Na ex-rua Lopes de Mendonça, com a determinação da presidente da Câmara Municipal de Almada de não cumprir o Despacho da Secretária de Estado dos Transportes nº 06.07/05SET de 22JUL2005 e impor as linhas férreas do seu comboio nesta ex-rua, estamos em presença de uma agressão tipo "dois em um".
Trata-se de um duplo desastre, ambiental e paisagístico.
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Na foto anterior vêem-se parcialmente os danos causados na ex-rua.
Esta ex-rua, com tantos postes, parece uma travessa de amargos acepipes com palitos espetados.
Actualmente nos 100 metros da ex-Rua Lopes de Mendonça há:
- 15 sinais de trânsito (ainda não estão todos colocados) em 11 postes.
- 7 semáforos (em 6 postes)
- 12 candeeiros de iluminação pública (12 postes)
- 6 inestéticos e grosseiros postes em cruzeta de suporte da catenária ( 6 postes/torres)
- 6 canteiros para colocar 6 árvores.
- 3 passagens de nível sem guarda
Em 100 metros de arruamento os moradores, automobilistas e transeuntes levam com:
- 1 sinal de trânsito em média por cada 7 metros (100:15)
- 1 obstáculo/um "pin" em média por cada 2,5m (100:41)
- 3 passagens de nível sem guarda, sendo uma para automobilistas e duas para peões.
Mas o penar dos moradores locais causados pela casmurrice da presidente da Câmara de Almada em levar por diante o seu patético orgulho de se julgar proprietária de Almada e da vontade dos almadenses e dos moradores, tem consequências no agravamento actual e futuro da qualidade de vida dos residentes locais, assim como da população de Almada.
- a poluição na ex-rua aumentou.
- o ruído também, porque as viaturas circulam mais próximo dos prédios sobre calcetamento e vai agravar-se quando o comboio da senhora começar a circular, pelo atrito nos carris, com uma curva de pequeno raio de curvatura ao deixar a fragmentada Av. Bento Gonçalves, para entrar na ex-rua Lopes de Mendonça.
Actualmente os moradores têm os prédios sujos devido ao pó com as intermináveis obras e devido a terem despejado sobre os calcetamento da ex-rua, pó de pedra que é levantado com a passagem dos veículos e do vento, obrigando os residentes a terem janelas fechadas nestes dias quentes.
Com as obras a sujidade e o pó aumentou no interior das residências.
"Excelente" a qualidade de vida que a presidente da Câmara proporciona a todos nós.
As acessibilidades complicar-se-ão sobretudo para viaturas de socorro ou em caso de uma avaria ou acidente com viaturas, já que as faixas de rodagem são mais estreitas não permitindo ultrapassagens.
Mesmo que os veículos vão para cima dos carris, será o caos porque os comboios vão ter que parar e pode até acontecer haver acidentes nestas circunstâncias entre comboios e viaturas auto.
Temos de "agradecer" o "bom senso" da presidente da Câmara Municipal de Almada, quando contrariando as populações subjugou os almadenses aos seus ecológicos devaneios delirantes de um futuro retrógrado, para esta terra que ela não vive, mas agride.
A seguir apresenta-se mais um caso de "esquecimento" em obra.
Vemos um trabalhador em tarefa de abrir um sumidouro para águas pluviais na Rua Cidade de Ostrava, depois de o piso já estar terminado há mais de um mês. Não foi o primeiro caso nesta rua. Outros sumidouros já tinham sido abertos após a pavimentação, só que a falta deste demorou mais tempo a ser detectada.
Parece que também não é de bom senso improvisar tudo ao mesmo tempo.
Há que prolongar no tempo a incompetência e a improvisação.
Outros situações surgirão certamente.
É esta a primorosa requalificação urbana da Câmara Municipal de Almada, numa Almada cada vez mais decadente por sua acção e graça.