Esta lomba do piso da R. José Justino Lopres, na Ramalha vai desaparecer para dar lugar a uma superfície plana para o "sr. comboio/MST" da Câmara Municipal de Almada prosseguir a sua marcha.
Os residentes e peões que actualmente podem atravessar fácilmente a rua a pé de um lado ao outro, futuramente vão deixar de o poder fazer, pois esta rua vai dar lugar a um vale do espaço canal, por onde vai circular o comboio.
Na foto seguinte vê-se já o muro de suporte que está a ser construído do lado direito no sentido ascendente.
Nesta outra foto vê-se também o muro já com terras removidas para dar lugar ao espaço canal, que constituirá uma barreira à livre movimentação das pessoas.
Chamam a isto requalificação urbana?
Na foto seguinte vemos as entradas de prédios na Rua D. José de Alarcão, no seguimento da Rua José Justino Lopes, que provavelmente irão ficar com as entradas também acima do espaço canal, perdendo os estacionamentos que existiam na sua frente.
A destruição de Almada para implantar o comboio MST prossegue loucamente em circunstâncias em que direitos dos cidadãos são menosprezados, para implantar um negócio privado monopolista, a pedido da CMA.
Os moradores da R. José Justino Lopes são claramente prejudicados nas suas acessibilidades e mobilidade, ficando em função disso com os seus andares desvalorizados.
No caso presente as condições de acesso a viaturas dos bombeiros a estes prédios também ficam prejudicadas, em caso de incêndio ou outra situação de emergência.
Nem moradores foram informados das condições em que ficam, nem os bombeiros parecem ter sido consultados.
Cidadão em Almada não é gente, quando A CMA e sua presidente entendem que têm direito a pensar por ele.
O metro não é para servir o cidadão. Cidadão é que tem de servir o metro mesmo com prejuízo da sua qualidade de vida.
A passagem do metro/comboio por aqui, representa uma despesa acrescida para o contribuinte e a destruição de duas ruas com reflexos negativos na qualidade de vida dos residentes, quando há uma solução aprovada pela Secretária de Estado dos Transportes que para além de evitar esta despesa e os danos, permitia poupar 1.200.000 Euros.
Se por acaso houvesse naquelas ruas alguma espécie animal sob protecção ambiental da Srª Presidente da CMA, esta viria com a sua teoria ecológica em defesa dos animais.
Como se trata de seres humanos, que têm o IMI (contribuição autárquica) definido, estes já não merecem qualquer contemplação da senhora, que não os vê como gente, mas sim como contribuintes, utentes, consumidores e, nocivos, corpos estranhos, enquanto defensores de seus direitos e qualidade de vida no local de residência.
11 comentários:
Crescem as dificuldades para moradores e são levantadas barreiras à circulação de pessoas. Não vejo grande futuro para Almada sobreviver no meio desta bagunça e de irresponsabilidade.
Aguentem almadenses!
A palavra de ordem é "aqui quem manda sou eu" (ela) e o resto é paisagem.
Oh farto de demagogia!
Tal tá moenga! Mas qu´a raio de comunista é essa mulher?
Atão né "O Povo quem mais ordéna"?
Que as pessoas, há anos atrás, não tenham entendido os projectos quando ainda estavam no papel(autarcas incluídos), ainda se compreende. A formação profissional da Srª. Presidente e de muitos outros autarcas, não será assim tão abrangente, é os técnicos não serão muitos... excluindo, obviamente, os "técnicos da comunicação"...
O que não se compreende é que, mesmo depois de verem localmente a m....., que estão a fazer, a "obra prima" no terreno que estas fotos bem demonstram, ainda insistam em:
- Massacrar, humilhar, espezinhar, (são os verdadeiro termos) os demais moradores da Rua de José de Justino Lopes e da Rua Lopes de Mendonça.
- No esbanjamento de 1.2000.000 Euros.
Para quê caros concidadãos?
EXMOS. SENHORES AUTARCAS, parem para pensar!
Ainda estão a tempo de "impor" ao Concessionário a solução que ESTADO adoptou (a solução 5), e os senhores aí são uns verdadeiros mestres. Não estraguem mais a zona da Ramalha.
Defendam o património histórico.
Tenham dó daqueles que terão de carregar com as compras (muitos já as carregam hoje... já sentem na pele o que aqui se afirma.
Tenham dó dos deficientes que habitam nestas ruas (estes não se mostram publicamente, já chega a sorte madrasta que tiveram...).
Tenham dó dos velhinhos, e há lá muitos concidadãos que já passaram dos oitenta (dirão os insensíveis, vão morrer dentro de pouco tempo, ou de senilidade, como é nosso desejo, ou trucidados pelo MST, lagarto lagarto, o diabo seja ceguinho, surdo e mudo...).
NÂO DISPONOBILIZEM os terrenos destas ruas na próxima Assembleia Municipal(apesar de, formalmente, ainda o não terem feito, o "assalto" já começou, isto mesmo quando a CMA dispõe de uma "fiscalização" eficiente ...
Como diria o Professor Marcelo, e disse-o hoje mesmo, é preciso "tê-los" (no sítio, claro)ou será que o MST nestas ruas também terá de ser construído por "razões óbvias", que nós humildes cidadãos, tal como o professor Marcelo, porque somos mesmo muito estúpidos, nunca conseguiremos entender?
SERÁ QUE É PRECISO UMA INSURREIÇÃO POPULAR?
SE FOSSE DO INTERESSE DA CMA JÁ O "PARTIDO" A TERIA FEITO...
Será preciso denunciar as "razões óbvias" (para a CMA, obviamente) ao Sr. Procurador Geral da República?
NOTA:
No passada semana um comerciante do ramo da restauração (também ele em crise) disse a um seu cliente:
Em Almada temos a "democracia" da velha Alemanha de Leste, até está separada de Lisboa por um muro, o Tejo...
Será justa a cobrança de imposto de circulação com a falta de estacionamento e os obstáculos da Cãmara à circulação automóvel em Almada?
Não entendo é como com tantos cidadãos moradores nestes arruamentos que todos os dias sofrem com a insegurança provocada pela obra e nenhum ainda não apresentou queixa a ministério público
Isso mesmo! Queixa pr'ó Ministério Público já! JÁ! Mas ... sobre quê, a queixa? Ah, claro, uns quantos não gostam do metro, é verdade! Pensam que vão ser prejudicados, é isso. As suas casitas vão valer menos, chatice. Não vão poder estacionar o seu pópó em cima dos passeios, como fazem hoje (ainda que alguns, se calhar muitos deles, até tenham garagens ... para outros fins, naturalmente). É mesmo, queixa pr'ó Ministério Público e é já! Isto não se admite! Mexer com os interes ... ups, digo, direitos, de uns quantos cidadãos de bem, de facto não se admite! É de mais!
Olhem, sabem que mais? Vão mas é catar-se Sabe o que é isso? Não sabem? Se não sabem aprendam!
"Mexer com os interes ..."
Ó pá, não tenha medo da palavra!
Diga comigo:
IN-TE-RE-SSES.
Custou muito?
Não, pois não?
Mais uma vez:
IN-TE-RE-SSES.
Mais calmo?
Agora acrescente:
JUS-TOS, LE-GÍ-TI-MOS e A-TEN-DÍ-VEIS.
Obrigado e Boa Tarde.
Para o anónimo do dia 19 às 12:57
Responda lá s.f.f. Quem é que licenciou os estabelecimentos comerciais a funcionar nas garagens?
Garagem é isso mesmo....garagem, não loja.
"...Ah, claro, uns quantos não gostam do metro, é verdade! Pensam que vão ser prejudicados, é isso. As suas casitas vão valer menos, chatice. Não vão poder estacionar o seu pópó em cima dos passeios, como fazem hoje..."
Caro Anónimo, olhe que Deus por vezes parece que dorme mas está apenas a tirar uma soneca...meça as suas palavras e contenha-se. Rir dos problemas dos outros não é bonito...qualquer dia pode ser a sua "casinha" a valer menos!!!
Quem licenciou a empresa de "renta car" sita na rua de Alvalade?
Onde estacionam os carros dos moradores do mesmo prédio? Na rua...
Quem licenciou o "comércio" de automóveis do n.º 6 da Rua lopes de Mendonça?
Quantas garagens (divisões para estacionamento), constam na propriedade horizontal deste imóvel?
Quem as destruiu para fazer "uma só"?
Tem autarca que é cego...
E não há pior cego que aquele que não quer ver (porque não lhe interssa, claro...).
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