Está a verificar-se que a opção da presidente da Câmara em destruir as Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, na Ramalha, para impor aos residentes a passagem da linha 3 do seu comboio, é um desastre económico a somar aos enormes gastos feitos para destruir aquelas duas ruas e adaptar a morfologia local à implantação das vias férreas e circulação das composições do comboio.
o comboio nas ex Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça Verifica-se que esta linha 3 do dito comboio MST, pelo número de passageiros que em média transporta diariamente é altamente deficitária, concomitantemente por se sobrepor ao percurso das linhas 1 e 2 na quase totalidade do seu percurso, circulando os comboios um atrás do outro.
Temos assim duas composições ora 1+3, ora 1+2, ora 2+3 a circular seguidas na mesma linha, excepto nos 450 metros correspondentes às destruídas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça para a linha 3 (só linha 3) e, para a linha 2 no troço entre a Bento Gonçalves e a estação da Ramalha, isto é no lado do triângulo correspondente à Rua de Alvalada (só linha 2).
A partir da estação da Ramalha as linhas 2 e 3 sobrepôem-se até à Estação do Pragal onde os passageiros da linha 2(Corroios-Pragal-Corroios) fazem transbordo para a composição da linha 3(Cacilhas-Universidade-Cacilhas) se quiserem seguir para a Universidade.
O que vemos é um luxo demente, originado no delírio da presidente da CMA em querer mostrar um comboio, designado impropriamente por metro, a circular por Almada e dando prejuízo.
1 -Quantos passageiros são transportados diariamente em média/composição na linha 3?
2 -Ninguém neste país é capaz de questionar os prevaricadores/causadores da inutilidade de um MST deficitário?
3 - Porque estão os cidadãos deste país a pagar diariamente o défice desta exploração, resultado das opções erradas da presidente da Câmara pelo traçado e inserção das linhas, quando deveria ter optado por outra inserção e traçado a partir de Cacilhas?
4 - Terão os portugueses de continuar a pagar eternamente - através do desvio do dinheiro dos seus impostos que poderia ser mais útil se investido na melhoria dos cuidados de saúde a prestar pelo Estado aos cidadãos - os erros da presidente da Câmara, já que por força do contrato com a MTS, o Estado Português tem obrigatoriamente de pagar a ausência de passageiros no comboio da senhora?
Para a empresa exploradora, a Metro Transportes do Sul (MTS), o lucro está sempre garantido pelo Estado.
Um grande negócio sem riscos para a MTS, mas possivelmente com bons colaboradores na sua concretização.
Em prejuízo dos contribuintes portugueses, evidentemente.