Na Rua D. José de Alarcão, na Ramalha, as obras para o comboio da presidente da Câmara Municipal de Almada proporcionaram uma "notável requalificação urbana", onde encontramos muito bons exemplos (para além destes) do que é requalificar uma rua, para melhorar a qualidade de vida aos moradores e transeuntes.
O passeio público que observamos nas duas fotos, consequência do afundamento da rua, proporciona a todos, a idosos, deficientes, senhoras com sapatos de salto alto ou médio ou, transportando bebés em carrinhos, excelentes e fáceis condições de locomoção e mobilidade.
Uma coisa é certa: este passeio é todo ele uma prova de obstáculos - canteiros, árvores, poste de iluminação pública, degraus, redes metálicas, artísticos pilaretes - obrigando o cidadão a circular no empedrado da faixa de rodagem das viaturas (o empedrado à Boavista Futebol Clube)...mas, é parte integrante da grandiosa obra da CMA, porque só grandes e importantes cidades têm um metro de superfície versus comboio, assim!
Com as obras para o comboio municipal, Almada em mobilidade é exemplo a rejeitar.
A Câmara Municipal não respeita pessoas. Passa por cima delas.
Melhor que a Câmara Municipal de Almada não há.
5 comentários:
Em www.mts.pt pode ver:
A progressão das obras do Metro vai obrigar, a partir do próximo dia 4 de Agosto, à electrificação permanente da catenária, que passará assim a estar em tensão (750 volts - corrente contínua) no traçado compreendido pela Rua José Justino Lopes, Rua Lopes Mendonça e Av. Bento Gonçalves, até ao início da Av. D. Nuno Álvares Pereira.
Perante este facto, e apesar da garantia da distância regulamentar do fio de contacto electrificado, ao solo, cumprir as normas rodoviárias em vigor, devem os Srs. Condutores assegurar-se que fazem o atravessamento do espaço canal com toda a segurança.
Como condutor habitual e residente nesta area pergunto: Como é que se verifica se há toda a segurança? Será com um busca-polos?
Nas imagens observamos a materialização da incompetência e do laxismo de quem está à frente do município almadense.
Os panfletos que andaram a distribui é a forma de descartarem responsabilidades. Mas, como vamos saber que não há perigo?
Bem vindos à (i)mobilidade.
A D. Emília não deve estar preocupada com os carrinhos de bebé. Já se percebeu que a sua filha não lhos dará...
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