Os transtornos provocados pelo comboio que circula em Almada são muitos e conhecidos dos munícipes e visitantes do concelho.
Só a Câmara Municipal de Almada, comparsas e interessados no "negócio" não querem reconhecer.
Na Ramalha, além da destruição total de duas ruas e dos grandes incómodos que provoca aos moradores com o ruído (perturbador do descanso nocturno) durante 21 horas do dia e na mobilidade e acessibilidades locais, o comboio MST afecta o trânsito que passa pela rotunda próxima da Capela da Ramalha, ocasionando engarrafamentos frequentes, principalmente pela manhã e ao fim da tarde.
A acessibilidade e mobilidade de ambulâncias em urgência através Rua Cidade de Ostrava para o Hospital Garcia de Orta ou que se dirigem para Lisboa com doentes, são diariamente dificultadas pelas filas de viaturas paradas nas faixas de rodagem, devido ao cruzamento do comboio na rotunda da bolacha construída na intercepção da rua Cidade de Ostrava com a via férrea, obrigando os condutores das ambulâncias a atirarem-se para a faixa de sentido contrário.
Esta é a nova mobilidade e acessibilidade resultado da sua "feliz" capacidade inovadora, que a Presidente da Câmara Municipal de Almada "pantenteou" para as ex-ruas e ex-avenidas de Almada, ao introduzir um comboio com prioridade total de circulação no principal eixo viário da cidade e na Ramalha.
É o tal "futuro" prometido, que a senhora cientificamente e recorrendo aos melhores técnicos em mobilidade urbana, mas ignorantes da vida e vivência de Almada, tal como a Câmara, exigiu, aprovou e implantou na cidade.
É um "futuro" irracional contrário à vida da cidade, às regras de trânsito, fluidez de tráfego e à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, que a senhora quer obrigar os almadenses a aceitar.
A Câmara Municpal de Almada anda a fazer pouco dos almadenses.