, é pertinente questionar:

Qual a ética e dignidade política destes autarcas e que gente é esta?

Não é gente de palavra certamente....nem é gente em que a população possa acreditar.

sábado, abril 05, 2008

A Vingança da senhora "Dona das Vias"

O semanário SEMMAIS, distribuído com o "Expresso", na edição de 5 de Abril de 2008 publica na página 24 um artigo sobre as ferrovias do comboio designado MST, que afectam os moradores da Ramalha.
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Já sabiamos que as ferrovias só foram colocadas nas ex-ruas Lopoes de Mendonça e José Justino Lopes, destruindo-as e prejudicando os moradores, por vontade, exigência e teimosia da presidente da Câmara Municipal de Almada, para se vingar dos moradores, com argumentos falsos, contrariando o estudo das propostas alternativas ao traçado feito a exigência da CMA.
A ex-Rua José Justino Lopes (na foto) já está transformada num vale ferroviário.
Ficámos agora a saber mais pormenores da manipulação usada neste processo, reveladores de que a CMA, (e a sua presidente) embora tenham dado parecer antes da apresentação do estudo preferindo a sua solução (a 2), como não foi essa a escolhida pela Secretária de Estado dos Transportes, achou-se no direito de impor outra solução, secreta, ( "a câmara é a dona das vias" segundo Marco Aurélio) sem a apresentar aos moradores, conforme a Assembleia Municipal exigira. Aqui teve a fidelidade partidária do Presidente da Assembleia Municipal e também a colaboração de mais pessoas que lhe "fizeram o jeito" e outras que deram o dito por não dito.
Revela-se o autoritarismo e a arrogância destes autarcas ditos democratas que se apropriam dos bens colectivos quando lhes interessa, tal como numa ditadura o faz, quem se apropria do poder.
Almada é desta Câmara Municipal ou dos Almadenses?
A escolha da Solução 5, dos moradores, pela Secretária de Estado dos Transportes foi feita democraticamente, em condições exigidas e aceites pela presidente da Câmara e pela Assembleia Municipal.
Os moradores pensavam que estavam a lidar com outra gente. Gente com dignidade para honrar compromissos.

A Solução 5 era a melhor, a mais económica, de menor impacte ambiental e menos prejudicial aos moradores. Munícipe tem direito a questionar.

Que pessoa é a presidente da CMA para ter estas atitudes?

quarta-feira, abril 02, 2008

"Fotografia" do Local da Mentira

Nesta zona da Ramalha, no Pragal - Almada - por imposição da presidente da Câmara Municipal de Almada, foram destruidas duas ruas (José Justino Lopes e Lopes de Mendonça), prejudicando a mobilidade e acessibilidades dos moradores e foi gasta inutilmente uma avultada verba do erário público em obras desnecessárias, quando de acordo com parecer dos técnicos que estudaram as alternativas ao traçado do MST na Ramalha, havia uma Solução mais económica, para além de apresentar outras vantagens para residentes locais e os cidadãos.
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Publicamos abaixo, o comentário de um anónimo deixado no post "Documentos que denunciam os mentirosos (I).
Aqueles apoiantes da CMA que vêm atacar, sem fundamento, os moradores da Ramalha, ainda não foram capazes de pôr em causa as provas documentais verdadeiras aqui apresentadas, reveladoras da razão dos moradores e denunciadoras das mentiras de autarcas e outras pessoas que os acompanharam na tarefa.
Anónimo disse... "O que faltou aos moradores foi efectivamente a "máquina do PCP" que funciona, tal como o comentador anterior afirmou, como uma autêntica central de informação do partido e da C.M.A...
É evidente que, se os moradores tivessem as ideias do partido, o triângulo APROVADO pelo Estado enquanto dono da obra tinha ido "avante", nem que fosse preciso recolher 4.000 assinaturas para o assunto ser discutido na Assembleia da República...Assim não, o partido controlou tudo.
Na Assembleia Municipal, na Assembleia da República, e nos demais orgãos do Estado que se deixaram manipular de uma forma verdadeiramente infantil, com especial destaque para a Secretária de Estado dos Transportes que, sem revogar um seu despacho que fixou o traçado (solução 5), permitiu que a obra esteja a ser executada de forma diferente...
Como alguém disse a propósito da Ota, também a C.M.A. manipulou a seu belo prazer e em proveito próprio, números, estudos, etc... de modo a levar por diante a sua proposta inicial da Linha Cacilhas Universidade...
No que concerne à Linha Corroios Pragal, certamente que o seu traçado, já construído pela rua de Alvalade, estaria contemplado numa das QUINZE soluções que foram estudadas...Só não foi apresentado publicamente, mas isso é um pormenor de somenos importância.
Em Almada, como em qualquer regime ditatorial, quem manda pode...
Só a teimosia, a cegueira, a raiva e o ódio com que foram olhados os moradores e a ignorância técnica da presidente da C.M.A e do seu séquito, podem justificar a solução criminosa que foi levada por diante.
Todos os políticos envolvidos foram vítimas de ataques de amnésia que os levaram a esquecerem-se dos compromissos que assumiram solene e publicamente de voltarem ao contacto com os moradores...
Como os recortes do "pasquim municipal" aqui publicados bem demonstram, verborreia literária é um predicado que não falta à "máquina da informação" autárquica...
Por acaso pensam que os leitores do dito "pasquim municipal" não têm memória? Estão bem enganados...
NOTA: A propósito de tudo controlarem, a Comissão Parlamentar de Obras Públicas da Assembleia da República, sempre integrou elementos que, de uma forma mais ou menos subtil e subversiva, sempre foram "controlando" a situação como mais convinha ao poder autárquico da C.M.A... "
Março 31, 2008 12:10 AM