
Sempre foi assim ao longo da obra e na Ramalha parece que estas coisas são mais frequentes ou pelo menos há mais cidadãos atentos por terem sido mais massacrados.
Sempre foi assim ao longo da obra e na Ramalha parece que estas coisas são mais frequentes ou pelo menos há mais cidadãos atentos por terem sido mais massacrados.
Os erros cometidos na área da Ramalha, com as obras para aí meter o comboio designado MST por aqueles que à boa maneira ditatorial dizem fazer sempre o melhor, começam a surgir no dia a dia.
Hoje são já visíveis alguns. As improvisações foram muitas. O faz e desfaz já se tornou imagem de marca desta obra que a prática vem revelando ser um tanto feita ao sabor do improviso em muitos aspectos. A falta de respeito pela população e moradores já se tornou comum e faz parte da cultura de alguns autarcas e (i)responsáveis da obra, o que nada abona a favor de sua personalidade, carácter e formação cívica.
A despesa, certamente desmesurada com trabalhos executados um dia, que no dia seguinte vão ser desmanchados para dar lugar a algo diferente, deve atingir valores que o comum do cidadão não faz ideia, mas seria bom saber para que os gastos ficassem transparentes.
Há autarcas que não cumpriram com o que disseram à população almadense em actos públicos.
Os moradores da Ramalha porque tiveram uma participação activa na discussão do traçado do comboio na sua zona, sabem o que ouviram de autarcas ditos de Abril, de cravo ao peito, que não honraram a sua palavra, nem dignificam os cargos para os quais foram eleitos.
Nos três "links" seguintes o visitante deste blog pode ler o que cada um destes autarcas, da esquerda para a direita disse e não cumpriu na prática.
O Povo diz que quem assim procede está a mentir.
1. Presidente da Assembleia Municipal de Almada - José Manuel Maia Nunes de Almeida
http://triangulodaramalha.blogspot.com/2008/03/autarcas-obreiros-da-vitria-da-cma-i.html
2. Presidente da Câmara Municipal de Almada - Maria Emília Neto Sousa http://triangulodaramalha.blogspot.com/2008/03/autarcas-obreiros-da-vitria-da-cma-iii.html 3. Vereador - José M. Raposo Gonçalves
http://triangulodaramalha.blogspot.com/2008/03/autarcas-obreiros-da-vitria-da-cma-ii.html
2. As quatro fotos seguintes foram tiradas, as duas primeiras à noite no dia 21 de Junho de 2008 e, no dia seguinte, com luz solar as outras duas. As da esquerda mostram a situação actual do piso, arranjado, à entrada da Capela da Ramalha As da direita mostram a situação actual do piso, por arranjar, à entrada do prédio nº 4 onde mora o cidadão que caíu aí.
A vontade de mostrar trabalho feito, porque se aproxima o dia 24 de Junho (dia de S. João Baptista), conduz a que empreiteiros queiram agradar à Câmara para mostrar "obra feita", prejudicando os moradores.
Ontem e até às 22 h 20 m uma máquina pesada esteve em trabalhos ruidosos na ex-rua Lopes de Mendonça perturbando a tranquilidade e sossego a que os moradores têm direito nas suas habitações.
Este tipo de trabalho viola o consignado na Declaração de Impacte Ambiental (DIA) para as obras do MST.
Face à situação incomodativa para os habitantes, vários moradores contactaram a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Almada, a partir de cerca das 21 h e 45m para actuar perante esta ilegalidade, mas não tiveram êxito, apesar da insistência.
Perante o impasse e barulho perturbador, cerca das 22h e 15m após um morador se ter dirigido ao operador da máquina, o mesmo decidiu parar às 22h e 20m.
A PSP só apareceu após as 22 h 30m quando o operador da máquina já tinha debandado e não era possível identificá-lo .
alguns moradores no local aguardando a chegada da PSP
imagem tirada na vertical da varanda de um prédio
Nas fotos seguintes vemos a vala aberta para desviar a conduta de gás
E depois o que aconteceu?
A presidente da CMA entendeu que não deveria aceitar a decisão do Governo, armou-se em dona de Almada e decidiu destruir mais duas ruas da cidade na Ramalha, para aí fazer passar um comboio armado em metro ligeiro de superfície, entregando o espaço público a uma empresa privada.
O resultado está à vista de todos:
- duas ruas destruídas, estando uma delas transformada em vale ferroviário
- na rua cidade de Ostrava o seu declive foi aumentado em dois metros !
- piores acessibilidades e mobilidade para os moradores locais
- dificuldades de acesso para viaturas de bombeiros e viaturas pesadas
- criação de passagens de nível sem guarda
- aumento de ruído e poluição localmente, com agravamento da qualidade de vida dos moradores
- toda a zona envolvente ficou com arruamentos desqualificados e atrofiados.
- nas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça passam a haver carreirinhos para viaturas ligeiras e pesadas. É uma inovação da Câmara Municipal de Almada para o Mundo, fruto do seu avançado conceito de "futuro".
Tudo foi feito para entrega de Almada à Concessionária (MTS) a custo zero para a presidente da Câmara, mas com elevado sacrifício para a população.
Os ratos vão abandonar, mais cedo ou mais tarde para o bem-bom, a nau das tormentas em que Almada foi metida.
Tudo devido ao elevado discernimento da presidente da Câmara que antes disse ter a Secretária de Estado dos Transportes "todas as condições e elementos técnicos para tomar uma decisão" e depois... bem, depois, achou que afinal a Secretária de Estado já não tinha essas condições, porque só ela presidente da Câmara é que sabe...porque só ela é ditatorialmente dona de Almada.
Quando a irresponsabilidade e a incompetência se juntam em obras exageradas e desnecessárias com esta dimensão e envergadura, tudo pode acontecer de pior para os cidadãos e moradores e é isto que se está a passar com esta "original e faustosa" obra da presidente da CMA.
Está a destruir Almada, a mutilar pessoas, jovens, adultos, grávidas, mães transportando crianças e principalmente idosos retirando-lhes qualidade de vida e a impedi-los de sair à rua em condições de segurança.
Almada está a ser vítima da CMA. Há conhecimento de consequências de quedas muito desagradáveis que vitimaram idosos.