terça-feira, março 16, 2010

"Encanar a perna à rã"

Estamos na fase de atirar o barro à parede, da fase de tentar passar uma esponja sobre o mal que alguém derramou sobre os almadenses e a sua cidade (dos almadenses).
Sim, a cidade dos almadenses, porque quem decidiu por este mal, não foram almadenses, foram forasteiros mal formados e mal intencionados, não defensores das populações e de seu bem estar.
Agora há, quem renegando princípios éticos e morais, intrínsecos ao ser humano e a sua própria formação, consciência cívica e vivência sócio-comunitária, alinhe, por conveniência e "maturidade política", com o dominador status político instalado, subliminando o erro, dizendo " que não se pode minimizar os acidentes já ocorridos" ( que novidade! ) "que não podemos deixar que este sonho,( ? ) em parte, tornado realidade se transforme num pesadelo" ( já é! ) quer " por força da ocorrência de vários episódios com peões e pequenos sinistros, (pequenos, só para quem não os sofreu) quer pelo ruído ( e não é pouco) que as carruagens produzem», que é preciso fazer tudo para bem de todos (leia-se, para limpar e ilibar os responsáveis pelos erros)
São cúmplices, porque aceitam ocultar a verdade, a realidade ou escusam-se a falar delas e do que foi dito no passado e é comprometedor para alguns.
Nesta notícia como em outras diz-se que houve uma vítima mortal!
Escandaloso. Uma só?
Como é possível deixar passar isto.
clique na imagem para aumentar e ler
in Notícias de Almada 5 de Março de 2010
Os erros foram muitos e não só no cálculo do retorno económico.
Como é que ainda assistimos à defesa, por muita gente boa, deste desastrado projecto, hoje implantado pela cegueira e radicalismo mental ou político esclerosados de uns poucos contra os pareceres e opiniões de muitos almadenses e outras pessoas com um mínimo de senso?
A actualidade deu razão a estas.
A defesa do comboio MST a que actualmente assistimos, por parte de alguns interessados no negócios e de outros com baixos e sujos interesses políticos, não tem descrição nem compreensão perante as consequências negativas do projecto deste comboio da Câmara Municipal, tal como foi implantado:
-O comboio transporta um número de passageiros muito aquém do que foi vendido a todos. Venderam indecentemente gato por lebre.
- A vida dos almadenses que residem ao longo do espaço canal e nas ruas periféricas e dos automobilistas, transformou-se num inferno diário
- Os índices de poluição sonora e ambiental aumentaram
- Almada perdeu vida e vivência
- O comércio definhou
- Muitas lojas fecharam e continuam a fechar em Almada
- O desemprego em Almada aumentou em consequência da quebra da actividade económica
- A cidade envelheceu e escleresou-se
- Almada está descaracterizada e destruída
- Os portugueses continuam a dar mama à concessionária do MST por decisão da Câmara Municipal de Almada, que ridiculamente quis mostrar que sabia definir o futuro para Almada.
- Na Ramalha ( Freguesia de Pragal) os moradores das ex-ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes, continuam sem entender porque são vítimas da rigidez e pequenez mental de quem apostou em vingar-se deles por terem ousado criticar o projecto do comboio MST e apresentado uma solução alternativa com menos impacte ambiental, menos lesiva das pessoas e que permitia, à época, poupar um milhão e duzentos mil euros ao Estado (aos contribuintes) sem destruir aquelas duas ex-ruas.
Uma simbiose/aliança da Câmara Municipal com outros interesses pessoais ou privados, não os de Almada, nem das populações, brindou Almada que agora tem uma infante (ilidade) que muitos procuram descartar de seus braços e, há quem colabore, não querendo dizer o que deveria e merece ser dito.
Alguns provavelmente, como diz o povo, "andam a encanar a perna à rã".
ESTE PAÍS É UM COLOSSO!
ANDA TUDO A FAZER POUCO, DA GENTE!

1 comentário:

estudante disse...

Margem Sul
Assaltos e violência no metro geram medo nos estudantes
por ROBERTO DORES Ontem (Notícia do Diário de Notícias) Transcrito:


Os assaltos violentos a universitários do Monte de Caparica sucedem-se, com as vítimas a serem atacadas em paragens do Metro do Sul do Tejo. GNR admite preocupação.

É grande o clima de medo entre os estudantes da Universidade Nova de Lisboa, no Monte de Caparica (Almada), que utilizam o Metro Sul do Tejo (MST), sobretudo durante a noite. A onda de assaltos levada a cabo, regra geral, por dois ou três jovens armados de facas, que residem nos bairros sociais da zona, tem feito inúmeras vítimas junto à paragem mais próxima da faculdade, mas também nos bairros limítrofes.

Trabalhadores da empresa garante mesmo já ter havido roubos e agressões no interior das composições.

João, nome fictício, já foi assaltado, assim que saiu do metro e se preparava para fazer o caminho a pé (cerca de 200 metros) até à faculdade. Dois homens roubaram-lhe a carteira com 20 euros e o telemóvel. Eram 17.30 e noite quase cerrada.

"Depois assaltaram mais gente, mas acho que só eu é que apresentei queixa", revelou o estudante ao DN, admitindo que já este mês logrou fugir à frente de dois jovens encapuzados, que lhe exigiam o computador portátil, também ao cair da noite quando se preparava para entrar numa composição do metro.

O estudante, de 22 anos, residente na Cova da Piedade, decidiu que só vai passar a utilizar este serviço durante o dia. "Quando sair à noite, trago o carro do meu pai. Não dá para andar sempre a olhar por cima do ombro", referiu, embora nem todos os colegas tenham as mesmas possibilidades.

Na paragem junto da universidade, onde existe, inclusivamente, uma caixa multibanco, todos os alunos pedem anonimato para apresentarem um rol de queixas. "Até dava jeito levantar aqui dinheiro, mas quem é que arrisca?", questionava uma das estudantes, que diz ter o privilégio de nunca ter sido confrontada com situações de violência, mas assegura que a colega do lado já teve de dar dinheiro "a uns miúdos de 15 ou 16 anos" que a ameaçaram com uma faca.

A própria Associação de Estudantes admite a sua preocupação face a esta vaga de assaltos que "está a assustar as pessoas", diz o presidente, Bruno Rosado, alertando que "há largas centenas" de alunos a utilizar o metro, o que, segundo ele, justificava a adopção de medidas de segurança.

"Para além de uma melhor iluminação do local, era importante que a MST, a GNR e o Gabinete de Segurança da Faculdade encontrassem soluções para tranquilizar as pessoas, que à noite já têm medo de andar no metro", defende o dirigente associativo dos estudantes.

A GNR admite estar "preocupada, mas vigilante" face ao fenómeno, alertando que quatro suspeitos já foram detidos em Dezembro, mas o clima de insegurança manteve-se e faz-se sentir ainda entre os trabalhadores da empresa, sobretudo ao nível dos operadores de condução das composições de metro.

Os trabalhadores da MST garantem não possuir qualquer protecção contra eventuais ataques de assaltantes, relatando episódios de indivíduos que já chegaram a puxar o manípulo de segurança para travar o metro e roubar alguns dos clientes. "Também há jovens que viajam apenas para estudar os utentes e quando eles saem para rua acabam por os assaltar", disse um dos funcionários ao DN.

A MST assegura que nenhum dos actos de violência ocorreu no interior das carruagens e que, pelo menos até ao momento, não se justifica a aplicação de novas medidas de segurança nas composições ou nas paragens de metro. "Não há nenhuma espiral de violência, mas se isso acontecer, então vamos reagir com os meios que forem adequados", refere, em declarações ao DN, a administração da empresa.