quinta-feira, janeiro 11, 2007

Por que pararam as obras do Comboio MST?
Os moradores da Ramalha desde 14 de Junho de 2003, vinham contestando o traçado e implantação do MST na sua zona residencial.
Em 10 de Março de 2004, a Assembleia Municipal de Almada(AMA) aprovou por unanimidade uma deliberação de origem CMA, apresentada pela bancada CDU/PCP, onde entre outras reivindicações se exigia ao Governo :
"A fixação do novo traçado no chamado "Triângulo da Ramalha", encerrando o dossier após explicação técnica fundamentada à população, permitindo desta forma a elaboração do projecto de execução."
A CMA serviu-se das exigências da AMA, para não ceder os terrenos necessários ao prosseguimento das obras e assim bloquear as mesmas, o que lhe convinha, pois caso as obras avançassem, em 2005 estariam no centro de Almada , e esse era ano de eleições autárquicas.
No seguimento daquelas exigências, o Governo por Despacho 06.07/05SET de 22Julho, da Secretária de Estado dos Transportes, fixou o novo traçado correspondendo às exigências da AMA e da CMA também.
Só que aqui a CMA achou que o Governo deveria aprovar a solução que lhe interessava mais a ela e que até era mais cara. Daí a CMA nunca ter divulgado o citado Despacho, nem dado a conhecer à população almadense que o Governo tinha decidido conforme a AMA tinha exigido.
Mas a CMA na sua constante perversidade e em prejuízo dos residentes tem tentado alterar a decisão governamental dando o dito por não dito, como veremos proximamente através das suas declarações no seu orgão de propaganda Boletim Municipal, do qual podemos dizer que muitas vezes não há verdade na informação, nem informação na verdade.
Então o Governo (dono da obra) cumpre, satisfaz uma exigência da AMA e CMA e, esta não a quis (não quer ?) aceitar?
Até onde vai a vontade de exercer prepotência e subverter o exercício da democracia!
Será pertinente ainda esta pergunta:
Como reagem a AMA e os Deputados Municipais a este vergonhoso comportamento e incorrecta atitude da CMA?

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