Rua José Justino Lopes transformada em Ferrovia ou Vale Ferroviário José Justino Lopes por decisão da CMA e sua Presidente - imagem actualizada.
Neste Vale Feroviário, vão circular veículos auto pelo carreiro que se vê à esquerda na foto. paralelo à ferrovia, ainda em terra (não calcetado)
Reproduzimos hoje o comentário que visitante deste blog " José Mendonça " deixou no post "E Nada de Novo Trouxe", de 17/11/2007.
José Mendonça disse...
"O vereador não sabe como vão ficar as coisas na R. Justino Lopes.
Então porque estão a ser implantados os carris na mesma rua?
Será que os vão retirar posteriormente?
E os custos de uma e outra operações?
"Que o despacho da Srª Secretária do Estado dos Transportes não está a ser cumprido".
Isso sabemos nós. Então porque não se cumpre?
Será que a decisão dum membro do Governo é para ser desrespeitada por um vulgar presidente de câmara?
Será que um presidente de câmara está acima dum Secretário de Estado?
"A solução que está a ser implantada é a desejada pela concessionária por permitir maior viabilidade económica na exploração do MST "
Pudera!...Sem dúvida que deve ser. Isso também sabemos... Mas os seus interesses têm que estar acima dos interesses dos moradores?
O metro fez-se para servir os interesses de quem?
Se é para servir os interesses dos habitantes, como tanto se propala, a concessionária terá que se submeter às condições destes.
Não são os habitantes que têm de beneficiar nos lucros a concessionária em prejuízo deles próprios.
Ao construir o troço de linha de 400 metros pelas ruas Justino Lopes e Lopes de Mendonça, troço esse dispensável como foi provado, é estar a meter no bolso do empreiteiro 1 milhão e 200 mil euros.
Ora esse ganho ha-de trazer contrapartidas, como é óbvio.
E como se tem visto nas várias autarquias do país.Eu não quero crer que isso aconteça, mas...
Isto não nos cheira bem...
E deve ter um nome que não digo.
Esperemos porque estamos cá para vêr...
Novembro 19, 2007 7:47 PM
8 comentários:
Esgotou-se a imaginação? Entrámos numa de "flash backs" para recordar o ... pior? Já não há matéria nova?
É mesmo! Parece que já só dá mesmo para reproduzir comentários de outros ... ou de "outros"?
Este blog, não há tanto tempo quanto isso, tinha "estipal, esudos de opinião" marginais à matéria principal, ainda que sempre com ela correlacionados. Desapareceram! Porque será?
Tenho tantas saudades dessas "sondagens" ... Sério!
No meu comentário anterior a expressão "estipal," está, naturalmente, a mais.
E "esudos" deve ser lido estudos!
Há sempre alguém, pessoa(s) que ficam "nervosa(s)" e impacientes com a revelação das verdades.
Compreendemos que isto incomode...mas,tenham paciência porque a matéria não está esgotada, contrariamente ao que possa(m )pensar.
A falta de respeito pelos cidadãos e por compromissos publicamente assumidos por parte de algumas pessoas, assim como a sua falta de dignidade,enquanto autarcas é matéria muito importante e delicada que deve ser denunciada nesta espécie de democracia (representativa) em que nos meteram.
Não se irritem tanto com a divulgação de alguns comentários, porque no orgão de propaganda dos eleitos municipais que dá pelo nome de Boletm Municipal, não há lugar para vozes discordantes, é pago por todos os munícipes e está só ao serviço da aristocracia municipal.
Ora só votaram nesta minoria que domina Almada cerca de 20% dos eleitores inscritos!
Afinal que democracia é esta?
"Alguns" andam muito nervosos
PALAVRA DE MARCO AURÉLIO:
"O Metro Sul do Tejo (MST) custa em média 15 mil euros por dia".
Marco Aurélio lembrou oportunamente ao DN (Diário de Notícias) que, quem paga a factura é a concessionária, a Metro Transportes do Sul, mas esta será depois indemnizada pelo Estado, uma vez que o número de passageiros está muito aquém do previsto e não permite suportar tais custos - com cada carruagem a transportar uma média de quatro pessoas.
Quem havia de ser? A concessionária não pode correr qualquer risco no negócio...
Até dá vontade de chorar, quando olhamos para o destino dos nossos impostos...
Mais, esta fortuna diária tem como único objectivo servir para a "população se habituar e conhecer" o novo meio de transporte...
Sim, porque meter o CAMINHO DE FERRO, à bruta, dentro do tecido urbano de Almada pode ter os seguintes resultados:
Na rua de Lopes de Mendonça, com 23,50 metros de largura, medida entre as soleiras das portas, pretendem meter:
- O espaço canal do MST (com cerca de oito metros de largura);
- Duas faixas de rodagem (com larguras que não permitem uma qualquer ultrapassagem);
- Uma fila de estacionamentos, com oito lugares, imaginem, para mais de cem famílias (Não chegam para os idosos, grávidas, jovens mães com os fihos num braço e as compras noutro, deficientes, etc.);
- Dois "larguíssimos" passeios.
Assim, efectivamente, os moradores têm de se "habituar e conhecer", não só este "moderno" meio de transporte, mas os perigos que ele representa para a sua segurança e integridade física...
Para quando as campanhas televisivas, como as de TENERIFE (Senhores responsáveis, não acreditam? Informem-se... Um cidadão vale pela formação e informação que possui..)?
O perigo espreita e é muito grande...
Imaginem agora os seguintes exemplos:
Exemplo 1:
Num período de férias, um qualquer cão de província é abandonado pelo seu irresponsável dono na cidade onde o futuro está a chegar, Almada.
O bichinho vai ficar triste, nunca viu tanta confusão (de trânsito), não está habituado a ela (não conhece as passagens de peões, nem as passagens de peões "transformadas" em passagens de nível sem guarda), e, provavelmente, vai ser atropelado dentro de muito pouco tempo e seu futuro acaba logo ali...
Exemplo 2:
Imaginem um qualquer cidadão a chegar à cidade holandesa de Amesterdão.
Sabem qual o primeiro aviso que lhe fazem?
Tenha muito cuidado com os ciclistas e com as ciclovias, que fazem parte integrante dos passeios, estes separados apenas por cor uma cor diferente...
Se não tomar cuidado vai haver atropelo pela certa...
Conclusão a tirar:
Para que os moradores aceitem a integração no seu habitat de um elemento estranho, o MST, é preciso "educá-los"...
Tem morador que é "burro"... Para o "educar" (para que aprenda a ver os combois a passar) gastam-se diariamente 15.000 Euros, melhor 15.000 "Aéreos", VOAM diariamente do erário público... com esta facilidade toda...
Porque será que só em Portugal se fazem investimentos com "risco zero" para o investimento?
Se este procedimento fosse seguido de uma forma generalizada, quantos de nós não teríamos optado por uma "carreira" de empresário?
Já pensaram nisto?
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