Na Ramalha, nas ex-ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, os moradores foram expoliados pela presidente da Câmara dos lugares de estacionamento que haviam pago quando adquiriram os apartamentos.
Hoje têm pior qualidade de vida por estarem sujeitos a todos os inconvenientes de levarem durante 21 horas do dia com o barulho das ronceiras composições ferroviárias a circularem localmente em túnel a céu aberto.
Durante a noite só têm 3 horas (entre as duas e as cinco horas) sem barulhos do comboio.
A desastrada requalificação urbana feita localmente trouxe piores acessibilidades e pior mobilidade.
O estacionamento anterior de cerca de uma centena e meia de lugares nas duas ruas, ficou reduzido a pouco mais de duas dezenas, vendo-se obrigados os moradores a maiores sacrifícios pessoais para conseguirem lugar para estacionar, muitas vezes bastante longe da residência.
Foi um roubo sem vergonha para servir o operador privado do comboio.
Mas, as dificuldades não são sentidas somente pelos moradores. Quem se deslocar a estas duas ex-ruas em trabalho com viatura também as encontra, como foi o caso de trabalhadores dos SMAS de Almada, que na semana passada, tiveram de estacionar a viatura em cima do passeio do túnel ferroviário da ex-rua Lopes de Mendonça, como mostra a foto:
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O mau trabalho em requalificação urbana encetado pela CMA para Almada começa a ser mais visível e não se limita só aos entraves a estacionamento, mas também aos congestionamentos de trânsito a afectar a vivência dos cidadãos e vida da cidade.
Na Ramalha a ditadura rosnou e mostrou os dentes.
6 comentários:
Uma coisa que penso ser inegável é o ruido provocado pelo comboio ligeiro. na Av. D. Nuno Alvares Pereira, é bastante o ruido produzido.
Uma outra coisa que me preocupa é a velocidade que o comboio atinge na mesma Avenida.
Hoje verifiquei que a velocidade chega a 50 KM/h, o que diga-se de passagem é um bocado exagerado, principalmente tendo em consideração que qualquer pessoa ou animal pode muito bem estar na linha do comboio, dado não existir nada que o impeça.
E depois como é para parar em caso de obstáculo? se fosse um veiculo poderia fugir para um dos lados, mas sendo um comboio...
Uma situação a ponderar, dado que a asneira está feita.
Para estacionar tenho de utilizar a rua de trás. O caixote de lixo e ecoponto mais próximos é também lá que estão.
O metro passa e tudo estremece. Para se conseguir dormir lá em casa já me vi forçado a mandar fechar uma varanda e a colocar uma janela dupla no quarto. Afinal de contas, quem se responsabiliza pelos transtornos causados aos moradores?
A Emília se quiser ter a certeza da boa requalificação urbana que obrigou o Governo a fazer na Ramalha, venha com a Srª Paula Vitorino e o Sr. Marco Aurélio realizarem um livre e verdadeiro Fórum de Participação com os moradores da Ramalha.
Condição: não traga os seus caciques e os formatados pelo PCP para a protegerem e deixem os moradores falar livremente, sem ameaças veladas e sem serem insultados.
Para quê o comboio na linha Cacilhas-Universidade às 5 da manhã e até as 2 da madrugada? Quem serve o comboio nesta linha a estas horas?
Será que na eventualidade de haver passageiros nessas horas, mudar de comboio no Centro Sul era muito penoso?
Os moradores das Ex-RML e EX-RJJL e que até agora eram saudaveis, em breve deixaram de o ser, ninguem passa sem dormir e em breve terão de começar a tomar anti-depressivos e medicamentos para dormir.
Isto não é grave? Porque a linha de Alta Tensão incomoda tanto a Câmara e esta situação na Ramhalha não?
Toda a gente sabe que a CMA trabalha para a fotografia.
É assim, está-lhe nos genes e não há nada a fazer.
Por isso quem conhece o país, vê que qualquer cidade de média dimensão tem melhores condições que a nossa cidade.
Aproveito o espaço do blog, para transcrever uma reclamação sem resposta que fiz aos serviços do metro,
Venho por este meio reclamar do serviço prestado por vossas excelências, visto que no dia 3 de Dezembro 2008, por volta do 12h30 a 12h45 fiquei mais de dez minutos parado na última rotunda antes de chegar a Cacilhas, na linha Corroios direcção a Cacilhas, tendo inclusive dado passagem a dois comboios que saíram de Cacilhas nessa altura, tendo o condutor na nossa composição metido a mãos à cabeça de maneira jocosa como que a avisar os colegas que já estava atrasado, o que era um facto.
Aproveito ainda para salientar, que fazer horários sem ter em conta os outros transportes, é algo de pouco inteligente, ou que demonstra uma completa falta de interesse pelos utentes do vosso serviço, pois ao regressar no barco da 00h20, que chega a Cacilhas por volta da 00h30, não consegui apanhar o comboio que sai de Cacilhas às 00h30, tendo sido obrigado a esperar pela próxima composição que só partiu à 01h00, julgo não ser necessário salientar que esperar meia hora ao frio por um comboio depois de o ter visto partir à minha frente é pouco agradável, não só a mim como às outras pessoas. Para resolver este problema, seria óptimo que tivessem atenção a que horas chegam os barcos especialmente fora de horas de ponta, e que dessem uma tolerância de 5 a dez minutos para que as pessoas pudessem chegar ao comboio sem terem de estar a correr.
Sem mais assunto.
Em suma, como habito no Laranjeiro, seria a pessoa ideal para usufruir deste serviço, e até comprei o passe esperançoso de que este viesse acrescentar algo, sendo assim, e depois de uma utilização intensiva, posso enumerar os motivos para nunca mais comprar o passe do metro.
1. Linha estática, em concorrência com os autocarros, posso ir a muitos menos sítios com um passe de exactamente o mesmo preço, por exemplo, dantes podia ir ao Cristo Rei, Fórum Almada, Cacilhas através da cova da Piedade, etc.
2. Preço do passe, o combinado do metro mais transtejo é exactamente o mesmo do passe equivalente AB, o que para uma linha muito mais limitada é estranho, e limitador de combinações de transportes.
3. Tempo dos percursos, levo 15 minutos do Laranjeiro a Cacilhas no Metro, visto que temos de ir dar uma grande volta pelo centro sul, e Almada, um Autocarro sem transito faz o mesmo percurso em metade do tempo, ou seja, não é autocarro que está mal, é apenas as opções urbanísticas da cidade de Almada que não privilegiam os corredores BUS.
4. Horários, Almada é uma cidade dormitório, para o bem e para o mal, existem imensas pessoas que fazem o trajecto fora das horas de ponta, o metro encerra actividade mais cedo que a TST, 01h30, e ainda por cima fora das horas de ponta não combina os horários com os outros transportes que efectivamente levam e deixam pessoas nos interfaces, como já escrevi na reclamação de nada serve ter um comboio a circular vazio porque não espera dez minutos pelas pessoa, se apanhar também o primeiro barco de manha e chegar as 5 da manha a Cacilhas também vai ver o metro a partir À sua frente, e tem de esperar meia hora pelo próximo comboio, o que para mim ilustra a falta de atenção pelos utentes.
5. Burocracia, para comprar o passe, um motivo que para mim é importante, só posso comprar o combinado metro + transtejo se seguir esta ordem, deslocar-me a Cacilhas para comprar o passe da transtejo e só depois ir a um estabelecimento ou maquina do metro para então carregar, ou seja, nenhuma papelaria ou maquina vende o combinado!
Conclusão, investiu-se imenso numa infra-estrutura que aparentemente só vai justificar a sua existência pela degradação dos transportes que lhe são concorrentes, o que já se nota nas alterações de horários dos autocarros. Claramente uma má opção a nível de traçado, preços, e acima de tudo respeito e atenção pelas necessidades das pessoas, o que é muito preocupante numa sociedade que se quer aberta.
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