domingo, março 28, 2010

Enganado... o "Zé" é quem paga a factura

"Estado paga 5 milhões de euros ao Metro Sul do Tejo O Estado irá pagar cinco milhões de euros à Metro Sul do Tejo a título de compensação, porque o número de passageiros que usam o sistema de metropolitano ligeiro na margem Sul do Tejo ficou abaixo dos níveis de referência que estavam estabelecidos até ao primeiro semestre de 2009. Alexandra Noronha anoronha@negocios.pt O Estado irá pagar cinco milhões de euros à Metro Sul do Tejo a título de compensação, porque o número de passageiros que usam o sistema de metropolitano ligeiro na margem Sul do Tejo ficou abaixo dos níveis de referência que estavam estabelecidos até ao primeiro semestre de 2009. Segundo o Boletim Informativo sobre Parcerias Público-Privadas da DGTF (Direcção-geral do Tesouro e Finanças), o concedente (Estado) fica assim obrigado a pagar este montante à empresa ainda no início deste ano." 26/03/2010 in Jornal de Negócios
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O comboio MST é só mais um prego para o caixão da economia do país.
Estamos perante um rico exemplo dos excelentes negócios das PPPs (Parcerias Público-Privado): o fiasco do comboio (MST) da presidente da Câmara Municipal de Almada, que nada de positivo trouxe a Almada, nem ao concelho.
Uma brincadeira trágica para o futuro de Almada. Almada só perdeu com a brincadeira municipal, enquanto que, se foi um negócio, para outros é um negócio sem preocupações e com retorno garantido pelos "representantes rotativos do povo português".
Que grande povo. Que costas largas tens!
Só o Privado, quem explora o transporte, beneficia!
Mas, o mais ridículo disto tudo é que apesar da implantação do comboio MST ter destruído Almada, complicado a vida a moradores, aos almadenses, aos bombeiros e a quem pretende sair ou aceder a Almada, destruído a actividade comercial e de se estar a assistir à degradação das condições de vida em Almada, toda a oposição faz coro com a Câmara Municipal numa fuga desastrada, incompreensível e perversa, para a frente, pedindo o prolongamento do comboio, isto é, do prejuízo, até à Costa de Caparica, para o agravar mais.
O que é que tem a Costa de Caparica de atractivo, para além de dois meses de praia no Verão?
Será o também ridículo POLIS?
Será por ser cidade? Que cidade?
Não há ninguém com coragem para acabar com esta contínua sangria de dinheiros públicos?
Onde está a competência dos decisores que defenderam os interesses do Estado nesta PPP (Parceria Público-Privado)?
A quem interessa que haja cada vez menos Estado?
O Zé continua a ser o eterno enganado e explorado em democracia.
Perversa democracia portuguesa esta, que nega ao povo o direito de soberania, usurpando (os democratas político-profissionais) através do voto, "a prerrogativa" de delapidar e gastar à tripa forra, os recursos económicos do Estado, exigindo aos contribuintes que se calem e aplaudam as "nobres e patrióticas" decisões dos excelsos governantes e dos não menos sábios autarcas.
Todos, democratas da melhor casta e região demarcada.

A figura do "Zé Povinho" - Rafael Bordalo Pinheiro

ESTE PAÍS É UM COLOSSO! ANDA TUDO A FAZER POUCO, DA GENTE!

terça-feira, março 16, 2010

"Encanar a perna à rã"

Estamos na fase de atirar o barro à parede, da fase de tentar passar uma esponja sobre o mal que alguém derramou sobre os almadenses e a sua cidade (dos almadenses).
Sim, a cidade dos almadenses, porque quem decidiu por este mal, não foram almadenses, foram forasteiros mal formados e mal intencionados, não defensores das populações e de seu bem estar.
Agora há, quem renegando princípios éticos e morais, intrínsecos ao ser humano e a sua própria formação, consciência cívica e vivência sócio-comunitária, alinhe, por conveniência e "maturidade política", com o dominador status político instalado, subliminando o erro, dizendo " que não se pode minimizar os acidentes já ocorridos" ( que novidade! ) "que não podemos deixar que este sonho,( ? ) em parte, tornado realidade se transforme num pesadelo" ( já é! ) quer " por força da ocorrência de vários episódios com peões e pequenos sinistros, (pequenos, só para quem não os sofreu) quer pelo ruído ( e não é pouco) que as carruagens produzem», que é preciso fazer tudo para bem de todos (leia-se, para limpar e ilibar os responsáveis pelos erros)
São cúmplices, porque aceitam ocultar a verdade, a realidade ou escusam-se a falar delas e do que foi dito no passado e é comprometedor para alguns.
Nesta notícia como em outras diz-se que houve uma vítima mortal!
Escandaloso. Uma só?
Como é possível deixar passar isto.
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in Notícias de Almada 5 de Março de 2010
Os erros foram muitos e não só no cálculo do retorno económico.
Como é que ainda assistimos à defesa, por muita gente boa, deste desastrado projecto, hoje implantado pela cegueira e radicalismo mental ou político esclerosados de uns poucos contra os pareceres e opiniões de muitos almadenses e outras pessoas com um mínimo de senso?
A actualidade deu razão a estas.
A defesa do comboio MST a que actualmente assistimos, por parte de alguns interessados no negócios e de outros com baixos e sujos interesses políticos, não tem descrição nem compreensão perante as consequências negativas do projecto deste comboio da Câmara Municipal, tal como foi implantado:
-O comboio transporta um número de passageiros muito aquém do que foi vendido a todos. Venderam indecentemente gato por lebre.
- A vida dos almadenses que residem ao longo do espaço canal e nas ruas periféricas e dos automobilistas, transformou-se num inferno diário
- Os índices de poluição sonora e ambiental aumentaram
- Almada perdeu vida e vivência
- O comércio definhou
- Muitas lojas fecharam e continuam a fechar em Almada
- O desemprego em Almada aumentou em consequência da quebra da actividade económica
- A cidade envelheceu e escleresou-se
- Almada está descaracterizada e destruída
- Os portugueses continuam a dar mama à concessionária do MST por decisão da Câmara Municipal de Almada, que ridiculamente quis mostrar que sabia definir o futuro para Almada.
- Na Ramalha ( Freguesia de Pragal) os moradores das ex-ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, continuam sem entender porque são vítimas da rigidez e pequenez mental de quem apostou em vingar-se deles por terem ousado criticar o projecto do comboio MST e apresentado uma solução alternativa com menos impacte ambiental, menos lesiva das pessoas e que permitia, à época, poupar um milhão e duzentos mil euros ao Estado (aos contribuintes) sem destruir aquelas duas ex-ruas.
Uma simbiose/aliança da Câmara Municipal com outros interesses pessoais ou privados, não os de Almada, nem das populações, brindou Almada que agora tem uma infante (ilidade) que muitos procuram descartar de seus braços e, há quem colabore, não querendo dizer o que deveria e merece ser dito.
Alguns provavelmente, como diz o povo, "andam a encanar a perna à rã".
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