domingo, novembro 06, 2011

É obra maravilhosa da Presidente da Câmara

O que a presidente da Câmara Municipal de Almada e os inteligentes das Parcerias Público Privado e amigos arranjaram aos portugueses!
Só gente que anda na política para brincar, gozar, fazer negociatas prejudiciais para o Estado, amanhar-se e tramar o povo trabalhador.
Os almadenses que criticaram e falaram verdade sobre a ruína que este transporte trazia a Almada e da sua inutilidade, foram considerados retrógrados, reaccionários e  insultados verbalmente pelos  "experts" e  inteligentes autarcas. Outros receberam até ameaças físicas.
O Metro era o Futuro diziam os interessados autarcas, técnicos e outros no negócio.
O Metro foi/é a garantia do futuro, provavelmente para algumas pessoas.
Foi um grande negócio à custa dos contribuintes.

Esta gente sabia do que falava, estamos a ver.
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O resultado do trabalho dos "inteligentes" está à vista de todos: um aborto para Almada e os almadenses e mais uma dolorosa despesa para o país.

"Metro Sul do Tejo pode custar 500 milhões ao Estado"

Tribunal de Contas teme resgate da concessionária, que levaria a aumento da dívida pública. Barraqueiro admite fim da concessão.
O estado será obrigado a assumir «elevadas consequências financeiras» com a concessão do Metro Sul do Tejo, caso a concessionária peça o resgate (devolver a exploração do negócio para a esfera pública), segundo um relatório do Tribunal de Contas (TC).

O valor total das responsabilidades do Estado aproximar-se-á dos 500 milhões de euros, quando contabilizados os encargos com o défice de tráfego nos próximos 20 anos (140 milhões), os investimentos na rede (283 milhões) e no material circulante (55 milhões) e ainda as compensações por todos os investimentos de capital e juros de suprimento efectuados pelo privado, cujo montante a concessionária não revelou.

Caso se confirme o resgate, este montante entraria directamente para a dívida pública nacional, o que não se verifica agora, pois esta é uma parceria público-privada. De acordo com o TC, «se se constatar que durante os três anos civis completos o volume de tráfego não atingiu, em cada um desses anos, o limite mínimo da banda de tráfego de referência, a concessionária terá o direito de exigir que seja resgatada a concessão».

Este é exactamente o cenário actual. «Com efeito», lê-se no relatório, «verificou-se que o tráfego real em 2009 e em 2010 representou 28,1% e 33,2% do limite mínimo da banda de tráfego de referência. O mesmo sucede com as previsões da concessionária para 2011, que prevêem um tráfego de 36,3% do limite mínimo da banda de tráfego».

Contactado pelo SOL, o administrador-delegado da concessionária Metro Transportes do Sul, admitiu que esse cenário está a ser ponderado. «A hipótese está em cima da mesa se não houver renegociação dos termos do contrato», diz José Luís Brandão.

O Governo tem de finalizar, até Fevereiro, a renegociação que ainda não começou sequer. «Ainda não fomos contactados sequer, por estranho que pareça», refere o administrador do grupo Barraqueiro.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, disse ao SOL que uma comissão de renegociação está a trabalhar no dossier. «É objectivo do Governo terminar o processo de renegociação ainda este ano», respondeu o governante, por escrito. O secretário de Estado admite que um dos pontos centrais da renegociação será «reduzir os encargo que recaem sobre todos os contribuintes». Uma visão partilhada por José Luís Brandão, da Barraqueiro.

Para isso deverá ser reduzida a banda de tráfego de referência – 80 mil passageiros diários –, pois o Estado paga 7,5 milhões por ano em indemnizações compensatórias devido à diferença entre este tráfego estimado e tráfego real. Um aumento dos preços será inevitável. Por outro lado, tal como disse em entrevista ao SOL, publicada em Julho, Brandão converge com o Governo na necessidade de se cortar nas frequências e acabar com o transporte a partir das 22 horas, «pois há pouca gente a andar e quem anda não paga».

frederico.pinheiro@sol.pt
do semanário Sol
Depois diz esta gente desta baixa política  de negócios que os portugueses é que têm da pagar as dívidas resultantes desta e outras manifestas incompetências  de autarcas e políticos.
Só falta dizerem que se o comboio MST anda vazio a culpa é das pessoas, que não o utilizam.

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