Esta é a Rua Lopes de Mendonça, na Ramalha, freguesia do Pragal, concelho de Almada - Portugal, onde a Câmara Municipal de Almada, acolitada pelo Encarregado de Missão do Gabinete do MST, pretende por teimosia, (apesar da opção diferente do dono da obra, o Governo), colocar na actual faixa de rodagem, um espaço canal, constituído por duas vias férreas para o comboio MST, ladeado à esquerda e à direita por uma faixa de rodagem, acabando com o estacionamento na rua (actualmente estacionam cerca de 75-80 viaturas e passará a 8) e, prejudicando a qualidade de vida dos moradores
Rua Lopes de Mendonça
Transcrevemos para a 1ª página, pela sua relevância e significado, um comentário/análise deixado no anterior post, por um participante sobre o que se está a passar com o traçado do MST no Triângulo da Ramlha.
"O Encarregado de Missão, tem como função assegurar que a obra do MST seja executada de acordo com os legítimos interesses do dono da obra, o ESTADO PORTUGUÊS (todos nós...).
Como pode então permitir ou pactuar com a execução de um traçado no Triângulo da Ramalha, que não cumpra o Despacho da Secretária de Estado dos Transportes?Mal comparado, como pode um qualquer administrador de condomínio permitir (ou pactuar) com a execução de uma qualquer obra no prédio DIFERENTE daquela que, "por despacho", foi aprovada pela assembleia de condóminos que o mandatou apenas para acompanhar a dita obra? Como a vai pagar depois? "Roubando" dinheiro aos condóminos?
Esta história do traçado do MST no Triângulo da Ramalha (a tal SOLUÇão SEIS), está muito mal contada...Então um engenheiro (a Ordem dos ditos até tem um Estututo...), ética e deontologicamente, não está obrigado a defender e a adoptar, de entre as soluções possíveis para uma qualquer obra, a que apresente a melhor relação qualidade/preço?
Esta relação não está bem demonstrada na Solução 5 que foi aprovada pela também engenheira, Ana Paula Victorino? Esquecendo os incómodos dos moradores, que, se fossem bichos à beira de uma qualquer auto-estrada, incomodados no seu habitat, já teriam uma qualquer associação ambientalista a defendê-los, para onde vão os milhões de euros gastos desnecessariamente?
No caso em apreço o estudo que suportou a despacho da Secretária de Estado dos Transportes quantifica mesmo essa poupança em 1.200.000 Euros...Não há pior cego que aquele que não quer ver...O Tribunal de contas não viu nada...O Ministério Público teima em não ver (não vê as obras nem lê blogs)...
Quem defende os "animais" da Rua Lopes de Mendonça das "aves de rapina" que se aproximam drástica e perigosamente dos seus apartamentos?
Os (i)responsáveis aos quais foram confiadas as tarefas de implementação do MST ainda não entenderam que os quartos de todos os imóveis da rua (excepto um) confinam com o espaço canal?
Onde está o Ministério do Ambiente? Desconhecendo a arquitectura dos prédios, será que agora já sabe que a Praceta Lopes de Mendonça, a que se referiu no estudo de impacte ambiental, não existe na toponímia da cidade de Almada?
Como poderá um qualquer "animal" descansar no seu habitat, com tão moderno transporte a circular entre as 5h00 e as 2h00?
Será que o comboio, quando circula, usa pantufas para não incomodar os residentes, tal como faz um qualquer morador quando se desloca no seu apartamento para não incomodar o vizinho de baixo?
Quem quer dar aos moradores um estatuto de "animal" e no caso em apreço muito abaixo de cão?
Será o Sr. Eng.º Marco Aurélio? A troco de quê?
Como já aqui foi dito por outros comentadores temos de esperar para ver...Até lá não nos podemos calar. NUNCA."
Julho 18, 2007 12:12 AM
13 comentários:
Terá isto a ver com a "Feira de Vaidades" da CMA? Mostrar obra feita e a qualquer preço? Neste caso à custa da qualidade de vida dos moradores da R. Lopes de Mendonça e R. José Justino Lopes?
As palavras são contudentes, só não vê quem não quer...Só a teimosia desmedida quer avançar com uma decisão que é má para todos.
Deixem poisar estas aves raras.
Mais dia menos dia, aparecerão cansadas e à espera do voto, com um sorriso nos lábios e a sacanice estampada nos rostos.
Espero que os almadenses não tenham memória curta.
A ética política, os "donos da quintas" e a violação do direito de lealdade, infelizmente,são coisas do passado. Hoje, qualquer «pilha calinhas» afronta as determinações legais hierarquicamente superiores (poder central, tribunais, etc...)
Não se vislumbra, porém, uma «mão forte» na fiscalização e punição de todos quantos são responsáveis por um conjunto de situações ilegais ou, no minimo, censuráveis.
Então, os administrados, antes que o sistema os «cale», devem denunciar tais condutas.
Abraço
Paulo
PS: Obrigado pela visita.
É de estranhar a complacência que o dito Engº (e será mesmo?)tem com as tropelias da autarquia.
O que se passará? Há qualquer coisa de errado em toda esta história.
Nós sabemos que aqueles que querem deixar "obra" recorrem a tudo.
E há muitos exemplos no país, nem sendo preciso andar muito.
Continuo na minha, algo de muito estranho se passa...
Caro José
A que engenheiro se refere?
Eles são tantos...
Uns no tacho, outros a olhar de lado, outros a não poderem fazer mais por indicações da entidade patronal, etc.
Uma lástima.
Ética na política? Tá aí uma coisa que seria fundamental...
Hoje mesmo comentei num blog sobre a ética, mas esta só anda na boca de quem deveria a ter nas atitudes...
Há pessoal na política que para se governar melhor diz que o conceito de ética tem de ser reformulado. Quer dizer que é preciso conformar as regras do jogo às suas jogadas.
Provavelmente teremos que reformular a legislação...
Deu-me vontade de rir.
O Engenheiro e Sociedade...
Um engenheiro, inscrito na Ordem dos Engenheiros, pode em qualquer momento, frequentar o CURSO DE FORMAÇÃO EM ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL.
O programa léctivo é o seguinte:
Cada curso constará de duas sessões (teórica e prática), divididas por dois dias (aos sábados) e abordará três áreas temáticas:
1. Princípios e valores éticos, especialmente os relacionados com as responsabilidades profissionais dos engenheiros e seu enquadramento ético e deontológico.
2. Implicações dos princípios e valores nas atitudes e comportamentos dos engenheiros, nomeadamente no que se refere à confiança, denúncia de actos ilegais/ilícitos, etc.
3. O que é o trabalho do Engenheiro e a sua presença no quotidiano e na defesa da qualidade de vida?
A avaliação final será a seguinte:
Os formandos serão objecto de avaliação, através de uma prova escrita de avaliação individual.
Posto isto, pergunta-se:
O Sr. Engenheiro Marco Aurélio, no exercíco da nobres funções que lhe foram confiadas (CHEFE DE MISSÃO DO MST), cumpre os princípios básicos das acções de formação que a ORDEM a que pertence ministra aos seus membros?
Se cumpre, qual a razão ou razões que o impedem de denunciar os actos ilegais ou ilícitos que alegadamente têm vindo a ser praticados, especialmente os relacionados com o não cumprimento do despacho da Secretária de EStado dos Transportes, que fixou o traçado do MST no Triângulo da Ramalha?
Será que está "isento" do cumprimento das obrigações a que, por dever dentológico, está subordinado?
Será que nunca frequentou o curso que a sua própia Ordem ministra?
O que representa para o Sr. Engenheiro Marco Aurélio a sua presença no quotidiano e na defesa da qualidade de vida dos cidadãos, no caso em apreço, as centenas de moradores nas Ruas Lopes de Mendonça e de José Justino Lopes?
Os moradores não merecerão uma resposta de quem de direito?
Caro Blue Eyes,
tenho duvidas que as eleições resolvam alguma coisa, a não ser que se mude de atitude, porque somos muito comodistas e a abstenção é sempre muito elevada. Os do partido, que convocados, esses estão lá todos.
PS:Eu voto sempre
Quem disse que todos Engenheiros estão inscritos na Ordem?
Talvez esteja aí a diferença.
Caro anónimo
Prevejo uma surpresa que pode não o ser.
Deve ser lembrado que perder uma maioria absoluta será uma grande derrota.
E já esteve mais longe.
Enviar um comentário