É do conhecimento público e dos visitantes regulares deste blogue que no dia 13 de Maio 2008 entre as 18h15 e as 18h30m ocorreu uma rotura em conduta de gás na ex-rua Lopes de Mendonça, na Ramalha, em consequência dos trabalhos de escavações para o MST que estavam sendo feitos no local, pela concessionária MTS, utilizando uma simples pá de uma pesada retroescavadora.
Em consequência, os moradores ficaram privados do abastecimento de gás até perto das 22 horas.
clique nos doc. para aumentar e ler
Impossibilitados de cozinhar e efectuar outras rotinas domésticas (banhos, cuidar da higiene de crianças), alguns moradores tiveram de fazer despesas, nomeadamente jantar fora de casa.As despesas não foram elevadas, mas apresentaram-nas na MTS para serem ressarcidos, a qual descartou responsabilidade pelo sucedido e informou que as mesmas deveriam ser apresentadas à Setgás.
Os moradores dirigiram-se à Setgás, que informou " não podemos responder positivamente ao pedido de reembolso de V. Exas. pelo que o mesmo deverá ser dirigido ao MST para análise e tratamento" ( ler doc. acima à esquerda).
O tratamento dado pelo MST às cartas que os moradores lhe dirigiram (com os documentos de despesa anexos), cuja resposta com muita ligeireza, foi dada pela empresa METROLIGEIRO (ACE) - ler doc. acima à direita -, revela "transcendentes" valores e superior cultura empresariais e, uma inteligência muito rara.
Na linha de raciocínio feita pela METROLIGEIRO (ACE) só faltou dizer que os moradores têm o mau hábito de jantar cedo ou mesmo de jantar diariamente.
Sabemos perfeitamente como a MTS tem assumido responsabilidades pelos danos causados pelas obras à população, por isso não estranhamos a irresponsabilidade que revela.
Diante da inteligente resposta dada pela MTS via METROLIGEIRO (ACE) perguntamos quem é que indemniza os proprietários das garagens números pares da ex-rua Lopes de Mendonça, quando a MTS disse que o impedimento no acesso era de 3 semanas e demorou 2 meses?
Será a MTS ou quem colocou fechaduras nas portas das garagens?
Ainda no âmbito da inteligência expressa na carta da METROLIGEIRO (ACE), no caso de um acidente de viação a responsabilidade pelos danos causados a transeunte não podem ser atribuídas ao condutor do veículo, mas aos bombeiros que demoraram 3 minutos a chegar quando deveriam demorar só 2 minutos ou à equipa médica do hospital que demorou mais 2 minutos a tratar o sinistrado.
Com o superior raciocínio da MTS/METROLIGEIRO (ACE) todos os causadores de acidentes estão inocentes e o cidadão fica reduzido a mexilhão.
Por ter tido "governantes" tipo MTS/METROLIGEIRO (ACE), Portugal não sai da cepa torta.
11 comentários:
Empresa que responde nestes termos pelos danos que causa a cidadãos deveria ser multada e obrigada a ressarcir os prejuízos.
Como estamos em Portugal, não acredito.
Situação só possível em Almada.
O concelho tem muitos tiques de subsenvolvimento e dependências comprometedoras de génese local promíscua.
Acho que quem foi prejudicado não se deve calar, mas sim recorrer a tudo o que é entidade.
Mas o mais delicioso é o facto dos sr. do comboio, vulgo MTS, assinar com Dr.
Só por esta pérola se vê ao que se chegou.....
A competente Presidente da Câmara continua a dar murros na mesa por a concessionária não cumprir o contrato nem respeitar moradores.
Agora ficámos sem acesso pedonal em condições minimas à Av. bento gonçalves.
Pessoas que dão respostas como o funcionário da ACE aos problemas caracterizam bem a sua mesquinhez.
Que faz o dono da obra, o Estado? Nada...
Que faz a C.M.A em defesa dos seus munícipes? Nada...
PALAVRAS PARA QUÊ?
SÃO ARTISTAS (políticos) PORTUGUESES...
Isto como no anúncio do antigamente. Recordam-se?
Em Almada não mudou nada, nada de nada...
Bem vistas as coisae no ponto de vista destas empresas, nós moradores, é que somos responsaveis, pois até cozinhamos a gás natural. Se tivessemos uma bilha de gás isto não teria acontecido.
E o MST não devia ter documentado em relação a onde passava a conduta? E as válvulas de segurança? Sabiam onde eram?
Sabiam que a conduta "passava", só não sabiam a que horas...
Vai daí foi "trucidada" (a conduta) pela retroescavadora que, como qualquer máquina,não tem olhos...
Como é habital nesta terra e neste País, o cidadão é uma verdadeira bola de ping-pong.
As duas cartas aqui publicadas documentam bem a triste figura que estas entidades fazem perante os cidadãos que as "engordam" no dia a dia, quer a partir dos seus salários, quer a partir dos seus impostos...
O Dr. António Ferreira que assina a resposta do ACE será o Advogado que tinha escritório na Cova da Piedade?
Com surpresa minha cvonstatei que as Agências de Viagens já são capazes de pagar indemnizações sem recurso aos morosos e financeiramente desgastantes tribunais. Sinal de que algumas coisas vão mexendo para melhor mas muiuiuiuito lenenentamenmente. Em vez de um advogado não era melhor um porvedor que se situasse entre os interesses do consumidor e ...
Quando miudo assistia à luta de cães e os maiores e mais poderosos ganhavam. Não será mais civilizado que entre os humanos haja tribunais arbitrais de mútua escolha que dirimam os conflitos ou um provedor como já acontece com as agências de viagens. Se for com recurso aos tribunais como obter uma indemnização por quebra de serviço?
"De minis non curat imperator" das coisas de pouca importãncia não cuida o poder judicial. Por isso enquanto meter gabinetes jurídicos e tribunais os vossos prejuízos não levam nada.
Houve apenas uma vantagem para o fisco (valha-nos ao menos isso) o sr. do restaurante em vez de um "CONHECIMENTO de MESA" (boa forma de fuga) lá teve de passar uma factura.
Que resposta esperavam de uma empresa que "não dá figos". Em frente à Capela temos um muro onde poderemos fazer um jornal de parede com as nossas lamentações para que o S.João as leia e nos ajude nas dificuldades.Também poderá servir para agradecer a graça de termos à frente do município quem defendeu esta solução. Assim ficará garantido o pluralismo sob a protecção do santo padroeiro.
Trata-se de uma luta não entre cães, mas entre um CHACAL protegido pelo Estado e seres humanos, pessoas que o ESTADO tem obrigação de defender.
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