quinta-feira, dezembro 20, 2007

Moradores foram à Assembleia Municipal ( II )

Publica-se a intervenção do morador da R. Lopes de Mendonça, António Jorge Niza Correia:
Srª Presidente da Câmara Municipal de Almada
Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Minhas Senhoras e meus Senhores
A Câmara Municipal de Almada, sempre que realiza encontros ou reuniões de aparente cariz democrático com a população deixa transparecer alguns incómodos quando os munícipes intervindo na defesa de seus interesses locais se opõem ás posições defendidas pela Câmara. Assim aconteceu quando os moradores da Ramalha inconformados com o traçado do MST que lhes impunham, vieram defender seus legítimos interesses de cidadãos residentes locais. A CMA nunca se mostrou receptiva a esta iniciativa : a resposta de cidadania à sua decisão de implantar localmente vias férreas que prejudicavam os residentes. Em consequência desse acto incompreensível prepotente da Câmara, os moradores apresentaram uma proposta de solução alternativa, a qual submetida aos mesmos critérios de apreciação técnica das outras, mostrou ser a melhor, não só técnica, mas também ambiental e economicamente. Os moradores aceitaram as regras delineadas pela CMA para a apreciação e apresentação das propostas alternativas ao traçado do MST na Ramalha e teriam de acatar o veredicto da escolha feita pelo Governo. Acreditaram que estavam a lidar com pessoas intelectualmente honestas e fiéis aos compromissos assumidos publicamente e ratificados em AM, pelos eleitos do povo em democracia. O Presidente da AM e a Presidente da CMA ficaram comprometidos perante a população e os residentes após a aprovação da Deliberação de 10.03.2004. A CMA viu a sua proposta ser preterida em favor da melhor, a dos moradores. A CMA através da sua presidente não acatou a decisão governamental e fez uma proposta ao Governo, conforme documentação sua enviada ao Tribunal de Contas, para impor a continuação da passagem da linha 3 através da R Lopes de Mendonça. Vingou-se assim dos moradores por estes terem exercido e defendido os seus direitos, por terem sabido ser cidadãos e por terem sido capazes de com uma proposta racional derrotarem a irracionalidade do traçado que a CMA pretendia no designado Triângulo da Ramalha.

Resolviam-se assim com a proposta dos moradores aprovada pelo Governo, a passagem do metro na proximidade das entradas dos prédios e garagens, resolviam-se as dificuldades criadas aos moradores das Ruas José Justino Lopes e Lopes de Mendonça, como também as acessibilidades de ambulâncias ao Hospital Garcia de Orta, através da Rua Cidade de Ostrava. A Câmara não quis que a racionalidade da proposta dos moradores vencesse a irracionalidade. Srª Presidente da CMA a senhora ludibriou os moradores. Sr Presidente da AM o senhor ao não fazer a CMA cumprir a Deliberação da Assembleia Municipal de 10.03.04 insultou a democracia e faltou ao respeitar a esta AM que a aprovou por unanimidade. Senhora Presidente da CMA, Senhor Presidente da AM, os senhores apunhalaram pelas costas os moradores da Ramalha e defraudaram os almadenses. A solução que a CMA impôs aos residentes locais nunca foi apresentada tecnicamente, nem discutida com os moradores, conforme compromisso assumido pela Assembleia Municipal. . Não foi sequer demonstrada aos moradores, ser mais barata, ser de menor impacte ambiental e menos prejudicial aos residentes conforme o foi a Solução 5, a escolhida pela SET entre as Soluções então apresentadas. Os custos adicionais desta imposição da Câmara estão no saco de derrapagem designado 70 milhões de euros deste natal, atribuído à concessionária e, o povo português nunca irá saber porquê e em que condições, eleitos gastam desnecessariamente os impostos que os portugueses pagam, para satisfazer caprichos pessoais. Impuseram aos moradores das Ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes a passagem do MST nestas circunstâncias. Depois de demonstrada a mais valia da Solução 5, constitui um acto de vingança da CMA, um sintoma de autoritarismo doentio por parte de quem não se sabe respeitar, não respeita os cidadãos, nem sabe o que é ter dignidade no exercício de funções para as quais é eleito.

Muito Obrigado

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Moradores foram à Assembleia Municipal ( I )

Uma delegação de moradores da Ramalha esteve presente na Reunião da Assembleia Municipal (AM) realizada no dia 17 de Dezembro de 2007.
Dois moradores intervieram no "período destinado ao público" questionando o Presidente da Assembleia Municipal e a Presidente da Câmara, respectivamente sobre o não cumprimento da Deliberação da AM de 10MARÇO2004 e o não acatamento da decisão do Governo que fixou o traçado do MST no Triângulo da Ramalha (Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes).
Publica-se a intervenção do morador da R. Lopes de Mendonça, Eurico Marques :
Sr Presidente da Assembleia Municipal Srª Presidente da Câmara Municipal de Almada Srs Deputados Municipais Senhoras e Senhores Munícipes A Rua José Justino Lopes está destruída por opção da Câmara Municipal de Almada. Seguir-se-á de acordo com o programa da Câmara, a R. Lopes de Mendonça. O que ali está sendo levado a cabo e na área envolvente, com o patrocínio da CMA, é uma aberração urbanística onde a via rodoviária dá lugar a duas linhas férreas. Os moradores foram roubados do seu espaço público, as suas propriedades foram agredidas e estão a ser muito gravemente prejudicados nas suas acessibilidades e mobilidade. Há três anos um morador da Ramalha disse na presença da Srª Presidente que o projecto do MST para Almada era um embuste. O futuro deu razão a esse morador.
Os moradores da Ramalha foram enganados ao acreditarem que a senhora Presidente exigindo uma decisão ao Governo, o dono da obra, sobre o traçado do MST no Triângulo da Ramalha, respeitaria essa decisão. Nunca pensaram, que para si Srª Presidente, a democracia e o respeito por compromissos publicamente assumidos sejam elementos descartáveis em qualquer momento, desde que as decisões tomadas se oponham a seus critérios. Nunca pensaram que a Srª tivesse tão pouco respeito pela qualidade de vida de seres humanos.
Assistimos neste dois últimos anos a falsas e torpes informações, sem justificação racional face aos compromissos assumidos por parte da Srª Presidente e do Sr. Presidente da AM, relativamente à decisão do Governo e sobre a interpretação da Deliberação de 10MARÇO2004 da Assembleia Municipal, a ponto de ignorarem publicamente a existência dessa decisão. A responsabilidade da passagem do MST pelas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes cabe à Srª Presidente da Câmara Municipal de Almada, porque foi por sua imposição, com todos os custos inerentes, -quer económicos, porque esta solução é mais cara, -quer em impacte ambiental, -quer em piores dificuldades de acessibilidades e mobilidade, -quer em efeitos negativos na qualidade de vida dos residentes. Viver democraticamente só é possível com quem aceita a democracia, o funcionamento das regras democráticas e é capaz de ter suficiente humildade para reconhecer erros e corrigi-los. Quem tem estas qualidades não toma atitudes autoritárias, não esquece compromissos assumidos publicamente, nem prejudica cidadãos.
Sr. Presidente da Assembleia Municipal Srª Presidente da Câmara Municipal de Almada
A inauguração no passado dia 15 do novo trajecto deste comboio da desgraça dos moradores, não passou sem protesto de cidadãos na Ramalha. O comboio da comitiva foi obrigado a parar por uma senhora se ter colocado no meio da linha em protesto, impedindo a circulação. O Jornal de Notícias referiu o facto, mas as Televisões nada mostraram. O vosso comboio maravilha não é futuro. É factor de perda de qualidade de vida dos moradores. Uma vez que o defendem com tanto egoísmo e desprezo pelos residentes, convido-os a comprarem já, um andar na R. D. José de Alarcão, ou na Justino Lopes para viverem mais saudavelmente com o ruído contínuo provocado pela circulação dos comboios na zona e talvez então comecem a perceber que os seres humanos da Ramalha não são seres vivos descartáveis. Eurico Marques Almada 17-12-2007

domingo, dezembro 16, 2007

Os Milhões Desembolsados pelos Contribuintes

metro a metro o buraco vai aumentado
Setenta milhões para recompensar incompetências.
Mais setenta milhões disponibilizados pelo Governo sem que os responsáveis pelo atraso das obras do MST sejam responsabilizados.
Setenta milhões que não recebem qualquer crítica daqueles que se dissem defensores do nosso povo, que vive mal.
Mais setenta milhões dos bolsos do povo para pagar as derrapagens de um projecto sempre contestado pelos almadenses nas condições em que a Câmara de Almada o pretendia impor na cidade.
Quem são os responsáveis pelos atrasos?
Os documentos seguintes levantam uma ponta do véu sobre a atribuição de responsabilidades do atraso da obra e da entrada em funcionamento do MST só três anos depois da data prevista.
clique para aumentar e ler
Que acidentes de percurso levaram a mudança de atitude?
O Encarregado da Equipa de Missão do MST já não é o mesmo que assinou este documento.
Em http://triangulodaramalha.blogspot.com/2007_05_01_archive.html já haviamos comentado o assunto em 30/05/07 com o post "Atrasos na Obra/Multas no Metro Sul do Tejo".

quarta-feira, dezembro 12, 2007

MST - O METROMILHÕES

Aconteceu em mais um Fórum dito de Participação MST realizado em Almada no passado dia 10 de Dezembro, segundo notícia Diário Digital/Lusa: "Almada: Concessionária do MST responsabiliza-se por atrasos
O presidente da concessionária responsável pela exploração do Metro Sul do Tejo (MST) responsabilizou-se hoje pelo atraso das obras que provocará o adiamento da totalidade da rede em três anos."
Mas em 9 de Maio de 2005 o Diário de Notícias publicava com este título e subtítulo:
Na mesma notícia do Diário Digital/Lusa lê-se:
"José Luís Brandão pronunciou-se sobre a temática durante o foro de participação do Metro Sul do Tejo, que decorreu na noite de segunda para terça-feira no Fórum Romeu Correia, em Almada. «Não vale a pena dizer que não temos culpa, quem não tem culpa é a população que não tem nada a ver com estes atrasos. No entanto, tenho de assumir que a concessionária trabalha em condições de alguma precariedade», declarou o presidente da Metro Transportes do Sul. As inerentes dificuldades financeiras, consequência do atraso na exploração de toda a rede, foram a principal razão apontada por José Luís Brandão para justificar o retardamento das obras, considerando que este acaba por ser «um ciclo de eventos que se encadeiam uns nos outros».
O atraso das obras, além de ser prejudicial para a concessionária e futuros utentes abarca também consigo o agravamento da questão financeira, que, por seu lado, prejudica o avanço a tempo dos trabalhos.
Nesse sentido, o Governo aprovou em Conselho de Ministros, quinta-feira, um pagamento extraordinário de 70 milhões de euros em relação ao custo inicial da primeira fase da obra, centralizada no Concelho de Almada, que deveria custar 320 milhões de euros. "
Ouvimos até hoje as mais mirabolantes desculpas para o atraso da obra. Assistimos a um ping-pong Governo-Câmara Municipal de Almada-Concessionária, na atribuição de responsabilidades por esse atraso.
O Governo responsabilizou a CMA pelo atraso conforme noticiava o DN, cujo artigo pode ser lido aqui http://triangulodaramalha.blogspot.com/2007/11/revolta-do-governo-contra-cma.html .
A CMA responsabilizava o Governo por não tomar decisão sobre o traçado do MST no Triângulo da Ramalha e a localização do designado interface de Cacilhas e a Concessionária por não apresentar as plantas parcelares do projecto para a cedência dos terrenos.
A Concessionária responsablizava a CMA por não ceder os terrenos a tempo.
O Governo decidiu o traçado no Triângulo da Ramalha, optando por uma solução mais económica,( menos 1.200.000 euros), de menor impacte ambiental e menos prejudicial aos moradores, mas a presidente da CMA achou que os moradores deveriam ser castigados por terem ousado defender com determinação os seus direitos e não se submeterem ao seu jogo.
De nada valeu o Governo reconhecer que os moradores tinham razão.
A presidente da Câmara tinha de castigar os "insubordinados" e mostrar que a sua "democracia"controlada e totalitária se sobrepõe a tudo e todos... e impôs ao Governo a manutenção da linha 3 a passar na rua onde residem "os insurrectos", "os rebeldes", na Rua Lopes de Mendonça conforme imposição da presidente da Câmara à Secretária de Estado dos Transportes.
O Governo ajoelhou-se aos pés da presidente da CMA (a que preço ?)...prejudicando os moradores e retirando do erário mais 70 Milhões de euros para pagamento de devaneios.
Com alguma indiferença da comunicação social perante o descalabro, o povo assistia, a este triste espectáculo, sabendo que sobraria para ele o pagamento de todas as fantasias e birrinhas da presidente da CMA.
Finalmente vêm-se a saber segundo a notícia, que o responsável "é outro"...que esse atraso é premiado com dinheiro dos contribuintes, 70 milhões de euros retirados pelo Governo do erário público, para serem entregues à concessionária, a sortuda, como se tudo esteja em conformidade e.... afinal ninguém é responsabilizado.
Então o responsável pelo atraso ainda é premiado com dinheiro dos contribuintes?
Não há um contrato que responsabilize a precaridade e a irresponsabilidade ?
Em que condições este projecto e obra foram entregues e concessionada a exploração?
.
Melhor que o euromilhões, só o "METROMILHÕES".
É IRRESPONSABILIDADE A MAIS!
70 Milhões de euros é muito dinheiro desperdiçado, sacado do erário público .
Segundo foi dito em tempo, para enterrar o Metro era necessária uma verba menor mas prevaleceu a construção à superfície porque assim mostrava-se ao "povinho" o "comboio-brinquedo" da presidente da Câmara e poupava-se algum dinheiro.
"Cadê" esse dinheiro?
"Cadê" os responsáveis por este buraco financeiro?
Porquê, algumas pessoas ditas democratas e representantes do povo, brincam assim com o povo , evaporam dinheiro dos contribuintes e "continuam a assobiar para o ar"?

domingo, dezembro 09, 2007

AUTARCAS MENTIRAM AOS ALMADENSES

Divulgamos o comentário de um anónimo indignado com as mentiras dos autarcas, deixado no "post" anterior, após as revelações do Deputado Luís Rodrigues, do PSD, depois da reunião com a Secretária de Estado dos Transportes em 06DEZ2007.
Anónimo disse... Será que uma qualquer "iniciativa" da CMA junto da Secretaria de Estado tem o "poder" de mandar às malvas um DESPACHO da própria Secretária de Estado? Que argumentos teria apresentado a CMA que pudessem sobrepor-se ao estudo comparativo das cinco soluções que haviam sido apresentadas publicamente? Quanto custou o estudo comparativo? Será que este estudo, tendo sido encomendado pelo dono da obra (O ESTADO PORTUGUÊS), não tem qualquer valor pelo simples facto de não ter correspondido aos mais altos "interesses" dos (i)responsáveis autárquicos de Almada? Porque será que todos eles vêm mentindo ou omitindo a verdade, sonegando informações quando são questionados pelos moradores ou pelo Tribunal de Contas? Pelos moradores, pois sempre afirmaram, formal e informalmente, que a decisão final seria do Governo... Pelo Tribunal de Contas, pois quando no exercício do direito ao contraditório, sonegaram a existência do Despacho da Secretária de Estado... Agora sim, poderemos dizer com todas as letras... ESTES AUTARCAS NÃO PRESTAM... ESTES AUTARCAS MENTIRAM ONTEM... ESTES AUTARCAS MENTIRAM HOJE... ESTES AUTARCAS SÃO UM VERDADEIRO EMBUSTE... Ou estaremos enganados e haverá um qualquer "despacho" da CMA que tenha "revogado" o despacho da Secretária de Estado que tinha fixado o triângulo da Ramalha" quando adoptou a solução cinco como a melhor? Será que estamos no tempo do Napoleão, onde qualquer decisão era sempre tomada por um número impar de pessoas, mas três eram de mais?... Chega de tanta incompetência Senhora Presidente da CMA, sua, e dos seus acólitos. A sua pela eventual ignorância na matéria, a dos seus acólitos pela eventual ganância, ou, quem sabe, pelas duas razões... Dezembro 07, 2007 10:38 PM

sexta-feira, dezembro 07, 2007

ELES NÃO FALARAM VERDADE À POPULAÇÃO

ESTES DOIS AUTARCAS de Almada: Presidente da Assembleia Municipal e Presidente da Câmara Municipal de Almada, MENTIRAM à população almadense, aos moradores da Ramalha e aos Deputados Municipais.
Andaram a dizer-nos que a decisão competia ao Governo. Quando o Governo decidiu não fizeram cumprir e não acataram a decisão.
Depois continuaram a dizer que desconheciam o Despacho da Secretária de Estado dos Transportes (MENTIAM) e que a decisão de passagem do MST pelas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes era do Governo, que nada tinham a ver com isso (MENTIAM).
Soubemos agora, informação telefónica de Deputado Municipal do PSD, após a reunião do Deputado Luís Rodrigues, do Partido Social Democrata, com a Secretária de Estado dos Transportes, em 06DEZ2007, que foi por interferência da Câmara Municipal de Almada através da sua Presidente, que não está a ser cumprido o Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 ,da Scretária de Estado dos Transportes que alterou o traçado do MST no Triângulo da Ramalha, exigido ao Governo pela Câmara Municipal e pela Assembleia Municipal de Almada, em Deliberação de 10MAR2004.
Para nós moradores esta notícia não é novidade. Já suspeitavamos e já haviamos denunciado isto com documentos divulgados neste blog, até assinados pela Presidente da Câmara.
A Câmara Municipal Almada argumentou junto do Governo que a solução aprovada por Despacho não era a mais adequada com o Plano de Mobilidade para o Concelho.
RIDÍCULO !
Os almadenses não percebem que Plano de Mobilidade é este que lhes cria constrangimentos de mobilidade e acessibilidades.
Os almadenses não percebem porque se gasta tanto dinheiro destruindo Almada para satisfação do ego e da teimosia da Presidente da Câmara.
Os almadenses não percebem porque não se cumpre uma Solução, escolhida após estudo pago pelo Estado Português, na qual a CMA participou, esteve presente na apresentação das várias alternativas e exigiu um decisão rápida do Governo.
Para estes autarcas ALMADA é UMA COUTADA.
Lamenta-se que estes autarcas que se dizem democratas não saibam o que é democracia, participação cívica dos cidadãos, discussão de ideias, debate de soluções e abordagem democratica dos problemas que dizem respeito a todos.
São autoritários, arrogantes, "defendem" processos eleitorais enquanto isso lhes permite o acesso a lugares de mando, para então subjugarem o povo como os senhores feudais subjugavam os servos, os senhores os escravos.
São adeptos de regimes totalitários que dizem repudiar, só para nos enganarem.
Lamenta-se a baixeza de procedimentos destes autarcas que andaram a omitir informação a todos, quando questionados sobre o assunto, dizendo que se limitaram a ceder os terrenos que a Equipa de Missão do MST pedira, de acordo com as plantas parcelares entregues ao município.
Lamenta-se que estes autarcas quando questionados pelos moradores locais, não tivessem falado verdade.
Lamenta-se que estes autarcas quando questionados por Deputados Municipais em plena Assembleia Municipal, tivessem omitido e deturpado informação correcta aos eleitos pela população.
Lamenta-se que o Presidente da Assembleia Municipal de Almada, não tenha assumido suas responsabilidades inerentes ao cargo e à Deliberação de 10MAR2004 sobre a alteração do traçado do MST no Triângulo da Ramalha.
Lamenta-se que o Eng. Marco Aurélio na presença do Chefe de Gabinete da Secretária de Estado dos Transportes, em reunião para a qual fomos convocado, na presença de autarcas eleitos pelo Partido Socialista, onde informou que a linha 3 do MST viria a passar pelas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, tenha dito a todos os presentes que a Câmara Municipal de Almada nada sabia dessa alteração.
Mentiu, porque nessa data já a Presidente da CMA tinha interferido junto da Secretária de Estado dos Transportes, para o não cumprimento do Despacho, apresentando a solução que está a ser implantada.
Nós suspeitámos que Marco Aurélio não estava a falar verdade e tantava "dar-nos a volta"!
Lamenta-se que nos tenham convocado para essa reunião na tentativa (vâ) de nos persuadir a concordar com o que nos dizia para trairmos os moradores e depois o Eng. apresentar-se a estes, dizendo possivelmente que nós tinhamos concordado com outra solução.
Lamentamos que Almada esteja a ser gerida por autarcas sem dignidade, sem ética política e moral e sem adequada formação cívica para lidarem com os munícipes ao ponto de os enganarem e deturparem decisões governamentais e Deliberações da Assembleia Municipal.
QUANTO CUSTA ISTO E QUANTO DINHEIRO CORREU PELA VALETA?

terça-feira, dezembro 04, 2007

A Quem se Dirigiram os Moradores da Ramalha

A senda da destruição dos arruamentos, área envolvente e agressão à qualidade de vida, mobilidade e acessibilidades dos moradores da Ramalha pressegue para concretização dos proventos económicos da Concessionária do MST, mais que não seja com o contratado desembolso do Estado e sempre em prejuizo dos contribuintes e dos residentes locais.
Imagem actualizada do Vale Ferroviário Jossé Justino Lopes, para assento do comboio.
Desde Maio de 2003 que os moradores da Ramalha se dirigiram a várias entidades ou intervieram com participações públicas expondo as suas razões sobre as degradantes condições de vivência local a que a Câmara Municipal de Almada(CMA) e a sua Presidente os quiseram e querem submeter com o desastrado traçado do Metro Sul do Tejo(MST) na sua área de residência, solicitando a alteração do traçado local para o qual apresentaram um proposta alternativa que mereceu o parecer favorável de técnicos que estudaram várias soluções alternativas e a aprovação da Senhora Secretária de Estado dos Transportes através de Despacho seu, a saber:
1 - Exposição dirigida à Presidente da CMA. 2- Exposição dirigida à Concessionária do MST 3- Várias cartas dirigidas à Presidente da CMA, das quais nunca obtivemos respostas. 4-Intervenções públicas de moradores locais nas sessões do designado Fórum de Participação MST, onde foram frequentemente insultados e agredidos verbalmente por correligionários da CMA e provavelmente do partido político que a suporta, sob o silêncio observador, tácito e concordante da Presidente que assistia a esses insultos sem fazer qualquer reparo aos provocadores ou pestanejar sobre os insultos proferidos. 5- Intervenções de moradores em várias reuniões da Assembleia Municipal de Almada desde 2004 a 2007. 6- Exposição dirigida ao Instituto do Ambiente. 7- Envio de Petição a S. Exª o Presidente da Assembleia da República, a qual acabou por ser arquivada, com votos contra do Partido Socialista a alguns pontos do Relatório, tendo a CMA e Governo omitido à Comissão Parlamentar de Obras Públicas Transportes e Comunicações a existência do Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes que alterava o traçado local do MST. Estas omissões foram denunciadas por nós, já que a Comissão sabia da existência do Despacho e nunca questionou aquelas entidades. 8- Cartas e informações dirigidas à Comissão Parlamentar de Obras Públicas Transportes e Comunicações da Assembleia da República 9- Cartas e exposições dirigidas à Senhora Secretária de Estado dos Transportes, das quais não nos foram dadas respostas 10- Cartas e exposições dirigidas a várias entidades governamentais com poder de intervenção ou interessadas na obra em causa. 11- Envio de uma exposição ao Tribunal de Contas, informando o Juiz Conselheiro da Auditoria ao MST que a CMA e Governo haviam omitido a este Tribunal a existência do Despacho 06.07/05SET de 22JUL2005 da Secretária de Estado dos Transportes. Foi-nos enviada uma informação/resposta do Juiz Conselheiro. 12- Requerimento ao Governo, do Sr. Deputado Luís Carloto Marques do Partido do Movimento da Terra, eleito pelo Circulo Eleitoral de Setúbal na lista do PSD, questionando porque o Despacho 06.07/05SET da Senhora Secretária de Estado dos Transportes não estava a ser cumprido, em Abril de 2007 o qual só em Novembro de 2007 obteve resposta. 13- Exposição ao Sr. Provedor de Justiça em Março de 2007, do qual recebemos em Novembro 2007, uma resposta com falta de duas folhas.
Aguardamos completa informação para análise da mesma. 14- Exposição dirigida a S. Exª o Sr. Presidente da República, que a remeteu para o Gabinete do Sr. Ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações de onde ainda não obtivemos qualquer resposta. 15- Exposição dirigida ao Senhor Primeiro Ministro José Sócrates, de cujo Gabinete recebemos a informação “ que lhe foi prestada a devida atenção”. Até hoje não recebemos qualquer informação sobre "a devida atenção"! 16- Requerimento ao Governo do Sr. Deputado Luís Rodrigues, eleito pelo Circulo Eleitoral de Setúbal pelo PSD, questionando porque o Despacho 06.07/05SET da Senhora Secretária de Estado dos Transportes não estava a ser cumprido em Julho de 2007 o qual ainda não obteve resposta. 17- Exposição dirigida ao Sr. Procurador Geral da República, do qual recebemos a informação sobre o seguimento dada à mesma.
Neste blog encontram-se divulgados a maioria destes documentos. Divulgaremos brevemente o seguinte: a) - resposta ao Sr. Deputado Luís Carloto Marques b) - resposta do Sr. Provedor de Justiça (logo que recebamos as folhas em falta)