domingo, novembro 25, 2007

O Escândalo do "Triângulo da Ramalha" ( II )

Rua José Justino Lopes transformada em Ferrovia ou Vale Ferroviário José Justino Lopes por decisão da CMA e sua Presidente - imagem actualizada.
Neste Vale Feroviário, vão circular veículos auto pelo carreiro que se vê à esquerda na foto. paralelo à ferrovia, ainda em terra (não calcetado)

Reproduzimos hoje o comentário que visitante deste blog " José Mendonça " deixou no post "E Nada de Novo Trouxe", de 17/11/2007.

José Mendonça disse... "O vereador não sabe como vão ficar as coisas na R. Justino Lopes.
Então porque estão a ser implantados os carris na mesma rua?
Será que os vão retirar posteriormente?
E os custos de uma e outra operações?
"Que o despacho da Srª Secretária do Estado dos Transportes não está a ser cumprido".
Isso sabemos nós. Então porque não se cumpre?
Será que a decisão dum membro do Governo é para ser desrespeitada por um vulgar presidente de câmara?
Será que um presidente de câmara está acima dum Secretário de Estado?
"A solução que está a ser implantada é a desejada pela concessionária por permitir maior viabilidade económica na exploração do MST "
Pudera!...Sem dúvida que deve ser. Isso também sabemos... Mas os seus interesses têm que estar acima dos interesses dos moradores?
O metro fez-se para servir os interesses de quem?
Se é para servir os interesses dos habitantes, como tanto se propala, a concessionária terá que se submeter às condições destes.
Não são os habitantes que têm de beneficiar nos lucros a concessionária em prejuízo deles próprios.
Ao construir o troço de linha de 400 metros pelas ruas Justino Lopes e Lopes de Mendonça, troço esse dispensável como foi provado, é estar a meter no bolso do empreiteiro 1 milhão e 200 mil euros.
Ora esse ganho ha-de trazer contrapartidas, como é óbvio.
E como se tem visto nas várias autarquias do país.Eu não quero crer que isso aconteça, mas...
Isto não nos cheira bem...
E deve ter um nome que não digo.
Esperemos porque estamos cá para vêr...
Novembro 19, 2007 7:47 PM

8 comentários:

Anónimo disse...

Esgotou-se a imaginação? Entrámos numa de "flash backs" para recordar o ... pior? Já não há matéria nova?

Anónimo disse...

É mesmo! Parece que já só dá mesmo para reproduzir comentários de outros ... ou de "outros"?

Anónimo disse...

Este blog, não há tanto tempo quanto isso, tinha "estipal, esudos de opinião" marginais à matéria principal, ainda que sempre com ela correlacionados. Desapareceram! Porque será?

Tenho tantas saudades dessas "sondagens" ... Sério!

Anónimo disse...

No meu comentário anterior a expressão "estipal," está, naturalmente, a mais.

Anónimo disse...

E "esudos" deve ser lido estudos!

residente disse...

Há sempre alguém, pessoa(s) que ficam "nervosa(s)" e impacientes com a revelação das verdades.
Compreendemos que isto incomode...mas,tenham paciência porque a matéria não está esgotada, contrariamente ao que possa(m )pensar.
A falta de respeito pelos cidadãos e por compromissos publicamente assumidos por parte de algumas pessoas, assim como a sua falta de dignidade,enquanto autarcas é matéria muito importante e delicada que deve ser denunciada nesta espécie de democracia (representativa) em que nos meteram.
Não se irritem tanto com a divulgação de alguns comentários, porque no orgão de propaganda dos eleitos municipais que dá pelo nome de Boletm Municipal, não há lugar para vozes discordantes, é pago por todos os munícipes e está só ao serviço da aristocracia municipal.
Ora só votaram nesta minoria que domina Almada cerca de 20% dos eleitores inscritos!
Afinal que democracia é esta?

Anónimo disse...

"Alguns" andam muito nervosos

Anónimo disse...

PALAVRA DE MARCO AURÉLIO:

"O Metro Sul do Tejo (MST) custa em média 15 mil euros por dia".

Marco Aurélio lembrou oportunamente ao DN (Diário de Notícias) que, quem paga a factura é a concessionária, a Metro Transportes do Sul, mas esta será depois indemnizada pelo Estado, uma vez que o número de passageiros está muito aquém do previsto e não permite suportar tais custos - com cada carruagem a transportar uma média de quatro pessoas.

Quem havia de ser? A concessionária não pode correr qualquer risco no negócio...

Até dá vontade de chorar, quando olhamos para o destino dos nossos impostos...

Mais, esta fortuna diária tem como único objectivo servir para a "população se habituar e conhecer" o novo meio de transporte...

Sim, porque meter o CAMINHO DE FERRO, à bruta, dentro do tecido urbano de Almada pode ter os seguintes resultados:

Na rua de Lopes de Mendonça, com 23,50 metros de largura, medida entre as soleiras das portas, pretendem meter:

- O espaço canal do MST (com cerca de oito metros de largura);
- Duas faixas de rodagem (com larguras que não permitem uma qualquer ultrapassagem);
- Uma fila de estacionamentos, com oito lugares, imaginem, para mais de cem famílias (Não chegam para os idosos, grávidas, jovens mães com os fihos num braço e as compras noutro, deficientes, etc.);
- Dois "larguíssimos" passeios.


Assim, efectivamente, os moradores têm de se "habituar e conhecer", não só este "moderno" meio de transporte, mas os perigos que ele representa para a sua segurança e integridade física...

Para quando as campanhas televisivas, como as de TENERIFE (Senhores responsáveis, não acreditam? Informem-se... Um cidadão vale pela formação e informação que possui..)?

O perigo espreita e é muito grande...

Imaginem agora os seguintes exemplos:

Exemplo 1:

Num período de férias, um qualquer cão de província é abandonado pelo seu irresponsável dono na cidade onde o futuro está a chegar, Almada.

O bichinho vai ficar triste, nunca viu tanta confusão (de trânsito), não está habituado a ela (não conhece as passagens de peões, nem as passagens de peões "transformadas" em passagens de nível sem guarda), e, provavelmente, vai ser atropelado dentro de muito pouco tempo e seu futuro acaba logo ali...

Exemplo 2:

Imaginem um qualquer cidadão a chegar à cidade holandesa de Amesterdão.

Sabem qual o primeiro aviso que lhe fazem?

Tenha muito cuidado com os ciclistas e com as ciclovias, que fazem parte integrante dos passeios, estes separados apenas por cor uma cor diferente...

Se não tomar cuidado vai haver atropelo pela certa...

Conclusão a tirar:

Para que os moradores aceitem a integração no seu habitat de um elemento estranho, o MST, é preciso "educá-los"...

Tem morador que é "burro"... Para o "educar" (para que aprenda a ver os combois a passar) gastam-se diariamente 15.000 Euros, melhor 15.000 "Aéreos", VOAM diariamente do erário público... com esta facilidade toda...

Porque será que só em Portugal se fazem investimentos com "risco zero" para o investimento?

Se este procedimento fosse seguido de uma forma generalizada, quantos de nós não teríamos optado por uma "carreira" de empresário?

Já pensaram nisto?