segunda-feira, junho 08, 2009

MST SUCESSO ?

Transportar 600.000 passageiros/mês é sucesso? 600.000 é um número grande relativamente a 0 (zero), mas pequeno quando comparado com 2.550.000, o número de passageiros que deveria transportar /mês, para o Estado deixar de indemnizar a Concessionária do MST conforme contrato de exploração. 600.000 passageiros/mês dá 20.000 /dia, (nem isso transporta) quando deveria transportar 85.000/dia O Estado Português têm de pagar diariamente à Concessionário do comboio a diferença entre aqueles dois valores, ou seja 65.000.
Cada bilhete custa 0,85€, é só multiplicar e encontramos mais de 55.000 euros/dia de prejuízo para os contribuintes.
clik na notícia para ler
notícia "Primeiro de Janeiro" 27 de MAIO de 2009
Desde a inauguração do último troço em final de Novembro 2008 decorreram mais de 180 dias de défice. Multiplicando de novo chega-se a um número da ordem de alguns milhões.
A este défice deve ser somado o que vem de trás quando o comboio começou a circular em Maio de 2007 entre Corroios e a Cova da Piedade. Foi um ano e meio com mais de 15.000 euros de prejuízo /dia
Se a isto somarmos a destruição de duas ruas na Ramalha com custos agravados, os prejuízos e transtornos que estão a provocar aos moradores locais que perderam qualidade de vida e ainda as perturbações na mobilidade e acessibilidades a todos que se dirigem a Almada, tal como a todos residentes ao longo do espaço canal e aos comerciantes, temos um prejuízo enorme para o erário público e para os munícipes.
. Prolongar à Costa de Caparica? É possível e sucesso garantido para a Concessionária desde que o Estado Português (com o nosso dinheiro) cubra as despesas e défice respectivo de exploração como vem fazendo, isto é, transferindo dinheiro para a tesouraria do MST.
Com prejuízo acumulado de muitos milhões de euros, "Metro Sul do Tejo revela-se um êxito" ?
DEVE SER HUMOR NEGRO
"Este País é um colosso"...continua
"ANDA TUDO A FAZER POUCO, DA GENTE"

15 comentários:

Anónimo disse...

Com a capacidade demonstrada na escolha do trajecto do MSt em Almada, se deixarmos a czarina desenhar o trajecto até à Costa da Caparica, vamos ter "obra asseada"!

O melhor mesmo é correr com ela, antes que o traçado escolhido seja o de favorecer os amigos e comprades e de castigar os CIDADÃOS que se lhe oponham alguma vez.

Mas fico com alguma preocupação porque no pragal, o PS não é aceite e isso não ajuda a correr com ela!

Anónimo disse...

Houve o 50º aniversário do Cristo Rei, e nesses dias o comboio andou cheio.
Assim se fazem as estatisticas... Tudo depende do nosso universo de amostragem para obter os resultados pretendidos.

morador local disse...

A população do Pragal penalizou o PS nestas eleições.
O PS é amigo da senhora Emília para o MST.
A Ramalha não esqueceu as ruas convertidas em vias férreas e a destruição do estacionamento.

Anónimo disse...

Sucesso em quê, onde e quando?
Mentiras na comunicação social assim, não!

Está em causa dinheiro dos portugueses.

Anónimo disse...

Quem diz é o Jornal de Notícias.


"Derrapagem de 241 milhões em cinco obras
00h02m
ANA PAULA LIMA
Tribunal de Contas detectou desvios financeiros que variam entre 30% e 235%.

As derrapagens financeiras em cinco obras públicas custaram a Portugal cerca de 241 milhões de euros. As cinco empreitadas deviam ter custado 401 milhões de euros, mas no total ficaram por 726,4 milhões de euros.

O relatório global de "Auditoria a empreendimentos de obras públicas por gestão directa", do Tribunal de Contas, revela que o erário público despendeu mais 52,6% do valor inicialmente previsto para estas obras e recomenda medidas eficientes que travem os desvios financeiros nas obras públicas.

Dos 241 milhões de euros pagos a mais, face ao valor inicialmente contratualizado, 210,3 milhões de euros (mais 52,4%) dizem respeito ao desvio global no custo final das empreitadas, devido a encargos adicionais, como trabalhos a mais e a menos, erros e omissões do projecto, novas empreitadas, revisão de preços, indemnizações, prémios, gestão e coordenação. Os restantes 30,7 milhões de euros (mais 54%) devem-se à aquisição extra de mais bens e serviços. O relatório do TC conclui que o facto de todos os empreendimentos auditados recorrerem a encargos adicionais "atesta que esta má prática é generalizada em Portugal, pelo menos neste domínio das obras públicas realizadas por gestão directa", pode ler-se no documento.

Três das obras auditadas registaram desvios superiores a 50% nas empreitadas e no fornecimento de bens e serviços. A Casa da Música, no Porto, surge em primeiro lugar com uma derrapagem de 235,3%, a Ponte Rainha Santa Isabel, em Coimbra, terminou com um desvio de 117,6% e o túnel do Terreiro do Paço com uma derrapagem de 59,1%. A ampliação do Aeroporto Sá Carneiro e a reabilitação do Túnel do Rossio tiveram desvios de 30%.

O TC atribui os desvios financeiros à "falta de estudos prévios, falta de revisão do projecto, a execução da em obra em simultâneo com a elaboração do projecto", entre outras causas, e recomenda ao Governo, entre outras medidas, a criação do Observatório de Empreendimento de Obras Públicas, já previsto no novo Código dos Contratos Públicos, e a publicitação de boas práticas nas fases de planeamento, execução, controlo e avaliação das obras públicas. Entre as recomendações destaca-se a necessidade de publicar legislação para a criação da figura do gestor de empreendimento, que deveria existir nas entidades gestoras dos empreendimentos de obras públicas para acompanhar as obras. Relativamente ao lançamento de concursos, o TC recomenda que "se evite o lançamento de concursos sob a modalidade de concepção/construção, devendo optar-se pelo lançamento de concurso com Projecto de Execução". O tribunal pede, ainda, que se definam "critérios objectivos de avaliação de propostas" e sugere ao Governo que legisle no sentido de todos os investimentos em infra-estruturas públicas serem precedidos de estudos prévios, incluindo análises de custo-benefício dos projectos.

O antigo ministro das Obras Públicas, João Cravinho, que criou legislação no sentido de travar as derrapagens nas obras públicas, que nunca foi aplicada, elogia o trabalho do Tribunal "em lutar contra o cancro das derrapagens que estão no centro de desvio de dinheiros públicos", mas recorda que, no seu caso particular, tentou "legislar sobre isso e essa legislação nunca foi aplicada, com graves incumprimentos até a nível da transposição de directivas comunitárias".

Há dez anos, Cravinho propôs a criação de um instituto com "competência para acompanhar as obras públicas e a quem os donos das obras tinham de apresentar contas", recorda ao JN o antigo ministro."


Quanto ao Metro Sul do Tejo foram 70 milhões a que se somam 55.000 por dia de euros de derrapagem na bilheteira até agora e por cada dia que passa.
País de ladrões?
Nem pensar nisso é bom.

Anónimo disse...

O ruído do MST na Ramalha é homenagem e tributo ao défice de inteligência de quem decidiu e mandou colocar os carris nas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes

Anónimo disse...

Prestem bem atenção ao que "um amigo da MES" disse num outro Blog, a propósito da gestão municipal de um edifício construído pelo ESTADO no Polis da Costa de Caparica:

"Senhor gestor do Blog, deixe-me dizer-lhe que habitualmente estou de acordo consigo, mas neste especial, da gestão deste edifício, acho que a gestão deve ser mesmo da Autarquia."

Reparem neste MIMO de opinião...

"Se o mesmo acontecesse com o MST, neste momento não tínhamos o estado a pagar as "pipas" de massa à concessionária como acontece diariamente.
Se o Estado construisse o MST e o entregasse à Autarquia para que o gerisse, a esta hora teríamos outra gestão do mesmo..."

Outro MIMO, ainda melhor que o anterior...

"Já não andava a linha que passa na Lopes de Mendonça; os viajantes já iam de cacilhas ao Centro sul e mudavam para a linha Corroios-Universidade, porque como se verificou quando houve uma avaria, nesse dia, os comboios andaram mais cheios!!!
Por isso, e porque construção feita e partilhada a sua gestão, ninguém é responsável por nada e tudo se degrada.
As culpas são sempre dos outros.
Havendo um único responsável, teremos mais garantias de ser menos mal gerido."

Perguntas:

Será que a MES já está arrependida pelos muitissimos malefícios que fez aos moradores indefesos do PRAGAL?

Como nova devota de Nossa Senhora de Fátima, terá, por intermédio do CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA, pedido perdão a DEUS?

Aos moradores do PRAGAL e aos pagadoes de impostos, bastaria que EXIGISSE a desactivação da linha PRAGAL - UNIVERSIDADE...

Muitos milhões de euros se poupariam, isto para além de proporcionar o justo descanso dos moradores que "dormem de empreitada" entre as duas e as cinco horas de cada dia...

Morador Ex-RLM disse...

"desactivação da linha PRAGAL - UNIVERSIDADE"...??
Não será o troço entre Cacilhas e Ramalha??

Anónimo disse...

Tem razão o anónimo anterior.

O MST corresponderia perfeitamente às necessidades da população com duas linhas a funcionar, a saber:

- LINHA 1: Cacilhas - Corroios;

- LINHA 2: Corroios - Pragal - Universidade.

Quanto à LINHA 3, seria a sua desactivação simples...

Só teria que haver "correspondência" na estação da Cova da Piedade (antigo Pão de Açucar)...

POUPAR-SE-IAM MILHÕES...

Pese embora o facto de tal solução não corresponder às "necessidades" do investidor...

Anónimo disse...

Jornal da Região de Almada, edição de 9 a 15 de Junho...

METRO DIFICULTA ACÇÃO DOS BOMBEIROS

Tal afirmação, feita agora, não fosse a questão tão séria e grave só nos daria vontade de rir...

Onde estavam eles quando foi discutido(?) publicamente o traçado do MST e o famoso Plano de (I)mobilidade XXI?

Será que, tal como a presidente da CMA, também eles não sabem ler as peças desenhadas (plantas) de um qualquer projecto?

Ou "ajustam a leitura" que fazem, em cada momento, em função das promessas de subsídios?

Infelizmente estamos em presença de muitos e "falsos inocentes" ...

Talvez um dia os irresponsáveis autarcas possam sentir na pele as "boas condições" que proporcionam aos munícipes quando precisam dos bombeiros para os assistirem numa qualquer acção de emergência ou de socorro...

Para mitigar o problema, PARAFRASEANDO O ALTO RESPONSÁVEL CHEFE DE MISSÃO ENGENHEIRO TÉCNICO MARCO AURÉLIO, poderão agora, com os habituais subsídios da CMA, adquirir âmbulâncias militares do tipo "todo o terreno"...

Perante as queixas dos bombeiros, MARCO AURÉLIO, disse ser a primeira vez que ouve falar desta dificuldade...

Este responsável também deve ser incluído no grupo daqueles que não sabem ler peças desenhadas?

Outra reacção não seria de esperar de tal responsável que sempre fez orelhas moucas aos múltiplos reparos e sugestões dos moradores, ALGUMAS DAS QUAIS TÉCNICA E ECONOMICAMENTE JUSTIFICADAS E ACEITES PELA SUA "HIERARCA" ANA PAULA VITORINO...

Tem responsável que é cego...

Anónimo disse...

Transcrição do blog http://alma-da-nada.blogspot.com

"Li no Triângulo da Ramalha que o Metro Sul do Tejo teria atingido o “elevado” número de 600 000 passageiros/mês ou seja 20 000 passageiros/dia.
Isto terá sido noticiado pelos jornais com grande alarido e regozijo da Câmara de Almada.
Foi-nos entretanto escondido que o compromisso existente com a empresa seria para o transporte de 85 000 passageiros/dia.
Pelo que o Governo português, com os nossos impostos terá de pagar o diferencial.
A bonita soma de 55 000 euros/dia.
Entretanto percebi porque é que o MST não faz ou faz raríssimas acções de fiscalização para verificar se os passageiros têm títulos de transporte válidos.
Então aquela juventude que apanha o metro no Pragal e se dirige a Almada ou a Cacilhas até me levou a pensar que a senhora Presidente lhes tivesse dado algum salvo-conduto.
Afinal está tudo percebido – mais passageiro menos passageiro – quem acaba por pagar é sempre o mesmo.
Mais uma vez Maria Emília e os empreendedores a saberem utilizar o dinheiro que não lhes pertence!"

Anónimo disse...

Almada é um concelho de sucesso
A Câmara Municpal de Almada é uma Câmara de sucesso
Maria Emilia de Sousa é uma presidente de sucesso
O MST não tem passageitos mas é um Transporte Colectivo PRIVADO de sucesso

Porque os contribuintes portugueses pagam
- pelos passageiros que o MST não transporta
- pelos erros e asneiras que governo, presidente da Câmara de Almada e Concessionário fizeram e alimentam com o projecto.

São sinais de novos tempos de muita incompetência na gestão dos dinheiros públicos e de engorda dos privados à conta do Estado.

Quanto menos Estado mais dinheiro roubado.

Anónimo disse...

O sucesso do Metro dá-se quando as pessoas começaram a ver que podia-se viajar sem pagar, a maioria das pessoas que andam nele não pagam qualquer título de transporte, entram nas paragens sentam-se e não validam o título de transporte, apesar de saberem que o tem de fazer.

Quando à fiscalização entra para verificar os títulos de transporte é vê-los a levantarem-se e a sairem nas próximas paragens, por isso o Metro foi o melhor que apareceu para viajar em tempo de crise.

O Metro só veio atrapalhar o trânsito, as ruas ficaram mais estreitas, em caso de acidente os bombeiros tem muita dificuldade em passarem, projectos que se fazem em cima dos joelhos e depois dá no que deu.

Anónimo disse...

Em qualquer rebanho, infelizmente, há sempre uma "ovelha ranhosa"...

Anónimo disse...

Para os mais puritanos da linguística uma "ovelha ronhosa", facto que não tira a qualidade do rebanho...