quinta-feira, outubro 08, 2009

Quem queria/quis prejudicar os moradores?

Ao longo deste blog, alguns "desportista-adeptos" da actual presidente da Câmara, vieram aqui dizer ou propalaram por outros meios, que os moradores da Ramalha foram derrotados (pela Câmara ou pela sua presidente) nas suas pretensões relativamente ao traçado do comboio-MST para o Triângulo da Ramalha. Este era o traçado inicial que a presidente havia aprovado para o local, fechando 4 prédios num apertado triângulo de vias férreas e sujeitando outros, aos incómodos de ter composições a passar em estreito canal, perto das habitações, destruindo desnecessariamente duas ruas:
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Os moradores quiseram fazer-se ouvir na Câmara Municipal e nos falsos e mentirosos Fóruns de participação MST, mas a teimosia da presidente da Câmara municipal levou-a "a amarrar o burro". Os moradores acabaram por apresentar ao Governo (dono da obra), à Concessionária (MTS) e à Câmara Municipal de Almada, uma solução alternativa tecnicamente viável, que acabou por ser aprovada pelo Governo. A imagem seguinte mostra essa proposta, a qual consistia no deslocamento do triângulo para uma zona, mais abaixo, onde nenhum prédio ficava enclausurado. Esta apresentava vantagens em relação à solução preconizada pela Câmara (na imagem anterior) , sendo até mais económica e foi aceite pela Concessionária. Quem não gostou da solução foi a presidente da Câmara Municipal que se sentia ultrapassada pelo bom senso dos cidadãos, moradores locais. Pensa que no país e no mundo ninguém tem as melhores propostas para Almada a não ser ela ou o seu partido político. Os Ditadores sempre foram como tal.
Não satisfeita com o sentido de bom senso dos moradores expresso na sua proposta, aprovada pelo Governo, a presidente da Cãmara deu saltos de indignação por haver cidadãos a pensar racionalmente e com isso terem mandado para o lixo o que ela queria fazer e aprovara ( embora com prejuízo dos residentes locais e com maior despesa para o Estado). Tratou então de fazer provavelmente alguma chantagem com o Governo, talvez tratando-o como alguma associação ou colectividade almadense a quem atribui subsídios a troco de votos futuros. Apresentou/impôs ao Governo a solução da imagem abaixo, e este claudicou, esqueceu o Despacho governamental, sem o anular.
Ajoelhou-se diante da dita.
Vendo a fraqueza do Governo ( dono da obra ) perante uma presidente de Câmara que obriga o Estado a gastar mais dinheiro para satisfazer seus caprichos e nutrir o seu egocentrismo ditatorial, os moradores foram penalizados pelo compadrio Governo-CMA e ficaram reféns da reviravolta do Governo e da falta de ética politica e de moral da presidente da Câmara. Os moradores nunca foram derrotados. Nunca entraram em competição com quem quer que fosse. Só mentes medíocres e mesquinhas são capazes de o dizer. Os moradores fizeram valer os seus direitos de participação na resolução dos problemas locais. Com a sua proposta conseguiram ainda, que fosse mudada uma linha ( em via dupla) do comboio para outro local, libertando os 4 prédios de ficarem aprisionados como a presidente insensatamente tinha aprovado. Sem a sua intervenção teríamos hoje em Almada, provavelmente, o triângulo ferroviário mais estúpido do mundo em meio urbano, aprovado pela visão limitada e mesquinha da actual presidente da Câmara Municipal de Almada e o caos muito maior no trânsito. O protesto dos moradores da Ramalha foi ainda um excelente contributo-alerta para despertar nos almadenses a atenção para as implicações negativas do comboio na vida da cidade. Como muitos visitantes sabem, ao longo deste blog temos divulgado toda a documentação relativa ao assunto, onde implicitamente também se incluem as trapaças, trapalhadas e mentiras da presidente da Câmara Municipal, bem com as do presidente da Assembleia Municipal que não obrigou a sua "patroa", a presidente da Câmara (do mesmo partido político), a cumprir a deliberação da Assembleia Municipal de 10 de Março de 2007, humilhando os eleitos (deixaram-se também humilhar), descredibilizando a Assembleia Municipal e a população almadense.
Provou-se que Almada e os almadenses estão reféns do partido político que tem maioria absoluta na Câmara Municipal e controla a Assembleia Municipal.