terça-feira, fevereiro 05, 2008

"Calma, descontração e estupidez ao natural"

Embora publicado em 11 de Setembro de 2007, face à actualidade do texto, transcrevemos com a devida autorização este post do blog
" http:inflorescencias.blogspot.com ".
Calma, descontração e estupidez ao natural
«Não era suposto este ser um blogue de cariz político, para isso criei o “Fotografia à-la-minuta”, mas os blogues não se explicam, criam-se sob o intento do momento e seguem a maré dos estados de espírito ou ânimo do dia.
Posto isto e pegando no ânimo, começo por dizer que hoje estou cadela! E porquê? Releiam o título e sigam a explicação.
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CALMA, foi o que se seguiu a uma intensa contestação sobre parte do traçado do Metro Sul do Tejo, que desviava um terceira e perfeitamente excusada linha – por sobreposição de percurso à chamada segunda – para uma zona de estreitas ruas perfiladas por parcos estacionamentos e entradas de garagens – o famigerado Triângulo da Ramalha. Alegadamente e após acesas discussões em fóruns públicos, FOI-NOS GARANTIDO que o mesmo havia sido revisto passando a circular na alternativa apontada pelos munícipes; uma rua de exclusivo acesso a residentes, sem edifícios para ela virados e, consequentemente, sem entradas de garagens e com espaço suficiente para a circulação do metro em duas vias, duas faixas para a circulação de carros e a tão propalada ciclovia.
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DESCONTRAÇÃO, foi a postura com que esta alteração ao traçado foi pomposamente anunciada no Boletim Municipal, num editorial da lavra da própria edil, Maria Emília Sousa Neto, no qual se elogiava o positivo exercício de cidadania pelos munícipes e a abertura do governo PS, pela mão da sua secretária de Estado das obras públicas, com a ressalva de que essa mesma abertura não havia tido correspondência no anterior executivo – PSD se bem se lembram.
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Esta mesma descontração e “abertura” testemunhei de viva voz ao interpelar um senhor de cabelos brancos que se anunciou como sendo um qualquer engenheiro no papel de representante do Estado – o dono da obra, obviamente – e que nos assegurou, a mim e aos restantes presentes, todos moradores da zona, que o metro já não subiria as nossas ruas, mas sim aquela onde nos encontrávamos, a tal apontada pelos munícipes, e cujas obras de assentamento de carris e demais embelezamento do espaço circundante se aceleram a olhos vistos. Ora, como não sou burra de todo, perguntei onde se faria o encontro de linhas dado que as obras visiveis não denunciavam qualquer plano nesse sentido. Com um sorriso paternalista, ao estilo, “tu nada percebes disto”, respondeu para não nos preocuparmos com esses “detalhes” porque era como ele estava a dizer, a terceira linha subiria por aquele mesmo trajecto.
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ESTUPIDEZ AO NATURAL, foi o que me ocorreu quando um segundo engenheiro, desta feita da própria Câmara, nos asseverou, com um olhar algo comprometido, que nada havia mudado, que a terceira linha ia mesmo pelo traçado original, ou seja, por um passeio entre prédios e entradas para garagens, em sinuoso e apertado percurso, sem que haja, por exemplo, uma paragem que justifique tal escolha - o que a movimentação de obras já havia deixado suspeitar. Eu e o meu mau feitio não se fizeram rogados e logo ali lhes chamei mentirosos com todas as letras, só não mordi porque, entretanto, o chefe cá da banda me segurou o braço. Foi o típico caso do “agarra-me senão vou-me a ele!”. Ele agarrou-me mesmo sem eu o dizer porque já me conhece.
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Para concluir a estória que já vai longa, lá enviei um e-mail a várias entidades camarárias, carregado de arsénico como só podia ser, onde chamei mentiroso ao executivo da Câmara e a este PS que, desgraçadamente, ajudei a eleger. A minha ideia, garanto, era contratar um camião atijolado de bosta de vaca e despejá-lo ao longo da linha do malfadado Metro, mas o dinheiro faz-me falta para coisas mais essenciais e agradáveis. Entretanto, não obtive resposta até à data, mas não me surpreenderia que um qualquer fiscal venha a cair-me em cima.
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É a democracia que vivemos, creditada na passividade deste pobre e tolo povinho, arrastado em bolandas nas telenovelescas notícias e anestesiado pela miragem de uma vida mais fácil, prometida, mas que teima em não chegar. Receio que o mesmo aconteça com o aeroporto da Ota, em banho-maria por enquanto, pois a tendência desta gente é para mentir com todo o descaramento e descontração, como vêem pela narrativa que vos deixo. Enfim, se for caso disso, levem-me uns pacotes de SG Ventil e um termo com Delta platina».

Fim da Transcrição

Agradecimento

Os moradores da Rua Lopes de Mendonça

16 comentários:

... disse...

:) estupidez natural

Anónimo disse...

As mentiras descaradas continuam...

Vejam o Almadainforma, edição de Janeiro de 2008.

Tal como quando os moradores do Triângulo da Ramalha, se insurgiram contra o traçado do MST imposto pela C.M.A. e propuseram um outro, bem mais inteligente e económico, posteriormente aprovado pelo Governo, também a C.M.A. veio, em Assembleia Municipal, dizer que não disponibilizava os terrenos etc. etc. enquanto o Estado não decidisse...

O Estado decidiu, a solução não agradou à C.M. A. e o que aconteceu depois?

A decisão da Assembleia Municipal, não passou de uma palhaçada (sem qualquer ofensa para os profissionais palhaços), pois a seu Presidente, não fez qualquer esforço para dignificar o cargo que ocupa, isto é, portou-se como um qualquer "lacaio do capital"... mandando às urtigas as decisões que haviam sido tomadas anteriormente.

Acreditem que o mesmo se vai passar com as "decisões" agora tomadas sobre o traçado das linhas de MAT (Muito Alta Tensão) actualmente em construção...

As decisões agora "tomadas" em Assembleia Municipal, vão ser outra palhaçada...

Então a C.M.A. não foi ouvida quando da elaboração do projecto? Foi...

Não viu o projecto quando este esteve em consulta pública? Viu...

E o que é aconteceu? NADA...

Como pode agora estar preocupada com uma linha de muito alta tensão que passa a 10 ou 15 metros de uma escola, quando não se preocupa com uma linha de caminho de ferro, em via dupla, que passa a uns escassos metros da cabeceira das camas dos moradores da Rua Lopes de Mendonça?

Como se pode preocupar com a linha de MAT, quando não se preocupa com a implementação da linha do MST no adro da capela de S. João da Ramalha, património municipal, agora cedido à Fundação Ricardo Gameiro?

Porque, na maquete onde mostra mais este "empreendimento" da Fundação Ricardo Gameiro não mostra as linhas de caminho de ferro que tanto hão-de atormentar os pais e demais familiares das criancinhas que vierem a frequentar estas instalações?

Senhores autarcas, se não respeitam os velhinhos e deficientes da Rua Lopes de Mendonça, respeitem ao menos as criancinhas que daqui a uns anos hão-de suportar as vossas milionárias e chorudas reformas "arduamente conquistadas" ao fim de oito anos de trabalho...

Tenham dó...

Anónimo disse...

Os moradoras da Rua Lopes de Mendonça, estão encurralados.
Esta rua tornou-se num gueto do qual é dificil sair.

Anónimo disse...

Os moradoras da Rua Lopes de Mendonça, estão encurralados.
Esta rua tornou-se num gueto do qual é dificil sair.

Anónimo disse...

Que bom... Já somos reféns do malfadado bicho que nos entra pela porta sem pedir licença.

Anónimo disse...

Parabens aos activistas anti-Triangulo da Ramalha da Rua Lopes de Mendonça.
Depois de anos de inspirada produção epistular com termos mais ou menos insultuosos aos autarcas e demais responsáveis pelo projecto. O que temos ?
O traçado alterado de facto.... ....Menos na Rua Lopes de Mendonça....
Um estaleiro desordenado e sem respeito pelos moradores.....
Que se vai prolongar por não se sabe quantos meses mais...
E finalmente o electrico da Maria Emilia a passar junto ás nossas portas...
Obrigado pelo trabalho desenvolvido....
O sucesso avalia-se pelos resultados.
Recordo que avisei em devido tempo ( de viva voz ) que esta estratégia era errada....caros vizinhos.
Infelizmente eu estava certo.
E agora ? .......

António Viana 6 - 4 º Esq.

Anónimo disse...

Não resido na Rua Lopes de Mendonça mas o Sr. António Viana não diz qual foi a estratégia fundamentada que propôs, onde e quando.
Foi nos forum MST?
Apresentou-a em assembbleia municipal?
Estava certo em quê?
Esclareça os internautas se concordava ou concorda com a passagem do eléctrico da Maria Emília à ua porta e qual o contributo que deu para evitar ou para passar por lá.

Anónimo disse...

Embora por principio eu não devesse responder a um comentário de um vizinho que não se identificou, fá-lo-ei na convicção de que tal omissão se deveu a um mero esquecimento que terá certamente oportunidade de ser corrigido.
Devo então esclarecer que aparentemente não entendeu o teor do meu comentário anterior.
Eu pronunciei-me não sobre a minha concordância ou discordancia acerca do denominado "Metro" ter o traçado que se conhece ( o que nesta fase é perfeitamente irrelevante ) mas sim acerca da estratégia adoptada por quem a ele se opunha.
Tal facto, comuniquei-o em devido tempo de forma construtiva a alguem profundamente envolvido neste processo de contestação. Obviamente não o iria fazer em nenhum dos Forums que enumera como concordará.
Lamento que se tenham dispendido tantas energias para nada, como lamento que se continue a "bater no ceguinho" ou "chover no molhado".
Sabemos que as condições de execução da obra na Rua Lopes de Mendonça apresentam um desrespeito total pelos moradores muito mais grave do que o que se verificou noutros locais. Porque será ?
E agora vão continuar na mesma estratégia que aparentemente só tem intuitos politícos ?
Bem, pela minha parte tomei já medidas de defesa das condições de segurança dos moradores.
Sejamos pragmáticos.

António Viana

Anónimo disse...

Sr. António Viana
O seu comentário denota total insensibilidade para todas as pessoas que deram a cara, o seu suor e o seu tempo nesta luta. Porque não se tornou uma voz activa neste processo se considerava que não estava a ser tomada a melhor estratégia, porque não foi à luta? Desde pequeno aprendi que criticar é fácil, difícil é fazer melhor. O seu comentário é na minha opinião manifestamente infeliz. Infeliz pela desconsideração pelos seus vizinhos e por se esquecer de referir que apesar da passagem do metro pela sua rua foram conseguidas alterações que vão diminuir o impacto da passagem na sua rua.
Se existem lições a tirar tire você mesmo as suas, para a próxima intervenha activamente de viva voz pelo seu nome e em tempo útil, e não venha só agora expor o seu nome e as suas opiniões.

Anónimo disse...

por tudo que lemos no blog os moradores conseguiram a alteração do traçado do metro no Triângulo da Ramada, melhor dizendo que o Governo alterasse o traçado.
A srª Emília é que não foi honesta no cumprimento do que vinha exigindo a governantes e muito menos em relação ao que escreveu no Boletim Municipal nesse tempo.
Os moradores que deram a cara foram enganados por autarcas sem escrúpulos que não cumprem a palavra.
Que poderemos dizer de pessoas tais...?
Dou meus parabéns aos moradores da Ramalha.

Anónimo disse...

Esqueci-me só de referir que os ditos activistas anti triângulo da ramalha conseguiram alterar de facto o traçado da sua rua, não se lembra?. O problema foi que esta alteração não agradou a certos interesses camarários/económicos que fazendo uso da lei do mais forte resolveram ignorar uma decisão oficial e levar a obra em frente pela sua rua. Reconheça a luta dos seus vizinhos, ficava-lhe melhor

Anónimo disse...

Estamos em Portugal e já há 150 anos era assim, quando do início do caminho de ferro (Lisboa, Carregado)...

Jurava então o Rei D. Pedro V:

"Na via-férrea considerada por qualquer dos múltiplos aspectos pelos quais é permitido encará-la, está a salvação económica do país.".

Juram agora os (i)rresponsáveis da CMA:

O futuro já chegou a Almada...

Futuro de que?
De miséria para o pequeno comércio;
De desprezo pelos elementares direitos dos cidadãos;
De desrespeito pelos compromissos assumidos;
Enfim, de tudo o que seria impensável que acontecesse num regime dito democrático do pós 25 de Abril.

Hoje, tal como há 150 anos, a obra não anda, os custos derrapam,num clima de corrupção e incompetência...

Se assim não é como pode entender um humilde cidadão pagador de impostos que não tenha sido aceite a solução mais económica proposta pelos moradores?

Como poderia entender um qualquer cidadão que, depois de estudos comparativos efectuados, por exemplo entre a Ota e Alcochete (Rio Frio), um qualquer político, continuasse a insistir na Ota?

Não passaria de um "otário...".

Vem agora um morador da Rua Lopes de Mendonça, o Sr. António Viana, afirmar que a estratégia não foi a mais correcta.

Qual razão que o levou a não colaborar ajudando a corrigir os erros de estratégia eventualmente cometidos pelos moradores seus vizinhos quando, de forma transparente e com muitas horas do seu trabalho estudaram e apresentaram uma proposta de alteração ao traçado?

Não se limitaram a criticar, por criticar, documentaram-se devidamente e apresentaram uma proposta concreta, a SOLUÇÃO 5, fazendo-o de forma crítica sim, mas construtiva. Apresentaram uma solução bem fundamentada e estudada que, como se veio a demonstrar, era tecnicamente viável e até bastante mais economica, como o estudo comparativo feito pelo Governo veio a demonstrar...

Mas voltemos ao presente e sejamos então pragmáticos.

Podem agora os moradores, enganados escandalosamente pelos seus irresponsáveis autarcas, contar com as medidas que que o Sr. António Viana, diz ter tomado ao afirmar, e passo a citar:

"Bem, pela minha parte tomei já medidas de defesa das condições de segurança dos moradores."

Vale mais tarde que que nunca.

Caro Sr. António Viana, se puder ajudar, DIVULGANDO as medidas que tomou na defesa das condições de segurança dos moradores, por favor faça-o. Todas as ajudas serão poucas...

Os moradores agradecem, especialmente os mais idosos que todos conhecemos...

Haja quem os defenda, pois, como todos sabemos, a justiça é forte para os fracos e fraca para os fortes...

Acaso já esqueceram que alguns dos moradores empenhados na defesa dos seus mais elementares direitos, "pagaram" a sua participação cívica e voluntariosa com mais de um ano de TIR (TERMO DE IDENTIDADE E RESIDÊNCIA)?

É assim mesmo o povo tem de ser "educado"...

Para quem não sabe, aquela medida de coação mínima, como COAÇÃO que era, impediu o cidadão de se ausentar da sua residência por períodos superiores a oito dias. Quando o fez, teve de ir ao "beija mão" de quem ditou tal medida, como se de um qualquer criminoso se tratasse...

Assim têm sido tratadas as participações desinteressadas dos cidadãos...

Voltando agora à história (que se repete)e ao caminho de ferro, desta vez, relativamente à Linha do Leste...

Passo a citar a Revista Única, do Semanário Expresso, edição de 12 de Janeiro de 2008:

"Poucos meses antes da viagem inaugural na Linha do Leste e perante o estado calamitoso da empreitada, a Câmara dos Pares aprovou um inquérito parlamentar. Mas os inquiridores tiveram de se defrontar com a «comissão gerente» da Companhia dos Caminhos de Ferro, «que não se julgava obrigada a responder oficialmente à investigação».
Quando, finalmente, os responsáveis da Companhia aceitaram responder, a coisa embatucou logo na primeira pergunta: «Consistia em saber se, depois da interrupção dos trabalhos por parte dos empreiteiros, as obras eram ali dirigidas pelo Governo ou pela Companhia. A este quesito, porém, com grande surpresa da comissão de inquérito, os membros da comissão gerente declararam que não se achavam habilitados a responder».Fim de citação.


DEPOIS DA PARAGEM DAS OBRAS DO MST (imposição da CMA) QUEM MANDOU AVANÇAR E POR ONDE?

QUEM MANDA EM ALMADA?

MEU DEUS, NINGUÉM VÊ ESTAS COINCIDÊNCIAS?

Não aprendemos mesmo nada nos últimos 150 anos...

residente disse...

Não vou tecer quaisquer considerações sobre alguns comentários aqui expressos que respeito, como posição de quem os fez relatiavamente ao problema que este blogue tem vindo a tratar há mais de um ano e em que tem estado envolvido um grupo de moradores da rua Lopes de Mendonça, uns dando mais ou menos tempo à causa de acordo com as suas disponibilidades mas todos interessados em defender interesses comuns.
Como administrador deste blogue e enquanto morador da Rua Lopes de Mendonça envolvido no assunto, não como resposta, não posso deixar de citar este excerto de uma colectãnea de textos sobre cidadania. Este texto é Dalmo Dallari:

" Todos os indivíduos têm o dever de participar da vida social, procurando exercer influência sobre as decisões de interesse comum. Esse dever tem,sobretudo, dois fundamentos: em primeiro lugar, a vida social, necessidade básica dos seres humanos, é uma constante troca de bens e de serviços, não havendo uma só pessoa que não receba alguma coisa de outras; em segundo lugar, se muitos ficarem em atitude passiva, deixando as decisões para outros, um pequeno grupo, mais actuante ou mais audacioso, acabará dominando, sem resistência e limitações.
Não é raro que as pessoas se recusem a exercer seu direito de participação, sendo vários os motivos da recusa...
Há os que não procuram exercer plenamente seu direito de participação política e se limitam a cuidar dos assuntos de seu interesse particular imediato dizendo que não gostam de política ou que não entendem nada disso. Acham que esse é um assunto para "políticos". Essa atitude revela inconsciência, demonstra grande alienação, pois quem tem os olhos abertos e enxerga a realidade percebe que não existe a possibilidade de fazer completa separação entre assuntos particulares e os de interesse público. Todo o indivíduo exerce alguma influência sobre o meio social em que vive e sofre influência desse meio por mais que procure isolar-se."

Dizia Will Durant (1885-1981):
" A máquina política triunfa porque é uma minoria unida contra uma maioria dividida"

Anónimo disse...

Durante o último ano, houve momentos em que se sentiu um certo clima de intimidação que, vejo agora, terá coincidido com o período de sujeição ao TIR.
Estou certo?
Seria um tópico interessante a ser divulgado por este meio.Estou certo que muito contribuíria para verificar, indícios da existência, ou não, de subordinação do MP da comarca ao MP do Tribunal de Contas, por exemplo...

Anónimo disse...

"(...)Surgiu agora Garcia Leandro, militar respeitado e presidente do Observatório de Segurança. Passagens de um artigo de opinião publicado no Expresso:

"A promiscuidade entre o poder político e o económico é um facto e feito com total despudor. (?) A explosão social está a chegar. Vão ocorrer movimentos de cidadãos que já não podem aguentar mais o que se passa. (?)

Os sintomas são iguais aos que aconteceram no final da Monarquia e da I República"
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Sob pressão, o PS que chumbou Cravinho promete a criação, até ao Verão, de uma "entidade com autoridade para intervir na prevenção". Vai, obviamente, ficar tudo na mesma. Até um dia. "


http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=311036

Anónimo disse...

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=80819