sábado, maio 12, 2007

Estudo das Alternativas ao Triângulo da Ramalha VIII

- METRO SUL DO TEJO (MST) -
Avaliação dos Critérios Ambientais, Ruído, Património, Componente Social e Paisagem (continuação de VII)
SUMÁRIO deste Post: Avaliação da Paisagem 3.4.2.2. Análise Visual da Paisagem 3.4.3. Barreira Visual / Intrusão na Paisagem 3.4.3.1.Valoração de Critérios 3.4.3.2. Comparação entre Soluções 4. Comparação Global O “Post” de hoje revela-se de extraordinária importância dentro do Estudo mandado fazer pelo Estado, que temos vindo a apresentar publicamente, uma vez que se divulga agora a Comparação Global das 5 Soluções Alternativas estudadas. A CMA dizia então no seu Boletim Municipal de Julho/Agosto 2005 : - “Secretária de Estado vai decidir. O Estado, através da Secretária de Estado dos Transportes, tem agora as condições e elementos técnicos para tomar uma decisão”.
- “Segundo o representante da Equipa de Missão (Engº Marco Aurélio, actual Encarregado de Missão), na reunião realizada com os moradores da Ramalha, a Secretária de Estado dos Transportes tem consciência da urgência de tal decisão e já assumiu ter de tomá-la”.
(clique nas imagens para aumentar e ler)
Pág. 33 ; 34
Pág. 35 ; 36 Pág. 37 ; 38
Deste Estudo sobressai a indubitável mais valia da Solução 5 (correspondente à proposta dos residentes), da autoria de um morador. Veja-se a Pág. 38.
(esta Pág. foi reconstruida na coloração para a tornar mais explícita).
Como os visitantes do blog, que têm acompanhado toda a informação aqui disponibilizada, sabem, foi o resultado e conclusões deste Estudo que permitiram a fundamentação do Despacho 06.07/05 SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes, decidindo pela Solução 5, que fixou o novo traçado no chamado “Triângulo da Ramalha”, conforme exigência da CMA e da Assembleia Municipal de Almada de 10MAR2004 ( Edital nº 17/VIII/2004). Despacho nº 06.07/05 SET “Concordo. Comunique-se ao Gabinete do MST que deverá oficiar a CMAlmada no sentido de obter a anuência para se avançar com a solução proposta. Ass. Ana Vitorino 22Julho 05” Não querendo a Câmara Municipal de Almada acatar a decisão que andou a pedir ao Governo, pergunta-se :
1.Onde está a honestidade e moral da Câmara Municipal de Almada? 2.Quem é que é intelectualmente desonesto? 3.Com esta conduta, que idoneidade e ética política tem o executivo autárquico perante a população almadense ?

19 comentários:

Anónimo disse...

1 - Procuram-se e dão-se alvíssaras a quem os encontrar;
2 - Quem defende o indefensável;
3 - Nenhuma.

Anónimo disse...

eu pelo estudo só vejo uma coisa! a solução 5 é muito mais vantajosa em todos os quadrantes... no entanto consegue-se ver outra coisa! a solução 4 e solução 5, as duas que não passam pela Rua lopes de Mendonça são as mais vantajosas em todas as vertentes... o que se pode concluir que a passagem por essa rua é uma ESTUPIDEZ E IRRACIONALIDADE! se não passar pela rua de alvalade que passe por aquele pseudo-jardim da cidade ostrava de drogados...

Anónimo disse...

Tenho dificuldade em visualizar as páginas 37 e 38.

Será da minha máquina?

Anónimo disse...

Que obra é esta que não passa no Hospital nem do Forum Almada? A quem serve?

Anónimo disse...

O que leva a Câmara a não acatar a decisão da Srª Secretária? A solução 5 custa menos 1 milhão de euros (dinheiro que nos sai a todos do bolso através dos nossos impostos), a solução 5 não vai perturbar a vida a nem mais um morador de Almada porque utiliza a Av. Bento Gonçalves e a R. de Alvadade que já tem linhas implementadas. O trajecto no qual a Câmara insiste vai perturbar os moradores de 12 prédios e o acesso a 12 garagens(aproximadamente 122 apartamentos e se em média houver 3 moradores por apart. serão cerca 366 moradores prejudicados com esta "teimosia". A quem serve?

Anónimo disse...

Ao anónimo do Hospital e Almada Fórum,

A quem serve? A sua pergunta - aliás maliciosa e demagógica - mereceria uma resposta muito longa. Mas vou deter-me apenas em alguns aspectos.

Olhe, serve muitos milhares de cidadãos que se têm que deslocar nesta área metropolitana. Muitos milhares de cidadãos que vão passar a dispor de uma alternativa ao seu carro particular. Deve ser uma coisa em que você nem sequer pensa, mas há muitos que bem gostariam de ter essa alternativa - limpa, confortável, não poluente e rápida!

Não serve o Almada Fórum? Não passa lá, é verdade, mas já lá vamos. Serve, em contrapartida, milhares de pequenos comerciantes tradicionais, que se situam noutras zonas da cidade servidas pelo MST. Mas se calhar você também é daqueles que quando se construiu o Almada Fórum disse que era um atentado ao comércio tradicional, concorrência desleal, essas coisas que então foram ditas. Ou então é ao contrário, daqueles que não se importa mesmo nada com o equilíbrio das coisas ...

Por último, os sistemas públicos de transportes têm que ser, cada vez mais, encarados nas áreas metropolitanas como sistemas complementares uns dos outros. Não é preciso que o MST passe à porta da enfermaria do Hospital Garcia de Orta ou junto à sereia do Almada Fórum, para que se diga que não serve aqueles equipamentos. Serve se, como se pretende, funcione em complementaridade e articulação com outros meios de transporte público. Que é precisamente aquilo que sempre se defendeu em relação ao MST.

Deixe-se lá de olhar para a árvore e confundi-la com a floresta.

Anónimo disse...

Desde que haja a tal complementaridade, estou de acordo.

Anónimo disse...

Claro, Moisés, é isso que se pretende. Só que essa complementaridade não nasce de geração expontânea, carece de vontade política. E num país - e área metropolitana - em que os sistemas de transportes públicos estão, na sua grande maioria, entregues a interesses privados, também depende destes interesses.

Por isso será necessário que, politicamente, se avance rapidamente para as tais Autoridades Metropolitanas de Transportes, a sério, dotando estes órgãos de capacidade efectiva de gestão articulada dos sistemas existentes e/ou a criar no futuro, de forma a racionalizar e operacionalizar com eficácia para os cidadãos o seu funcionamento.

Seria extremamente útil, nesta como noutras realidades de natureza regional, a existência - como a Constituição da República, aliás, prevê há três décadas! - de órgãos autárquicos de nível regional - as célebres Regiões Administrativas - dotadas de legitimidade democrática, eleitas pelo universo dos cidadãos eleitores dos seus espaços territoriais, que deveriam desempenhar o papel de coordenação destas matérias para bem de todos. Assim, vindo do Terreiro do Paço, não nos safamos mesmo ...

Infelizmente é isto que não tem acontecido na definição das políticas de transportes e acessibilidades: nem Regiões Administrativas nem Autoridades Metropolitanas de Transportes, nada! É tudo ao "deus dará". O que, naturalmente, permite todos os desmandos e mais alguns por parte de quem gere estes sistemas na lógica pura do lucro imediato.

Os preços para os utentes do MST, por exemplo, tão debatidos que já foram e continuam a ser, são precisamente um excelente exemplo das consequências negativas desta incapacidade de gestão articulada - e em benefício dos cidadãos! - dos sistemas de transportes metropolitanos.

Estes sim, são assuntos muito sérios que deviam preocupar-nos a todos. Não é - e o que vou dizer não pretende atingir ninguém - seguramente o problema de 12 garagens (e quantas delas estão ilegitimamente ocupadas com funções distintas daquelas para as quais existem, quantas?) de uma determinada rua, que constitui o cerne do problema da circulação, estacionamento e acessibilidade de centenas de milhares de cidadãos nesta Área Metropolitana. Desculpem, mas não é! Há coisas muito, mas muito mais importantes!

Anónimo disse...

Continuo a debater-me internamente contra os anónimos mas parece que é assim mesmo.
Pelo menos, este último anónimo é uma pessoa respeitável (demonstra na forma como escreve)e sabe ver e descrever o que lhe vai na alma.
E até concordo, na esmagadora maioria do que aqui fala o anónimo.
Assim, todos lucramos. Todos contribuímos, ou podemos contribuir, para uma Almada melhor.
E para um país mais crescido.

Anónimo disse...

Caro Moisés,

Obrigado pelas suas palavras.

Embora marginal ao tema principal deste blog, você levanta uma questão interessante à qual não resisto a reagir.

Porque andaremos por aqui - senão a totalidade, pelo menos a esmagadora maioria de nós - anónimos? Sinto-me, à primeira leitura, tentado a debater-me, como você, contra eles (os anónimos), não fosse eu um deles (reparará certamente que mudei a minha "identificação" de simples anónimo para Jota, ainda que este comment ainda apareça como anónimo. O que não altera muito, ou nada, e permita-me, a este propósito, que lhe dirija a si um reparo de natureza semelhante: o facto de assinar aqui como Moisés, não lhe reduz o anonimato, não é verdade?

Mas adiante. Na minha opinião, mesmo passados 33 anos sobre a reconquista da democracia e da liberdade no nosso país, continua a prevalecer uma certa mentalidade de reserva, de receio, ou, o que é ainda pior, de impunidade ou irresponsabilidade, na nossa relação com as ideias e opiniões que possuimos.

A reserva/receio é uma herança, aliás pesadíssima, de duas realidades sociais, culturais e políticas que marcaram a nossa nação: primeiro a inquisição, depois os fascismo. Mantêm-se, infelizmente, velhos receios de consequências nefastas se expressarmos abertamente e livremente o que pensamos, e defendemo-nos. Não deveria ser assim, mas nesta matéria parece mesmo que assim é.

A impunidade/irresponsabilidade exprime-se nos "espertos" que também por aqui passam de quando em vez, e que encontram neste espaço um terreno propício à expressão dos seus piores instintos, particularmente quando entendem que o caminho é o insulto e a agressão gratuitos e baratos, e a coberto deste mesmo anonimato não hesitam em entrar nesse registo. Este debate tem já alguns exemplos eloquentes desses contributos de frustrados que, para além de incapazes de reconhecer o direito de todos e cada um à sua opinião própria, respondem aos que não se encaixam nas suas com a agressão e o insulto.

O certo é que uns e outros optam por participar nestes debates, mas com enorme regularidade sob anonimato (participação que em si, apesar desta circunstância, já é positivo). Repare como o próprio autor do blog - com o qual, na matéria central deste debate, discordo profundamente - mantém intocável o seu anonimato.

Talvez tenha perdido demasiado tempo com esta questão. Mas sempre julgo que vale a pena reflectir sobre estes problemas, porque eles são essenciais a uma realidade objectiva que deveria dar forma à nossa relação com os outros: o primeiro e decisivo passo para nos conseguirmos entender não é, ao contrário do que provavelmente muitos julgarão, uniformizar o pensamento e convencer os outros da nossa razão, tornando absolutos os nossos argumentos. Não, esse será seguramente o primeiro passo para a redução da liberdade de expressão e pensamento.

O primeiro passo é, então, o sabermos ouvir os outros, compreendê-los e, se tal se afigurar necessário, deles divergir. Com firmeza, não tem mal nenhum, mas com respeito. E depois sabermos, igualmente, afirmar as nossas próprias razões no mesmo quadro de respeito.

Infelizmente, devido à nossa pesada herança cultural que atrás referi, ainda fazemos este exercício sob a capa do anonimato. É pena, mas é como você diz, parece que (ainda) é assim mesmo.

Cumprimentos.

Jota

Anónimo disse...

Não poderia concordar mais consigo, caro Jota.
A sua posição, apontada de forma longa mas eficaz, aponta para a realidade.
Parece ser evidente que nem eu, como moisés, nem você, como Jota, estamos apresentados à população.
Nem seria relevante, não fora o mau hábito lusitano de aproveitar do real anónimo para despejar os problemas da bílis e ser, como naturalmente se tem observado, o mais ordinário possível.
Daria alguns exemplos, mas não vale a pena, não vão esses senhores ressuscitar.
Claro que também vimos alguns anónimos com bons "discursos". Há de tudo.
Mas há gente cuja essencial finalidade, é o bota abaixo.
Estes lugares - blogues - são propícios a grandes conversas.
Utilize-mo-los, pois.
Cumprimentos.

residente disse...

Assistimos de facto aqui a lengalengas idênticas às que são usuais nas sessões do apelidado Fórum dito de Participação MST.
Quem não concorda connosco está errado. "A verdade é só uma,a cma é que sabe"

Anónimo disse...

Meus caros senhores (anónimos e outros),

O traçado pela Rua Lopes de Mendonça e pela Rua José Justino Lopes, não é necessário, repito, não é necessário...

Ou não conseguem perceber esta afirmação?

O anónimo que num comentário anterior quiz fazer um boneco entenderá isto? Seria bom...pois poderia explicar aos demais com o nosso dinheiro é jogado no lixo, melhor dizendo nos bolsos das empresas construtoras do espaço canal...

O que está em causa é o desperdício, o esbanjamento, o gastar à tripa forra, aquilo que quiserem...

Deixem-se de filosofar...

Repito, o que está em causa são os MILHÕES DE EUROS DE POUPANÇA que resultam da adopção da proposta dos moradores (SOLUÇÃO 5) que, como este blog bem demonstra a partir de estudos feitos pelo ESTADO (e pagos por todos nós), pode ser quantificada do seguinte modo:

se os 5,861 km de linha actualmente em exploração custaram 95.000.000 de EUROS,

no traçado desnecessário pelas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, com 0,475 km de comprimento, poupar-se-ão 7.293.977 EUROS...

Vejam bem este número (obviamente médio...)

Este é o único facto que aqui gostaríamos de ver debatido. Certo?

Temos ou não a obrigação de exigir ao ESTADO que ponha a CMA na ORDEM (e já agora todos os seus defensores que por aqui vão passando por "dever partidário" não esquecendo que muitos militantes do partido maioritário da CMA CONCORDAM, em privado claro, com a Solução 5, logo com os moradores da Ramalha...)?

No partido ainda há disciplina partidária (por enquanto...)

Quanto ao resto e aos benefícios do comércio local, vejam bem as lojas que vão fechando...
As que não fecharem agora terão oportunidade de ver muitos clientes a viajar de metro mas a metros da sua porta.

Terão o "Metro, a um metro do futuro" e estarão na falência quando tal futuro chegar...

Já viram bem a "velocidade" com que passam os cidadãos (para as empresas transportadoras apenas passageiros) pelas lojas dos terminais fluviais de Cacilhas, do Barreiro e outros?

Passam a correr, pois têm pressa de chegar ao aconchego do seu lar...e os comerciantes a vê-los passar...

Em Almada será bem pior..

Esperem para ver...

Anónimo disse...

Qualquer pessoa vê que deste estudo a linha 5 foi a única com "sinal" verde.
PARABÉNS aos moradores que apresentaram uma proposta concretizável.
Somente pessoas empedrenidas e o mau carácter da presidente da câmara de Almada não querem ver o obviamente correcto.

Anónimo disse...

Pronto!
Agora já consigo ver as páginas 37 e 38.
Obrigado.
E, o que elas contém, não é nada despiciendo.Nada mesmo.De tal sorte que desejo formular uma pergunta:

Qual é o "valor" patrimonial afectado pela solução 5?

A resposta a esta questão ajudar-me-á a formar um melhor juízo sobre a preterição de tal solução, pois, nos outros critérios, bate as outras "aos pontos" e por "knock out"!

Cumprimentos.

residente disse...

O resultado do estudo de todos os critérios e a sua ponderação estão aí.

residente disse...

Fiz-me entender?

Anónimo disse...

Só mais uma pergunta:

A Capela está classificada como Monumento Nacional, Imóvel de Interesse público ou Valor Concelhio?

Anónimo disse...

Não está, pois não ?

Nem dá jeito que esteja, para não fazer intervir o IPPAR que decretaria uma zona de protecção que inviabilizaria a execução do traçado escolhido...

E, a Capela passou para a posse da CMA na sequência de um plano de urbanização aprovado para a mesma zona...no qual terá sido autorizada mais construção de habitação...

Direitos adquiridos...

Na Moita já se "converteram" à "afficion" e no Barreiro e no Seixal ao capitalismo selvagem mas em Almada não se descobríu ainda a terceira parte do segredo revelado aos pastorinhos...

Devo estar a divagar ou com miragens provocadas por excessiva exposição ao Sol ... do Deserto A Sul Do Tejo...