sexta-feira, junho 22, 2007

Rua Lopes de Mendonça - O Alvo a abater pela Presidente da CMA

Rua Lopes de Mendonça
uma rua cobiçada pela Presidente da CMA para prejudicar os residentes
Imprensa escrita que noticiou o 17º Fórum dito de Participação MST realizado no dia 18 de Junho de 2007, não informou completa e correctamente o público acerca do que se passou no dito Fórum.
Omitiu as intervenções dos moradores das Ruas Lopes de Mendonça e Polónio Febrero Júnior, da Ramalha.
Porquê?
Com que intenção?
.
Deixamos aqui para conhecimento público, a intervenção lida por um morador:
Exma Srª Presidente da Câmara Municipal de Almada Exmo Sr. Chefe de Missão do MST Exmos Senhores e Senhoras O meu nome é António Jorge Correia, sou morador na Rua Lopes de Mendonça e gostaria de fazer algumas considerações e colocar algumas questões acerca da alternativa 5 ao traçado do MST, no chamado Triângulo da Ramalha. Esta alternativa, a nº 5, feita pelos moradores da Rua Lopes de Mendonça, é: - a mais económica (um milhão de Euros do que a Solução inicial e um milhão e duzentos mil Euros do que a Solução pretendida pela Câmara Municipal de Almada (CMA); - a de menor impacte ambiental; - a menos prejudicial para os moradores; - aquela que não interfere no tráfego de ambulâncias para o Hospital, pois retira o metro da Rua Cidade de Ostrava. Não se compreende que, já existindo a Linha 2 na Rua de Alvalade, não se faça o “Triângulo” junto ao “Monumento das Mãos”. A Linha 3 assim que passasse o viaduto da Rua Cidade de Ostrava, encostaria à direita, libertando deste modo a Av. Bento Gonçalves. A alternativa 5 foi escolhida pela Srª Secretária de Estado dos Transportes, a qual deu despacho favorável e foi elogiada pelos Engenheiros da MTS(Concessionária), que estiveram no local. Só a CMA, na pessoa da Srª Presidente, nunca se pronunciou favoravelmente sobre esta alternativa ao traçado do MST. Srª Presidente, Os moradores da Rua Lopes de Mendonça, da Rua Cidade de Ostrava e da Rua José Justino Lopes, fizeram-lhe algum mal? - Porque quer V. Exª prejudicar-nos? - Porque quer V. Exª demorar mais tempo as obras? - Porque quer V. Exª que se gaste mais dinheiro de todos nós? São 470 metros de Linha que se poupa com a Alternativa 5. NINGUEM CONSEGUE COMPREENDER A ATITUDE DA CMA. Tenho dito. Muito Obrigado
É claro que fugiram de responder com objectividade às questões colocadas.

19 comentários:

Anónimo disse...

Veja-se onde o despautério já chega! "O alvo a abater"!

Como é que se abate uma rua, pode explicar-me Residente? Risca-se do mapa? Faz-se o quê?

Ah, já percebi, é a este tipo de intervenção que você chama "viver em democracia" e "exercício de cidadania". Pois é, é isso mesmo ... E voltará seguramente a dizer que esta minha reacção é pateta. Não faz mal, já vou estando habituado a isso ...

residente disse...

Exactamente abate-se a qualidade de vida dos residentes, as suas acessibilidades e mobilidade, usurpa-se o espaço público que os residentes paragaram- os passeios -aumenta-se o ruído e a poluição nas habitações dos residentes, não só para "o residente" note-se, e mais não digo.
Ponto final.

Anónimo disse...

Devo depreender que o "ponto final" é mais uma manifestação do direito a "viver em democracia" da sua parte ... entendo.

residente disse...

Onde está escrito "paragaram" deverá ser "pagaram".
O "Ponto final" foi só para não escrever mais argumentos a favor dos residentes da Ramalha...entenda-se. Não pretendeu irritar qualquer pessoa.

Anónimo disse...

É admissível que se "lute" por algo que se tem e que está em perigo de qualquer coisa.
É o caso da zona em causa.

Como se abate uma rua? Exactamente como a obra MST o vai fazer.

Anónimo disse...

A lopes de Mendonça é um alvo a abater porque os seus moradores não se deixaram vencer,subornar com os dicursos da senhora, comprar e nem se vergaram à presidente da cma.Não a bajulam. Estavam e estão conscientes das suas razões. Daí a raivinha visceral da presidente que está habituada a comprar tudo e todos com as suas acções misericordiosas dos subsídios e a sua vazia argumentação. Os moradores souberam manter-se na vertical, com empenho e dignidade. Ela não conseguiu dar-lhe a volta,entrou na via da vingança suja, levando outras pessoas a dar a cara por si e a inventarem aspectos técnicos insensatos, sem fundamento válido para deixar o comboio na rua LM.
Raiva e vingança de pessoa antidemocrata, recorrendo a métodos indignos são armas da Senhora Presidente.
è o instinto de Vingança de um ser que quer que todos se ajoelhem a seus pés e que não gosta de perder nem a feijões

Anónimo disse...

A SRA. MINDA DEVIA APRENDER A ESTAR CALADA, EVITAVA POLUIR O AR COM AS ASNEIRAS QUE DIZ.. :)ISTO SIM, ERA ECOLÓGICO E BOM PARA ALMADA :)

Minda disse...

Referir-se à rua em causa como sendo “um alvo a abater” ou dizer que a mesma é “cobiçada pela Presidente da CMA para prejudicar os residentes” até podem ser expressões demasiado fortes, que choquem algumas sensibilidades. Mas, no meu entender, não pode nem deve ser interpretada “à letra”... julgo perceber que se trata, apenas, de chamar a atenção para aquilo que até parece que é, dada a total ausência de explicação, coerente e objectiva, por parte da autarquia, às legítimas questões levantadas pelos moradores.

Se a autarquia não está a agir de má fé nem se deixa mover por escusos interesses económicos (como, a bem da democracia, devemos supor que não estará), então porque se assiste, impunemente, ao desrespeito de um despacho do Governo e de uma deliberação da Assembleia Municipal?

Se existem fundamentos válidos (técnicos e financeiros) para justificar a opção da CMA, em contrário à posição dos moradores (não podemos, de facto, partir do pressuposto que a administração visa a prossecução do mal da população em vez de defender os seus interesses – penso que isso, seria subverter os princípios da democracia que, creio, ainda serão cumpridos nesta terra), então porque razão o executivo não os apresenta?

Porque será que a CMA prefere manter uma atitude de intolerância e prepotência, desdenhando dos motivos apresentados pelos moradores, evitando responder às suas perguntas, em vez de colocar todas as cartas na mesa e esclarecer, de forma transparente, o que se passa?

Se os moradores estão errados, então também a Secretária de Estado dos Transportes o esteve e a Assembleia Municipal deixou-se enganar, incluindo os membros do partido do poder. É isso? Não me parece que assim fosse. Então, só posso concluir que andam todos a brincar. Será?

Se não se trata de nenhuma brincadeira, por que se insiste em comportamentos destes que só desprestigiam o poder local mas, também, a administração central?

Se a CMA se comporta de forma incorrecta (ao que tudo indica, desautorizando o Governo ao não cumprir um despacho da Secretária de Estado dos Transportes), a tutela o permite (enquanto, por vezes, meras denúncias anónimas ou simples suspeitas intuitivas, são suficientes para fazer a IGAT actuar) e os deputados municipais assistem “impávidos e serenos” (ao que parece) àquilo que aparenta ser um descarado desrespeito de uma deliberação da AM (desobrigando-se, assim, da sua atribuição fiscalizadora sobre o executivo), significará isso, que estamos a assistir à falência institucional do nosso sistema político?

Quero crer que assim não seja. Porque ainda acredito que é possível expurgar alguns vírus que tentam impedir a nossa jovem democracia de crescer saudável, nomeadamente através da intervenção atenta e empenhada dos cidadãos, seja a nível local ou nacional, uma tarefa difícil eu sei, mas crucial para o futuro do país.

Termino com uma palavra de incentivo: continuem a vossa luta. Exijam clareza por parte da CMA. É um direito constitucional que vos assiste, não se resignem nem cruzem os braços.

«Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo Governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos.» (n.º 2 do artigo 48.º da CRP).

Minda disse...

Caro martin l.:

Que triste verborreia desprovida de imaginação a sua. Poupe-nos o senhor a estas figuras vergonhosas...

Em vez de comentar o tema do artigo e participar no debate, resolve navegar pelos blogs almadenses numa risível e anedótica tentativa de achincalhamento pessoal, repetindo-se a si próprio, deixando sempre a mesma frase...

No caso presente é mesmo anedótica a sua intervenção: critica-me antes sequer de eu ter comentado o artigo em causa. Francamente...

É caso para dizer: instrua-se e apareça! E acrescento: Respeite quem está e, com toda a certeza, será respeitado, independentemente da sua opinião.

E mantenho o que lhe disse no EmAlmada: vá descansar que isso passa.

Anónimo disse...

E continuamos a dar importância a essas coisas que aparecem pelos blogues e que se dizem gente?
Isso é o que eles/as querem.
Minda, não vá nisso.
Quem não deve não teme.
E quem lhe garante que essas coisas sabem ler?
Ora ora...

Minda disse...

Observador:

E observou muito bem!

Não é meu hábito responder a provocações, de facto, mas desta vez apeteceu-me... e se calhar fiz mesmo mal. Foi dar importância demasiada a gentinha que não o merece...

E concordo consigo: se calhar nem sequer sabem ler. Então, para quê responder-lhes?

Um resto de bom domingo.

Papoila disse...

Se calhar não interessa à imprensa os problemas dos moradores da RLM, não vende...ou então quando algum morador interviu no dito fórum de participação, taparam as orelhas aos jornalistas e eles não puderam ouvir as intervenções, logo não puderam publicar nada.

Anónimo disse...

Papoila,

Ingenuidade sua, ou má fé? Taparam os ouvidos aos jornalstas? Quem? Se levanta a suspeição, então conclua, Papoila. Assim não, é feio ...

Já agora, só por uma questão de purismo linguístico, não é "interviu", é "interveio". Vem do verbo vir, não do verbo ver.

Anónimo disse...

Conhecem este provérbio?
(Um provérbio corresponde à voz do povo...)

O "CÃO" NÃO MORDE A MÃO QUE LHE DÁ O PÃO...

Por analogia, claro, como poderá a comunicação social transmitir qualquer notícia que "belisque" a CMA, nomeadamente passar para os jornais ou televisões uma qualquer informação relativa às intervenções dos moradores nos Foruns ditos de participação do MST? Evidentemente que falamos das intervenções incómodas para a CMA, algumas delas escritas e lidas...
Como poderia depois a comunicação social (jornais e televisões) arrecadar as preciosas receitas de publicidade directa ou indirecta proporcinada pela CMA...
A título de exemplo, veja-se o "encarte" sobre Almada publicado no Expresso desta semana...
Quantas mais cidades têm o S. João como padroeiro e o seu dia como feriado municipal? Entre outras, Porto, Figueira da Foz, Évora, etc, etc, Quantas delas patrocinaram directa ou indirectamente uma revista como a do semanário Expresso?
A CMA até pode argumentar que não pagou nada (com um bocado de jeito até poderá dizer que conseguiu arrecadar alguma receita, mas os SMAS pagaram alguma coisita...
ASSIM NÂO, OS NOSSOS IMPOSTOS CUSTAM MUITO A GANHAR, não os esbanjem senhores autarcas. Não foram mandatados para isso...
E o traçado do MST que pretendem impor aos moradores no Triângulo da Ramalha?
Como justificam a "imposição" ao ESTADO de uma solução mais cara?
Para agradarem às empresas do concórsio (Estas sim patrocinaram a revista a que nos referimos anteriormente e que desta forma arrecadam mais umas receitas significativas), ou para castigarem os moradores que tiveram a veleidade de propôr (em tempo útil como a Sra. Secretária de Estado dos transportes pode confirmar)uma solução mais económica para o herário público e bem mais funcional que a "imposta" pela CMA?
Senhores autarcas, são capazes de informar os munícipes da solução que "impuseram" ao ESTADO à qual nunca tiveram a coragem de se referirem publicamente (nos foruns, por exemplo) como o impõe o direito dos cidadãos a serem informados, direito consagrado na CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA?
Porquê o blá blá do costume nos muitos Foruns já havidos?
Os Almadenses estão fartos e por este caminho nos próximos foruns ficarão a falar sozinhos na mesa ou, em alternativa, terão de chamar os militantes que "vos suportam", tal como já aconteceu num famoso forum que coincidiu com um jogo do campeonato europeu de futebol,. Recordam-se? Os almadenses atentos a estas coisas recordar-se-ão certamente...
Depois da "convocação telefónica" (chamada que foi ouvida pelos moradores devido à falta de isolamento acústico entre as casas de banho de homens e mulheres...), a assistência começou a ficar composta...

Papoila disse...

Caro anónimo:

Deixe-me que lhe diga que no referido Fórum de Desparticipação até fiquei ao lado de tais personagens, diga-se jornalistas, que, no decorrer do forum, foram retirando anotações sobre as intervenções. Por aquilo que pude "ler", sei que foram retiradas notas sobre todas as intervenções, no entanto onde estão publicadas essas intervenções? Não sei...

Anónimo disse...

Sr. Anónimo, puro rigor linguístico...jornalistas escreve-se com "i".

Anónimo disse...

Sr. Anónimo, quando se diz que "taparam as orelhas aos jornalistas" é meramente metafórico (com o seu rigor linguístico como deve ter gostado desta palavra). Uma coisa é certa, se apagam das gravações os comentários de alguns munícipes também podem "calar" os jornalistas!

Meu Caro, desperte para a vida...se é que o deixam!!!

Anónimo disse...

Noexit (sem saída?),

Você é que é uma excelente metáfora de si próprio(sem saída, não é?).

Não vou discutir consigo o uso da língua portuguesa. Como metáfora que é de si próprio, isso certamente pouco lhe importa, tanto se lhe dá.

Agora uma coisa lhe garanto: muitos jornalistas devem achá-lo (a esta hora) muito pior que uma simples metáfora. Pense nisso, devolvendo-lhe o convite: desperte para a vida, se o deixarem (você próprio e outros).

Anónimo disse...

Fale-me de jornalistas íntegros e não de meros anotadores de pasquins.
Tenho conhecimento de uma entrevista realizada por um dos "muitos jornalistas" que refere, a um morador da Rua Lopes de Mendonça que até hoje aguarda publicação. Será que a informação não interessou à jornalista ou ao chefe da mesma?
Seria relevante dar a conhecer os dois lados da questão, mas parece que os pseudo jornalistas assim não o entendem.