quinta-feira, abril 19, 2007

Verdades Documentadas

Apresenta-se hoje o Ofício nº 3158/2005-GMST de 01 de Julho de 2005, assinado pelo então Encarregado de Missão do GMST Dr. Vitor Espirito Santo, onde se imforma da posição do Gabinete do Metro Sul do Tejo (GMST), para a Secretaria de Estado dos Transportes, em relação ao Estudo das propostas alternativas ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha, após a sua apresentação pública em 16/06/05. De salientar que neste documento é dito que foram feitos contactos com várias entidades interessadas no processo e que a CMA antes da apresentação pública já havia mostrado preferência pela Solução 2 e que mesmo depois e antes da Secretária de Estado dos Transportes (SET) decidir, continuava a dizer que a Solução 2 era a mais favorável. Em quê? Perguntamos nós, quando as conclusões do Estudo apontam a Solução 5 como a melhor.
De facto a SET decidiu pela melhor, mas a CMA continuou a minar o terreno para o não cumprimento do Despacho. Porquê ? Só há uma resposta : Para seu próprio interesse e prejudicar os moradores! Para quem vinha exigindo do Governo “Decisões a tempo e horas”- a CMA- o comportamento e atitude posteriores da CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA neste processo, revelam uma grande dose de desonestidade intelectual, traição à decisão e exigência da Assembleia Municipal de 10MAR2004, falta de vergonha, de ética democrática e de lealdade para com os cidadãos.
(clique sobre o doc. para aumentar e ler)
Lembremos que o representante do GMST e representante do Governo na Apresentação Pública do Estudo das Soluções Alternativas, não foi o então Encarregado de Missão do GMST Dr. Vitor Espírito Santo, mas sim o Eng. Marco Aurélio Martins, actual Encarregado de Missão do GMST (nomeado pela Resolução nº 23/2006, de 24 de Abril) Foi o Eng. Marco Aurélio Martins que disse na Apresentação Pública: “a Secretária de Estado dos Transportes tem consciência da urgência de tal decisão e já assumiu ter de tomá-la o mais depressa possível”.

6 comentários:

Anónimo disse...

É mais um documento revelador da "tramóia" com que autarquia e governo querem atingir os moradores.
Este documento vem mostrar verdades que dão razão aos moradores da Lopes Mendonça.
É mais que uma safadeza é uma sacanice o que estão a fazer aos residentes, não cumprindo com a decisão então tomada.

Anónimo disse...

Os moradores da Rua Lopes de Mendonça, nos muitos fóruns em que têm participado (este Blog incluído), sempre pautaram o seu comportamento pela ética e pela honestidade intelectual, exigindo apenas que a proposta que fizeram em tempo oportuno fosse estudada, tal com as demais, de modo a que, de entre elas, fosse escolhida a que se apresentasse como a mais vantajosa.

O estudo comparativo das cinco propostas foi providenciado pelo dono da obra (o Estado), como o ofício do GMST documenta, tendo os especialistas aos quais foi confiado utilizado três critérios dos quais resultaram as seguintes conclusões:

1) Análise da exploração e do traçado (Raio de curvatura, declive e tempo de percurso):

Todas as cinco soluções são compatíveis nos critérios analisados…

2) Critérios ambientais (Ruído, Património, Componente social e Paisagem)

A solução que se apresenta mais favorável é a 5 (Rua de Alvalade)

3) Custos

A solução 5 (Rua de Alvalade), apresenta-se como a mais favorável na medida em que é a solução com menos comprimento de espaço canal a intervir, cerca de 475 metros…


Quando colocada perante estes irrefutáveis factos (a proposta dos moradores venceu...), a CMA, em reunião de 11 de Maio de 2005, pronunciou-se no sentido de que a solução “mais vantajosa” seria aquela que retoma o traçado previsto no anteprojecto (solução 2).

Perante uma solução “mais vantajosa” cujas vantagens os moradores não conseguem vislumbrar, porque não tem qualquer suporte técnico, conseguirá a CMA apresentar publicamente o “estudo demonstrativo” que suportou a sua preferência?

Em democracia é assim! Discutem-se as ideias e após o estudo sério de todas elas escolhe-se a melhor. Melhor para os moradores, melhor para Almada, melhor para o País.

Temos todos a obrigação de defender, adoptar ou mesmo impor (quando necessário como parece estar a acontecer no caso em apreço), soluções devidamente suportadas por equipas técnicas, isentas e competentes, repudiando as opções políticas que, no caso em apreço, para além dos muitos incómodos que podem vir a causar aos moradores implicam a construção de mais 475 m de linha de caminho de ferro em via dupla, repetimos, agora por extenso, para confirmarem que não se trata de um qualquer lapso de escrita, de quatro centos e setenta e cinco metros de linha de caminho de ferro em via dupla, com o agravamento de custos daí inerentes…

Tenham dó dos moradores e de todos os cidadãos enquanto pagadores de impostos…

Só assim a Presidente da CMA poderá dizer com legitimidade que "Foi tempo de dizer adeus à guerra, ... o povo é quem mais ordena"...

O povo somos nós, as pessoas com ideias e com ideais, pessoas honestas, trabalhadoras, críticas, construtivas.

Porque teima a CMA em não ouvir e aproveitar as ideias dos munícipes?

Anónimo disse...

As peças do puzzle vão aparecendo neste blog e da sua leitura percebe-se quanto estes cidadãos de Almada estão a ser enganados por irresponsáveis, nomadamente a presidente da CMA.

Anónimo disse...

O que é que essa senhora que é presidente da câmara pensa acerca do desempenho do cargo em que foi investida por eleição?
Não sabe o que é o exercício da democracia. Nem o significado de democracia.
Provavelmente pensa que está em algum regime comunista, autoritário, onde o povo vale zero para a nomenklatura.
Até quando a incompetência vai continuar a passear-se por Almada?

Anónimo disse...

Isto aqui tem qualquer coisa de surreal. Nós lemos e vemos os documentos e não acreditamos o que esta gente anda a fazer.
Será possivel?

residente disse...

Os documentos falam por si.