quinta-feira, julho 03, 2008

O Circo carnavalesco continua....

Na área da ex-rua Lopes de Mendonça, na Ramalha, os trabalhos redobrados do triste e nefasto comboio para Almada continuam, como tem sido apanágio desta obra infinita de gastos para o erário público.
Moradores dos números pares da ex-rua Lopes de Mendonça, estiveram privados ou de internet ou de telefone ou de internet e telefone em simultâneo nos últimos dias da passada semana.
O curioso é que técnicos das empresas fornecedoras dos serviços lhes diziam que tal se devia a interrupção do sinal e que as caixas de passagem dos cabos tinham sido enterradas, ocasionando demora na reposição dos serviços!
Não foi caso único como já sabemos.
A atenção de um morador foi despertada pela presença anormal de alguns trabalhadores num local cujo solo já tinha sido compactado, dando a impressão que andavam em prospecção de algo que tinha sido enterrado.
1- No dia 260608 às 20:03h tirou esta foto:2- No dia 270608 às 15:39 registou esta: Os dias 28 e 290608 foram sábado e domingo, a prospecção parou mas outros trabalhos prosseguiram no local.
3- No dia 300608 às 10:42h captou esta: 4- No dia 300608 às 15:14h apanhou esta imagem:
5 - Finalmente no dia 010708 às 15:47 viu que andavam à procura de caixas de condutas de esgoto ou águas pluviais que haviam sido tapadas indevidamente:
Era preciso puxá-las para a superfície ou reconstruí-las. Rigor, Cuidado, eficácia e eficiência nos trabalhos? O que é isso? Numa obra prima de "suprema requalificação urbana" da Câmara Municipal de Almada para melhorar a qualidade de vida dos moradores, gasta-se todo o dinheiro que for necessário para tapar erros, depois de se rejeitar a melhor Solução, mesmo sendo esta a mais económica. Onde é que uma obra assim merece credibilidade?

3 comentários:

Anónimo disse...

A sabedoria popular designa estas despesas "dinheiro para a corda do sino".

Anónimo disse...

Se fosse aqui há uns anos atrás poder-se-ia dizer:
Há petróleo no Beato...
Agora não, há petróleo em Almada. Sim, porque o "petróleo" pode ser extraído de qualquer poço...
Então não é verdade a CMA, exigindo um traçado do MST que implicou um sobrecusto de 1.200.000.00 euros, proporcionou a exploração de um verdadeiro poço de petróleo?
Isto sem esquecer os "extras", imprevistos da obra, que sempre surgem quando o planeamento da mesma foi feito com os pés ou, quem sabe, em cima do joelho, como está bem demonstrado nas fotografias aqui publicadas.
Para os moradores, como disse o Tio António da Calçada (quando lhe disseram que havia petróleo em Angola), SÓ NOS FALTAVA MAIS ESTA...

Anónimo disse...

Oportuno exemplo mostram do mau planeamento de trabalhos.
Os atropelos aos moradores continuam "in locu".
Já não há paciência para aturar tanta incompetência técnica nos trabalhos a executar diariamente.
Pobre país de terceiro mundo europeu infestado por praga de sanguessugas de colarinho branco.