Ninguém é responsável por isto.
Foi mistério. Mas que grande mistério!
Serão sempre os portugueses abaixo da classe decisora a pagar e Almada e os almadenses a serem prejudicados, enquanto outros ficaram com os lucros e proventos de uma obra inútil.
Os eleitos, governantes e autarcas, fazem tudo muito bem feito e com as melhores intenções para gastar dinheiro do orçamento público. Depois quem se trama somos nós, contribuintes, que temos de pagar as despesas das burrices feitas.
Foi mistério. Mas que grande mistério!
Serão sempre os portugueses abaixo da classe decisora a pagar e Almada e os almadenses a serem prejudicados, enquanto outros ficaram com os lucros e proventos de uma obra inútil.
Os eleitos, governantes e autarcas, fazem tudo muito bem feito e com as melhores intenções para gastar dinheiro do orçamento público. Depois quem se trama somos nós, contribuintes, que temos de pagar as despesas das burrices feitas.
Metro sul do Tejo: Cravinho recusa paternidade «ruinosa»
Na comissão parlamentar, ex-ministro de António Guterres disse que lançou o concurso apenas um mês antes de sair do Governo
Por: Redacção | 2012-12-11 15:21
O antigo ministro das Obras Públicas João
Cravinho recusou-se esta terça-feira a assumir a paternidade da parceria
público-privada (PPP) do Metro Sul do Tejo, uma das que a maioria no Parlamento
considera mais ruinosa.
O ex-ministro do Governo de António Guterres, que esteve a ser ouvido na Assembleia da República na comissão de inquérito às PPP do setor rodoviário e ferroviário, frisou que assume todas as responsabilidades relativas à concessão rodoviária do Oeste, mas que em relação ao Metro Sul do Tejo (MST) apenas lançou o concurso internacional um mês antes de sair do Governo, a 28 de outubro de 1999.
Em declarações aos jornalistas no final da audição, João Cravinho disse ter assumido «as responsabilidades integralmente no que diz respeito à concessão Oeste porque assinei o contrato de concessão», mas que no caso do MST apenas abriu «o concurso internacional» e «um mês depois fui-me embora do Governo», sendo que «quase três anos depois é que fazem a assinatura do contrato», em julho de 2002, pelo então ministro das Obras Públicas do Governo de Durão Barroso, Valente de Oliveira.
«Estas questões de paternidade nos humanos é uma questão de nove meses e não uma questão de 18 ou de 27 meses», adiantou o ex-ministro, citado pela Lusa, para explicar o que poderia ter sido feito no intervalo entre o lançamento do concurso, feito por João Cravinho e a assinatura do contrato, realizada por Valente de Oliveira.
O PSD, pela voz do deputado Emídio Guerreiro, acusou João Cravinho de ser o «pai» de uma PPP como o Metro do Sul do Tejo, de «negócio ruinoso para o Estado» e de o concurso internacional ter estado na génese de «tudo aquilo que sucedeu».
João Cravinho afirmou na comissão que «a responsabilidade política vem com quem outorga a concessão e resulta da apresentação de propostas», sendo que «o concurso poderia ter terminado em qualquer fase».
Na mesma comissão, o deputado do PSD Emídio Guerreiro disse aos jornalistas, citado pela Lusa, que os social-democratas vão propor à comissão de inquérito que «sejam enviados os inquéritos indicativos aos dois ministros que se sucederam ao engenheiro João Cravinho no Governo de António Guterres, ou seja Ferro Rodrigues e José Sócrates».
Emídio Guerreiro adiantou que, como João Cravinho disse que «os seus sucessores poderiam ter alterado» o concurso para o MST, o PSD considera essencial enviar perguntas a José Sócrates e Ferro Rodrigues para apurar o que aconteceu até à assinatura do contrato.
«Tivemos oportunidade de ouvir quem esteve na linha final, o engenheiro Valente de Oliveira, que nos disse que tomou posse e que estava tudo pronto e feito pelo anterior Governo e que, em poucas semanas, teve de decidir», disse o deputado do PSD.
O ex-ministro do Governo de António Guterres, que esteve a ser ouvido na Assembleia da República na comissão de inquérito às PPP do setor rodoviário e ferroviário, frisou que assume todas as responsabilidades relativas à concessão rodoviária do Oeste, mas que em relação ao Metro Sul do Tejo (MST) apenas lançou o concurso internacional um mês antes de sair do Governo, a 28 de outubro de 1999.
Em declarações aos jornalistas no final da audição, João Cravinho disse ter assumido «as responsabilidades integralmente no que diz respeito à concessão Oeste porque assinei o contrato de concessão», mas que no caso do MST apenas abriu «o concurso internacional» e «um mês depois fui-me embora do Governo», sendo que «quase três anos depois é que fazem a assinatura do contrato», em julho de 2002, pelo então ministro das Obras Públicas do Governo de Durão Barroso, Valente de Oliveira.
«Estas questões de paternidade nos humanos é uma questão de nove meses e não uma questão de 18 ou de 27 meses», adiantou o ex-ministro, citado pela Lusa, para explicar o que poderia ter sido feito no intervalo entre o lançamento do concurso, feito por João Cravinho e a assinatura do contrato, realizada por Valente de Oliveira.
O PSD, pela voz do deputado Emídio Guerreiro, acusou João Cravinho de ser o «pai» de uma PPP como o Metro do Sul do Tejo, de «negócio ruinoso para o Estado» e de o concurso internacional ter estado na génese de «tudo aquilo que sucedeu».
João Cravinho afirmou na comissão que «a responsabilidade política vem com quem outorga a concessão e resulta da apresentação de propostas», sendo que «o concurso poderia ter terminado em qualquer fase».
Na mesma comissão, o deputado do PSD Emídio Guerreiro disse aos jornalistas, citado pela Lusa, que os social-democratas vão propor à comissão de inquérito que «sejam enviados os inquéritos indicativos aos dois ministros que se sucederam ao engenheiro João Cravinho no Governo de António Guterres, ou seja Ferro Rodrigues e José Sócrates».
Emídio Guerreiro adiantou que, como João Cravinho disse que «os seus sucessores poderiam ter alterado» o concurso para o MST, o PSD considera essencial enviar perguntas a José Sócrates e Ferro Rodrigues para apurar o que aconteceu até à assinatura do contrato.
«Tivemos oportunidade de ouvir quem esteve na linha final, o engenheiro Valente de Oliveira, que nos disse que tomou posse e que estava tudo pronto e feito pelo anterior Governo e que, em poucas semanas, teve de decidir», disse o deputado do PSD.
in TVI24 on line
2 comentários:
Já agora, a Comissão Parlamentar de Inquérito, entre outros factos (graves), não quererá indagar qual a razão que levou a Câmara Municipal de Almada a recusar a melhor proposta para o traçado do MST no Triângulo da Ramalha?
A quem interessou que que não fosse adoptada a solução mais económica, solução que resultou de um estudo comparativo encomendado pelo Ministério das Obras Públicas? A Comissão Parlamentar de Inquérito tem neste Blog uma excelente ferraments de trabalho...
Para quando as conclusões de tão grave atropelo aos interesses dos cidadãos residentes e contribuintes?
Será que houve contrapartidas pelo "encarecimento" desnecessario da obra? Foi construído mais meio quilómetro de linha...
Quem se aproveitou da situação?
Mais vale descobrir a verdade tarde que nunca...
Os Portugueses estão a pagar as autoestradas e o metro Sul do Tejo e estão bvazios nas regiões deprimidas.
Já que os cidadãos têm que pagar petrmita-se-lhes que encham as carruagens vazias e as autoestradas das zonas deprimidas.
O caminho é a eficácia da máquina do estado para produzir, cobrar impostos e deixar os bens e pessoas circular livremente.
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