domingo, junho 17, 2007

Mentiras Municipais

Comparem-se estes dois documentos cuja origem é a mesma, sobre o mesmo assunto e veja-se o que é dito num e noutro. O primeiro documento é do Boletim Municipal de JUL/AGOSTO 2005 da Câmara Municipal de Almada(CMA).
O segundo documento fls. 166 e 167, fazem parte da "Resposta remetida, em sede de contraditório, pela Presidente da Câmara Municipal de Almada ao Tribunal de Contas", de 26 de Setembro de 2006, quando da auditoria feita pelo Tribunal de Contas ao MST.
No primeiro atente-se no que é dito pela Câmara Municipal:
"Face às alternativas e elementos técnicos apresentados, estão reunidas as condições para a escolha definitiva do traçado. Uma decisão que carece da necessária urgência".
Leia-se toda a página para melhor compreensão de quanto a CMA estava comprometida e envolvida com este estudo e esta decisão. Só que esperava outra escolha da Secretária de Estado dos Transportes!
(clique nos doc.para aumentar ler)
A CMA esteve representada quando da Apresentação Pública do Estudo Técnico das Soluções Alternativas ao traçado do MST no Triãngulo da Ramalha.
No segundo documento, a presidente da CMA, para além de afirmar que emitiu parecer técnico sobre as alternativas ao Traçado do MST no Triângulo da Ramalha, ( o que já havia dito no boletim municipal) diz preferir outra solução.
Não tendo sido escolhida a solução que lhe convinha, diz agora que "não foram remetidos elementos técnicos que fundamentaram esta decisão", da Secretária de Estado dos Transportes.
É preciso não ter uma "pontinha de vergonha" !
Recordamos que a decisão da Secretária de Estado dos Transportes foi tomada através do Despacho 06.07/05 SET de 22JULHO2005, já divulgado neste blog.

Sobre a avaliação de impacte ambiental, o estudo feito teve em conta este aspecto, que foi do conhecimento da Câmara Municipal de Almada, tal como a totalidade do estudo.

Para a Presidente da Câmara o que antes existia deixou de existir, depois de conhecida a decisão por uma solução que não era a que pretendia. Por que têm os cidadãos de estar sujeitos aos critérios de pessoas que um dia dizem uma coisa e outro dia dizem outra?

Não revela isto falta de ética, dignidade e qualidades pessoais para o desempenho de cargos públicos?
A mentira não tem perna longa, por isso não vai longe. É apanhada.

11 comentários:

Anónimo disse...

No mínimo estranho.
Fique-se com atenção aos próximos episódios.

Anónimo disse...

Tudo normal.É com mentiras que vão enganando a população.
Não sabem fazer diferente e melhor.

Anónimo disse...

A pouca vergonha continua...
Por acaso os moradores da Rua de José Justino Lopes já repararam nas sondagens transversais (valas)que foram feitas nos passeios desta rua?
Já se interrogaram sobre qual a sua utilidade?
A CMA, com a sua falta de ética habitual, continua, com os seus desmandos, a exigir que o comboio VVV (vai e vem vazio) passe por esta rua, isto depois de devassar a Rua de Lopes de Mendonça e o Largo da centenária Capela de S. João da Ramalha)?
Até o padroeiro de Almada ficará escandalizado com as atrocidades que estes iluminados autarcas Lhe pretendem fazer devassando o seu já tão humilde e mal tratado "aposento" onde pernoita uma vez por ano...
Em democracia estes assuntos não têm que ser discutidos publicamente?
Afinal o que foram fazer os moradores da Ramalha à sessão do Pragalense aqui bem documentada ( a fotografia não engana...)?
Das duas uma...
Ou quem estava na mesa fez deles palhaços, ou foram ver os palhaços que estavam na mesa...
É ou não verdade que o Estado (PESSOA DE BEM), das soluções então apresentadas publicamente escolheu a Solução 5?
Se agora a não adopta no terreno não se torna indispensável indagar o porquê?
Afinal quem manda em Almada, os Almadenses ou os senhores que estavam na mesa da sessão pública de divulgação das 5 (cinco) soluções estudadas?
A que querem impôr aos Almadenses, uma SEXTA SOLUÇÃO, foi discutida publicamente onde?
O humilde cidadão anónimo autor deste comentário, não soube e ainda hoje não sabe onde teve lugar tal "sessão pública". E você soube ou sabe?
Teria sido em algum gabinete escuro da CMA?
Experimente perguntar no Forum dito de participação do MST que terá lugar logo à noite, no anfiteatro Romeu Correia... Isto se da mesa lhe derem a palavra (é pouco provável porque os arautos da verdade têm sempre de intervir, a saber:
Este ou aquele camarada do partido, o presidente da AMA, etc., etc...., isto para além do blá bla´ inicial do costume que arrastará o dito período de discussão/participação pública para lá das 23h00)
Enganei-me?
Oxalá que sim...
Boa noite.

Anónimo disse...

Não há ninguém com vergonha na Câmara Municipal de Almada?

Papoila disse...

Quando é o próximo Forum de Particiapção?

Papoila disse...

Ok, já vi que é hoje, segunda feira.

Anónimo disse...

Se não há ninguém com vergonha na CMA? Claro que há, mas não têm o poder na mão. São modestos trabalhadores.

Anónimo disse...

vejam como um grupo de lisboetas tenta "dar a volta" à situação em:

http://dn.sapo.pt/tools/imprimir.html?file=/2007/06/18/nacional/cidadaos_criar_banco_ideias_para_mud.html

No vosso caso em concreto, o melhor indicador de que estão no caminho certo, é a continuação da realização de iniciativas como a de hoje, apesar do modo como será conduzida...

Anónimo disse...

"Metro: Terminal Cacilhas será provisório nos próximos 10 anos

O terminal do Metro Sul do Tejo de Cacilhas, em Almada, previsto no contrato de concessão, terá um cariz provisório durante pelo menos dez anos, anunciou hoje o Encarregado de Missão responsável pela fiscalização da obra.
Marco Aurélio disse hoje Agência Lusa que a localização actual da construção do futuro terminal ferroviário esteve dependente do terminal fluvial da Transtejo, que perfaz a travessia entre Cacilhas e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

De acordo com o Encarregado de Missão do Metro Sul do Tejo, a futura localização do terminal está prevista para a Doca 13 do espaço anteriormente ocupado pela Lisnave, e no qual decorrem estudos no âmbito da requalificação do arco ribeirinho dos concelhos de Almada, Seixal e Barreiro.

Ainda assim, Marco Aurélio esclareceu que as verbas contempladas para a totalidade da obra, cerca de 320 milhões de euros, não prevêem a mudança ou alteração do interface de Cacilhas, cabendo à Câmara Municipal ou investidores do projecto previsto para aquela zona, e denominado de Almada Nascente, a responsabilidade dos custos de transferência.

O avanço das obras para aquele local prende-se com a necessidade do terminal ferroviário ser coincidente com o terminal fluvial, o que não aconteceria se o terminal do Metro ficasse já posicionado na Doca 13, situada a cerca de um quilómetro do local de partidas dos cacilheiros.

Assim sendo, os projectos de requalificação do antigo estaleiro naval da Margueira incluem a transladação dos dois terminais para o local já previsto, sendo que, de acordo com a presidente da Câmara Municipal, Maria Emília de Sousa, o projecto Almada Nascente será revisto ainda este ano.

Estas declarações surgiram no âmbito do 17º Fórum de Participação do Metro Sul do Tejo, uma iniciativa organizada pela autarquia pelo menos três vezes por ano, que pretende fazer um balanço da obra e ouvir sugestões dos participantes.

Na noite de segunda-feira, os comerciantes tiveram a voz mais activa do debate, tomando posição relativamente aos prejuízos que lhes têm causado as obras do Metro Sul do Tejo na principal artéria da cidade, a avenida que liga Cacilhas ao Centro Sul.

As obras nas avenidas 25 de Abril e Bento Gonçalves iniciaram-se em Abril e devem terminar em Setembro, altura em que a obra estará mais concentrada na artéria seguinte da rua, na avenida Nuno Álvares Pereira.

Em resposta aos comerciantes de Almada, que se fizeram representar por uma recém-criada comissão, Maria Emília Neto de Sousa prometeu contrapartidas financeiras que minimizem os prejuízos dos lojistas.

A falta de estacionamento, devido ao decorrer das obras nestas mesmas avenidas, também foi um problema focado, tanto pelos comerciantes como por alguns moradores das avenidas 25 de Abril e Bento Gonçalves.

Nesse sentido, a Câmara Municipal vai disponibilizar, ainda no decorrer deste mês, 330 lugares de estacionamento nos parques privados das Praças São João Batista e Gabriel Pedro, a troco do pagamento de 20 euros mensais por doze horas diárias de estacionamento.

Além disso, para os comerciantes e clientes, foi criada uma modalidade de estacionamento de curta duração, através da compra, por parte da autarquia, de 2500 horas de estacionamento por mês, número que poderá ascender às cinco mil horas mensais, caso se verifique necessidade para tal. "

Diário Digital / Lusa

19-06-2007 4:12:00

Anónimo disse...

Só é pena que a notícia do Jornal Digital não mencione as intervenções relativas à Rua Lopes de Mendonça e Rua de Alvalade.
Parece que voltámos ao tempo da outra senhora...

EMALMADA disse...

Nesta terra, há um controle na informção sobre o MST quando tal é de critica.
A dona presidente controla tudo, há uns tempos para cá.
É pior que antigamente, porque nos dizem que é democrático.