sexta-feira, julho 06, 2007

Gabinete do Primeiro Ministro Acusa Recepção de Dossier

Em 4 de Julho de 2007, informámos neste blog que os moradores da R. Lopes de Mendonça haviam enviado ao Sr. Primeiro Ministro, em 8 de Junho de 2007 uma exposição, cujo texto divulgámos, com elementos anexos, relativos ao traçado do MST no Triângulo da Ramalha.
Informámos também que até aquela data ainda não tinhamos recebido qualquer correspondência do Gabinete do Sr. Primeiro Ministro acusando a recepção dessa exposição.
Hoje, 6 de Julho de 2007, recebemos do Gabinete do Sr. Primeiro Ministro o Of. Nº 7255, datado de 04-07-07, que inserimos abaixo, acusando a recepção daquela nossa correspondência.
(clique sobre o doc. para aumentar e ler)

9 comentários:

Anónimo disse...

Coincidências do arco-da-velha a data de divulgação da carta no blog e a data da carta-resposta do Gabinete do Sr PM.

Anónimo disse...

Estarão funcionários atentos à blogosfera ou simples coincidência.

LUANA disse...

Mas vocês acham mesmo que a resposta apareceu por causa da publicação da notícia no blog?
Mas que ingénuos!
Eles fazem o que querem e iam agora intimidar-se com a publicidade feita através de um qualquer anónimo blog que nem sequer é assim tão visitado ao ponto de causar um encosto quanto mais estragos na imagem do Governo... francamente.

residente disse...

lua na
Teve uma "boa estreia" para início na blogosfera.
A conclusão é só sua, ninguém de cá disse isso.
Só fomos ingénuos pensando que determinados autarcas eram intelectualmente honestos.É só fachada mais nada...
Nós moradores, vamo-nos apercebendo de um certo tipo de autarcas com que estamos a lidar em Almada.
Quanto ao blog não se preocupe com ele porque nós também não.
Fazemos o que está ao nosso alcance para desmascarar alguns mentirosos.

Anónimo disse...

Direito de resposta bem exercido relativamente a luana, caro residente.

Anónimo disse...

Peço desculpa pela extensão do texto mas acho que ajuda a explicar alguns comportamentos nas sessões públicas:

"
PCP Setúbal
Exige medidas adequadas no apoio ao comércio local de Almada

O Partido Comunista Português apresentou na Assembleia da República um Projecto de Resolução, propondo a adopção de medidas de apoio ao comércio local, face aos impactos da obra do Metro Sul do Tejo.


Entretanto, em Almada, também por iniciativa do Grupo Parlamentar do PCP, teve lugar uma visita à Associação de Comércio e Serviços, que contou com a participação de Bruno Dias, Deputado do PCP, e de Antónia Lopes, do Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP.
No âmbito dessa visita realizou-se uma reunião de trabalho com a Delegação de Almada da Associação de Comércio e Serviços e com diversos comerciantes da cidade, para analisar a situação que hoje se vive no comércio local e as perspectivas de intervenção e resposta para enfrentar os actuais problemas.

Metro Sul do Tejo causa significativos impactos nas suas áreas de influência

A construção das infra-estruturas do importante projecto do Metro Sul do Tejo tem vindo a causar significativos impactos nas suas áreas de influência, principalmente nas principais artérias de freguesias urbanas do Concelho de Almada.
Para além dos incómodos causados às populações residentes nestas áreas, colocam-se de forma ainda mais premente as consequências desta situação para as pequenas empresas que aí desenvolvem a sua actividade, com destaque para o comércio local.

Medidas adequadas no apoio ao comércio local

Face a esta situação, o Grupo Parlamentar do PCP defende que o Governo tome com urgência todas as medidas adequadas no apoio ao comércio local, nas áreas de influência das obras de construção das infra-estruturas do Metro Sul do Tejo, designadamente com a adopção das seguintes iniciativas:

• Apuramento dos prejuízos para o comércio local, resultantes das obras em causa, com vista ao desenvolvimento de medidas que permitam a consequente compensação pelos danos causados;

• Criação de uma linha de crédito com juros bonificados, destinada a fazer face à situação particularmente exigente que o comércio local enfrenta nesta área;

• Desenvolvimento de medidas ao nível da Tutela dos Transportes, no sentido de criar condições para a disponibilização de uma oferta reforçada de transporte colectivo, nomeadamente com serviços de vai-vem na ligação ao centro urbano, promovendo a acessibilidade aos estabelecimentos do comércio local;

• Promoção de iniciativas destinadas à criação de condições para a utilização das verbas previstas ao abrigo do Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio (MODCOM), incluindo a realização de uma acção específica no quadro deste Programa, aplicável à promoção do comércio local no contexto da realização de obras públicas.

O Grupo Parlamentar do PCP, salienta que “este é um problema que coloca também perante a Assembleia da República a necessidade de intervir com iniciativas que, no quadro das suas competências, sejam também uma prova concreta de solidariedade para com estas empresas e seus trabalhadores, contribuindo de forma objectiva e construtiva para a tomada de decisões que permitam minorar a crise económica e financeira que afecta estas empresas.”

Rostos

8 - 7 - 2007
0:23

residente disse...

Quem é que pediu um metro de superfície? Não foi a CMA?
Foi você que pediu este metro...perdão... comboio para Almada?
Os almadenses não foram!
A CMA está cumprindo todas as suas competências em relação às obras, nomeadamente fiscalização das mesmas?
A Câmara de Almada até tem fiscais para fiscalizar, só que nada fiscalizam e "os cidadãos são tratados como cães" como diz o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, com a aquiescência municipal - acrescentamos nós, pelo que se vê no terreno.
Entretanto a CMA não poderá ser responsabilzada pelo que de mal ocorrer. Aí a culpa ou é do concedente ou da concessionária.
A CMA só tem virtudes e faz sempre o melhor por Almada e pelos cidadãos, a tal ponto que estes nada têm que se preocupar. O cidadão só tem que trabalhar e pagar os impostos, taxas , tariifas muncipais e as multas da Ecalmada ...tudo para que a CMA tenha excedentes financeiros!
Nem pensar precisam, porque os da CMA pensam por eles.Para isso foram eleitos!

POR QUE RAZÃO A ASSEMBLEIA MUNICIPAL NO QUADRO DAS SUAS COMPETÊNCIAS NÃO FEZ A CMA RESPEITAR A DECISÂO DO GOVERNO RELATIVAMENTE À FIXAÇÃO DO TRAÇADO DO MST NO TRIÂNGULO DA RAMALHA?

POR QUE RAZÃO O SR. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL NÃO FEZ CUMPRIR ESSA DECISÃO, TRAINDO ASSIM OS ALMADENSES E OS DEPUTADOS MUNICIPAIS?

A democracia exige ética politica e alguma moral nos procedimentos, assim como respeito pelos compromissos assumidos publicamente.
Quanto aos comerciantes, alguns sabem bem juntar-se à Cãmara.
O negócio não é o nosso propósito, enquanto moradores da R. Lopes de Mendonça.
Claro que temos consciência que o MST é um grande negócio para alguns, mesmo não comerciantes.
De resto, caro anónimo que "ajuda a explicar alguns comportamentos nas sessões públicas":não vale a pena vir tentar lavar o rosto da CMA com água já conspurcada.
Essa notícia já a conheciamos e sabemos bem o que e quem está por detrás dessa preocupação com os comerciantes.
Nós, assim como muitos almadenses já conhecemos esse blá blá, e como a CMA tenta sempre manipular as sessões públicas com os seus apoiantes e desmotivar os munícipes de participarem e se envolverem na discussão da coisa pública.
Entendido?
Entretanto agradecemos-lhe a sua participação neste blog.

Anónimo disse...

E eu, o vosso exemplo.

o vinil disse...

Pelo que já todos vimos, o grande problema é o não acatar duma decisão emanada do Governo.
Agora o que fazer? O cidadão comum já viu que não tem nos poderes autárquicos um defensor e aliado.
A questão coloca-se, como fazer para que os infractores obedeçam à lei? Uma das soluções , parece-me , que deva ser a de fazer acções de rua, ao nível das que o partido da CMA costuma fazer, para chamar as televisões, pois só assim estas dão visibilidade.
A outra solução é ir tentando junto dos vários orgãos de poder contrariar a asneira que a CMA fez.
Cumprimentos